Parada obrigatória

Uma viagem pelos nossos propósitos, relações e mente!

O que foi falado no Plenae em setembro

30 de Setembro de 2021


O mês da primavera chegou, trazendo um jardim de conteúdos profundos para você imergir nos 30 dias que se passaram. Em setembro, demos continuidade a nossa sexta temporada do Podcast Plenae, que deu início lá no finalzinho de agosto, lembra? 

O empreendedor social Eduardo Lyra foi quem abriu alas, representando o pilar propósito, ainda no mês passado. Para honrar sua história, tão inspiradora e cheia de propósito, fomos investigar o que significa a palavra IKIGAI. O termo significa “razão de viver” e vem de um complexo de ilhas ao sul do Japão que, não por coincidência, é uma blue zone, ou seja, abriga uma alta quantidade de centenários. 

Isso porque por lá, em Okinawa, a busca por essa “razão de viver” é incentivada desde sempre e há inclusive métodos e dicas para se alcançá-la. Mas por que ter um propósito é tão importante? Contamos ainda no mesmo artigo

 
Na semana seguinte, nos emocionamos com a linda história de amor de Daniela Mercury e sua esposa, Malu, representando o pilar Relações. Permitir-se ouvir o seu coração e dar vazão aos seus sentimentos foi não só um ato de coragem, mas também de liberdade - tão potente que inspirou todos ao seu redor e levou a palavra do afeto ainda mais longe.

Sabemos que as nossas relações, sejam elas quais forem, são de suma importância para uma vida com qualidade. Tanto que elas compõem um dos nossos 6 pilares Plenae. Mas verdade seja dita: nem sempre elas estão solidificadas o bastante. As conexões humanas são complexas e, por vezes, precisam de manutenção. Como fazer isso? Demos algumas dicas que podem te ajudar nesta matéria. 

 
E já que é pra falar de tudo que é belo, que tal conhecer um pouco mais da história de Eduardo Kobra? O muralista mundialmente conhecido por suas artes coloridas e em altas escalas representou o pilar Contexto e contou ao Plenae um pouco de sua infância, marcada pela falta de acesso e de dinheiro. De pichador a artista internacional, é impossível não sair diferente depois de ouvir a sua história.

E ela nos instigou a fazer a seguinte pergunta: quais são os efeitos da arte em nosso cérebro? Nesta matéria, contamos como esse órgão que opera como uma verdadeira máquina recebe os estímulos de obras como a de Kobra - dentre tantas outras - e quais são os seus benefícios em nossa mente. 

Falando em mente, demos continuidade ainda em setembro ao nosso Podcast com Sandra Chemin, representante desse pilar. A empreendedora e palestrante fecha o mês contando como os caminhos de sua vida mudaram drasticamente, e como isso foi fundamental para a sua evolução. De uma rotina insana para se lançar (literalmente) ao mar, ela hoje tem como meta ajudar outros a recalcular suas rotas também.

Ao longo de sua narrativa, Sandra nos conta que uma de suas principais características que a levaram sempre tão longe no mercado de trabalho foi esse "enxergar mais longe”, ser fora da caixinha. Essa criatividade, que parece estar em crise nos tempos atuais, foi a pauta do nosso último conteúdo relacionado do mês, onde entrevistamos um especialista para entender, por exemplo, como ser mais criativo. 

Como sempre, também tivemos o desafio do Plenae (a)prova! Em 30 dias, testamos o livro de James Dean, “Hábitos Atômicos”, em uma tentativa de abandonar hábitos ruins e adotar novos bons de forma mais objetiva e simples. Convidamos nossos seguidores a embarcar em mais uma dessas e dividimos todos os domingos nossas impressões nos stories. Será que foi aprovado? Você descobre aqui, no nosso Diário de Bordo

A gente já começa a se despedir, mas não sem antes te contar, em primeira mão, uma novidade incrível: o Plenae, em parceria com a XPeed, escola de educação financeira do grupo XP Inc., criou o curso abordando o tema "Prosperidade". Com objetivo de narrar experiências e provocar reflexões, Abilio Diniz conta sobre sua trajetória e convida os mentores Geyze Diniz, Alexandre Kalache e Thiago Godoy, que abordarão temas fundamentais e muito importantes para uma vida plena e com mais qualidade. Fique atento às próximas divulgações sobre o curso em nossos canais.

Por fim, finalizamos a nossa newsletter com mais um convite especial. Inscreva-se no III simpósio internacional de bem-estar: cultivando o bem-estar pessoal e social. O evento é online, acontece no dia 1 de outubro e é uma realização do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP). 

E tem mais: esse ano, o Plenae é um dos apoiadores desta edição! Você pode fazer sua inscrição aqui. Esperamos você e nos encontraremos por aqui no próximo mês. Até! 

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Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: Neire Lapa Claro e o valor da independência e do aprendizado

Às vésperas de completar 86 anos, a representante do Sudeste faz um balanço de sua própria longevidade e encara a independência como principal triunfo

10 de Outubro de 2020


Longevidade, para Neire Lapa Claro, não é exatamente um tema inédito. Não só por estar com 85, às vésperas de completar 86, mas porque chegar até mais longe foi conquista corriqueira de sua extensa - e muito amada - família. “Tenho uma prima que chegou aos 100 anos e outras que são primas octogenárias. Mesmo minha mãe também tinha 86 mas, não fosse o Alzheimer, tinha potencial de ir além. Minha tia já tem 102” conta Neire.

