#PlenaeApresenta: Pedro Pacífico e os livros como portas

Mergulhe na história de descobertas e autoaceitação do influenciador digital Pedro Pacífico, representando o pilar Mente.

1 de Abril de 2024



O autoconhecimento é uma jornada fundamental para as nossas vidas, mas isso não quer dizer que seja uma tarefa fácil. E, para alguns de nós, pode ser ainda mais desafiador. O influenciador Pedro Pacífico sabe disso melhor do que ninguém. Representando o pilar Mente na décima quinta temporada do Podcast Plenae, ele começa o seu relato lembrando dos dias que o marcaram para sempre: a escola. 


“Quando eu era criança, quase não se falava de bullying. Era comum ver os estudantes sendo insultados. Quem de alguma forma saísse do padrão esperado, pelo motivo que fosse, podia ser vítima de ofensas. Se eu escapei do bullying, foi porque eu vigiei o meu comportamento o tempo inteiro”, conta.


Mas, por qual motivo fariam bullying nele? “Desde pequeno, eu fui percebendo que eu gostava de coisas que a sociedade rotula como femininas”, revela. A aversão aos esportes considerados masculinos, a proximidade com gostos daquilo que era considerado “de menina”, tudo isso a longo prazo foi se tornando um fardo pesadíssimo para qualquer um carregar, sobretudo para um adolescente.


“Pode parecer exagero, mas quando você está numa situação de vulnerabilidade e não tem maturidade para impor seus interesses, pequenos gatilhos causam muito sofrimento no dia a dia”, diz. 


Foi nesse mesmo período que Pedro, internamente, ia se dando conta de que essa sensação de ser diferente estava ligada à sua sexualidade. Saber disso não facilitou o processo, ao contrário, tornou tudo mais real e difícil. “A partir daí, eu vivia num estado de alerta constante, como se eu guardasse um segredo muito valioso, que a qualquer momento pudesse ser descoberto. (...) Eu comecei a mutilar os meus gostos, pra me encaixar nos padrões sociais. Com o tempo, eu já nem sabia o que era a minha personalidade e o que era uma imagem construída para me camuflar na multidão”, desabafa. 


O bloqueio era tanto que nem mesmo para o seu terapeuta da época ele revelava suas verdadeiras angústias e dúvidas. Passou então a transferir todo esse mal-estar para sua escolha vocacional e acabou entrando no curso de Direito em uma universidade pública, ambiente plural e que abraça a diversidade e estimula o pensamento crítico. 


Não foi de um dia para o outro que Pedro entrou nesse mesmo compasso. No começo, ele ainda repetia os velhos preconceitos aos quais ele fora exposto ainda mais novo, na intenção de se esconder por trás deles e não levantar nenhuma suspeita. Nem mesmo sozinho em um intercâmbio em Paris ele foi capaz de se libertar dessas amarras, mas toda essa dor psíquica passou a interferir no físico.


Suscetíveis enjoos sem causa aparente o trouxeram de volta para o Brasil e para o início daquilo que seria sua nova vida - agora, com a presença da literatura. “Passei por uma fase de recolhimento. Foram meses pra conseguir encontrar uma medicação que conseguisse controlar as minhas crises de ansiedade. Os livros passaram a ter um papel muito mais importante na minha vida nessa época. Eles me davam uma sensação de aconchego, de segurança”, relembra. 


“Os livros foram grandes companheiros e uma importante ferramenta pra melhorar a minha saúde mental. Eu nunca estava sozinho com um livro nas mãos. A leitura também significava um momento de relaxamento, como uma meditação. Enquanto eu lia, conseguia focar na narrativa e esquecer um pouco os pensamentos que perturbavam a minha mente. Antes de mergulhar na literatura, eu achava que ninguém ia entender aquele aperto que eu sentia no peito. Quando eu me deparei com personagens que descreviam as mesmas dores e angústias, entendi que eu não era o único a sofrer”.


O resto da história de como Pedro finalmente se assumiu e verbalizou aquilo que lhe amarrava e lhe era tão caro você confere no episódio completo, disponível no Spotify e também em plenae.com. Aperte o play e inspire-se!

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Parada obrigatória

Os primeiros mergulhos do ano

O que foi falado no Plenae em janeiro

1 de Fevereiro de 2024


Os primeiros mergulhos do ano
Os primeiros mergulhos do ano
Ah, nada como os ares frescos de um ano que acabou de começar! O clima de renovação está no ar e todos à nossa volta estão cheios de gás para colocar os seus planos em prática, em um movimento que é contagiante. Pensando nesses ventos positivos, dedicamos o mês de janeiro a trazer assuntos que pudessem contribuir de alguma forma. 