Nascida em Bica de Pedra - que hoje chama-se Itapuí - o pequeno município próximo à Jaú, no interior do Estado de São Paulo, possui uma singela população de pouco mais de 13 mil pessoas. Sob um espectro macro, Neire e sua longeva família se enquadram em um padrão que vem sendo observado no mundo e já encontra números expressivos na sua região.

No estado de São Paulo, 15,7% de seus habitantes têm mais de 60 anos e deve aumentar até 2034 , quando o número de idosos será idêntico ao número de jovens de até 15 anos. A região Sudeste, onde localiza-se o estado, conta com mais de 36 mil idosos. Ela, aliás, é a segunda região com mais maduros no país, o equivalente a 16%, e só perde para a região Sul.

Hoje, Neire reside na cidade litorânea de Santos, onde morou por anos com o seu falecido marido. Coincidência ou não, Santos é também a cidade com mais idosos no país, segundo um estudo da consultoria Macroplan. Tudo parece se conectar e soprar a favor para que ela alce voos ainda mais altos e longos.

Essa vontade de estar presente e continuar em movimento pode ser o segredo de tantos recordes reunidos em uma só família - ou, ao menos, o de Neire. Ela afirma que é preciso se manter “xereta” na vida e se adaptar para viver o melhor possível dentro de uma situação possível.

“Se você chega a uma certa idade e para, o mundo segue e você fica, os outros tem que te levar. Daí você não dá conta de enfrentar o resto que vem pela frente, e nunca se sabe o quanto vem. Por isso é preciso continuar aprendendo, desenvolvendo sua capacidade e ‘xeretando’” comenta.

Mas, ao longo da conversa, ficou perceptível que Neire não adotou essa postura de exploradora somente agora, na maturidade. Desde os tempos da juventude, sobretudo em sua trajetória profissional, a hoje matriarca de 4 filhos e 4 netos explorou todas as oportunidades que a vida lhe apresentou desde cedo.

“Estudei o curso normal para ser professora, que era esperado de todas as mulheres da minha época. Mas, quando tentei dar aula, percebi que nunca seria boa nisso. Então fiquei de olho em editais de concursos para serviços extras, mas eles exigiam competências que eu não tinha - como a datilografia, por exemplo” conta.

Mas Neire não parece do tipo que se intimida com os desafios que cruzam seu caminho. Esse, o primeiro de muitos, não lhe assustou. “Fiz o curso de datilografia e me inscrevi em diferentes lugares. Passei em 3 de uma vez só, mas optei por seguir no SENAI, onde trabalhei por 7 anos trabalhando com burocracia e aprendendo a muito. Até aprender a fazer concorrência para comprar material para serviços de obra eu aprendi. Cheguei no ponto alto onde as mulheres chegavam, dali pra frente era só homem” orgulha-se.

Para ela, ter nascido e crescido em Bica de Pedra influenciou positivamente principalmente no que concerne às relações familiares, que cultiva e valoriza até hoje. “Eu voltei muito pra lá, mesmo depois que saí e ainda volto. Então não deixei completamente a cidade, continuei tendo a influência dela e da família que morava lá, tínhamos laços muito estreitos. Pensando sobre isso, acho que a influência não é tanto do lugar, mas da família que ali residia. E eu me sinto muito bem quando visito, parece que nunca sai” diz.

Essa conexão tão íntima com os seus faz parte de quem Neire foi e é, e refletiu em muitas de suas características - como o desejo de formar a sua própria família, por exemplo. Mas, apesar desse apego, ela nunca deixou sua independência de lado. Independência, aliás, que desenvolveu com a vida e suas necessidades, e que valoriza muito até hoje.

“Eu aprendi que a gente tem que ser independente, pensar com a própria cabeça, porque se eu ficasse esperando encontrar com a minha mãe para resolver o problema, eu jamais teria conseguido. Meu marido viajava o tempo inteiro eu ficava sozinha, havia coisas que tinham que ser resolvidos na hora, e assim foi” conta. “Vivi 56 anos com ele, tive muita influência do modo dele de pensar, mas também tinha o meu. E o que passamos para nossos meus filhos foi exatamente o que queríamos passar, sem grandes interferências familiares”.

Para ela, tanto olhar para o passado quanto para o futuro se resumem em uma só palavra: aprendizado. “Para o meu eu de 30 anos atrás, eu diria ‘você ainda não aprendeu tudo, todo dia estamos aprendendo alguma coisa e você tem que estar aberta para isso’. E para os jovens que estão chegando, eu diria ‘você tem que aprender, analisar, deixar sempre para pensar um pouco porque na hora você está com aquilo quente na cabeça e não consegue ter um raciocínio certo’”.

Em um último balanço, Neire nos presenteia com um sorriso sereno e diz não se arrepender de nada. Com o seu habitual ar sábio, de quem é capaz de desvendar parte dos segredos do universo, ela revela esperar do futuro uma sociedade menos egoísta e individualista, e diz que nada pode valer mais do que o amor e a nossa própria consciência.

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