Por aqui, passaram temas como saúde mental, reconexão com os filhos, como colocar suas metas em prática e muito mais! Já estamos prontos para receber o mês da folia, que é fevereiro, e com um spoiler muito especial: já estamos preparando a próxima temporada do Podcast Plenae!  
Aperte o pause 
Sempre sugerimos “aperte o play” por aqui, seja em um novo episódio do Podcast Plenae ou em algum plano que pode estar só esperando o chute inicial. Mas, às vezes, tudo o que precisamos é de um pause. Como saber quando o seu cérebro está pedindo por essa pausa? Te contamos por aqui os sinais de alerta! 
Nova personalidade 
Para além do meme “qual personalidade vou escolher para essa situação”, há um estudo científico que diz: há personalidades que realmente podem te ajudar. Mas no quê, exatamente? E quais são elas? São cinco, para sermos mais exatos, e em algum nível, elas podem ser “forçadas” para acontecer. Entenda mais sobre o tema!   
Hablou! 
É preciso falar sobre saúde mental - isso já é um fato consumado. Mas, mais ainda, falar com as novas gerações. Os jovens atuais vivem uma situação sem precedentes: nasceram e cresceram diante de telas, que já sabemos ser potencialmente prejudiciais para as emoções. Como acessá-los então? Veja mais! 
Não me deixe esquecer… 
… Que o melhor lugar do mundo é aqui e agora. Quando pensamos em gratidão, costumamos pensar grande e nos esquecemos de olhar para o que verdadeiramente compõe os nossos dias: as miudezas. No dia da gratidão, pensamos sobre a atitude que é ser grato perante a vida sempre. Inspire-se! 
Comer para viver 
E não viver para comer. Esse deve ser o lema que norteia a nossa alimentação: ingerir aquilo que é de verdade e até nos sentirmos satisfeitos. Mas, para algumas pessoas, isso pode ser tarefa difícil, pois sofrem da chamada compulsão alimentar. Conversamos com um especialista para entender os sinais e o que fazer a respeito! 
O caminho das metas 
A sensação de dar um check satisfatório em uma meta é indescritível, mas o caminho até lá pode ser tortuoso. Nesse começo de ano, conversamos com uma neurocientista para entender melhor como traçar metas possíveis e, assim, realizá-las antes do ano acabar. É melhor começar ainda em janeiro! 
Recalculando a rota 
E pensando nas metas, é impossível não falar deles: os hábitos! Como mudá-los? Por que isso é importante? Separamos seis dicas baseadas em conteúdos anteriores que já rolaram aqui pelo Plenae, mas que valem a pena serem revividos. Afinal, é sempre tempo de buscar sermos a nossa melhor versão.  
O que eu estava falando?  
Você já esqueceu o que estava falando ou teve dificuldade para lembrar o nome daquele ator? Isso é normal, afinal, o nosso cérebro não dá conta de armazenar a quantidade massiva de informações que trazemos para ele todos os dias. Mas quando o nosso esquecimento se torna preocupante? Te contamos aqui! 
Aquece e alonga 
Estica e sua. Para na pose enquanto transpira. Foco e concentração com os aquecedores ligados: esse é o hot yoga, o exercício queridinho do momento. Conversamos com uma praticante e dois instrutores diferentes para entender qual é a diferença dessa modalidade e seus benefícios específicos!
 
A positividade menstrual 
Você já ouviu falar nesse termo? É o nome que se dá ao movimento que busca  quebrar tabus e estigmas associados à menstruação, buscando encorajar conversas abertas e saudáveis sobre o ciclo menstrual e, assim, mudar culturalmente como encaramos esse período tão natural quanto qualquer outro. Te contamos mais no post completo.
Oração para o verão 
Um mês já se passou e dois meses estão por vir, preenchidos com dias quentes e chuvas fortes - nada morno, nada pouco, pois é a intensidade que rege essa estação. Estamos falando do verão, que desagrada alguns e encanta outros, mas que jamais passa despercebido. Inspire-se com a nossa crônica temática! 
Fazendo as pazes 
A parentalidade é recheada de momentos lindos e boas memórias. Mas os desafios, é claro, são igualmente presentes. Pais e mães, todos os dias, passam por situações que geram ruídos na comunicação e criam rusgas na relação. Esses afastamentos, apesar de normais, têm solução - e te trouxemos dicas aqui.  
A juventude que ora 
A religião evangélica mora no imaginário popular de muitos como seguidores fervorosos e, porque não, mais velhos. Mas, há uma nova leva de jovens que têm buscado se atrelar ao dogma, deixando antigos preconceitos no lugar onde eles pertencem: no passado. Conheça mais desse movimento aqui
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa 
Trabalho e propósito podem sim caminhar juntos, mas nem sempre essa é a realidade. Pode ser que, em algum momento, você apenas se conforme com uma função mais mecânica e busque significado em outras coisas na sua vida. E não há nada de errado nisso! Afinal, faz sentido atrelar missão e profissão? Leia mais! 
Pode vir carnaval, um pouco mais de verão e um mês sazonalmente mais longo: estamos preparados para te receber, fevereiro, e como sempre, com conteúdos cujo objetivo é sempre nos levar adiante, para um lugar individual maior e melhor. Nos vemos por lá? 

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