Como o nascimento de um filho especial pode transformar a vida de sua família? Henri Zylberstajn explica em um relato emocionante
22 de Junho de 2020
O primeiro convidado do podcast Plenae, "Histórias para Refletir", é Henri Zylberstajn. Pai de três filhos, o engenheiro civil e leiloador profissional atingiu um patamar de sucesso na sua profissão, mas encontrou mesmo o seu propósito de vida dentro de casa. Foi após o nascimento de Pedro, seu caçula, que Henri se tornou pai de uma criança com Síndrome de Down. Esse acontecimento inesperado mudou o rumo de sua vida e a forma como a qual ele enxergava o mundo ao seu redor. Hoje, Henri fundou a ONG Serendipidade, que visa levar informação e apoio a projetos voltados à causa da Síndrome de Down, além de tocar uma conta no Instagram dedicada a mostrar o cotidiano da família. Seu objetivo com essas duas iniciativas é fazer com que as pessoas abram os olhos para essa outra realidade sem ter que necessariamente passar por isso, levando mais empatia e conhecimento para seus seguidores. Para ele, "Diversidade nada mais é do que a liberdade que as pessoas tem de viver como elas são ou como elas querem ser". Ouça o primeiro episódio e inspire-se.
Na décima quarta temporada do Podcast Plenae, conhecemos os aprendizados que uma experiência de quase morte traz em Espírito.
27 de Novembro de 2023
A compreensão do que é sagrado é tão subjetiva que
diferentes narrativas acerca do tema surgem através dos séculos: é o que
chamamos de religião. Mas, ultrapassando qualquer literatura do assunto, as
experiências individuais são intransponíveis e potentes de uma forma que
nenhuma história poderia ousar ser.
E é sobre isso que iremos refletir ao longo do terceiro episódio da décima
quarta temporada do Podcast Plenae. Representando o pilar Espírito, Aline
Borges começa o seu relato com descrições precisas do que viria a ser os
primeiros sintomas da Síndrome Guillain-Barré, uma condição rara, mas
extremamente súbita e severa.
Mal-estar, dormência e um desmaio: depois de idas e vindas do hospital e alguns
diagnósticos errados, Aline entrou em coma e só acordou 12 dias depois. “A
primeira coisa que eu pensei, foi: “Eu
não morri”. Eu tentei me mexer e não consegui. O suor escorria de tanto esforço
que eu fazia pra mover qualquer parte do corpo. Não mexia nada, nem um dedo. Aí
que eu fui começando a me situar”, relembra.
“A síndrome de Guillain-Barré não afetou a minha mente. Eu não conseguia me
mexer, mas a cabeça não parava um minuto. Eu sou agitada, faladeira, tô sempre
em movimento. E, de repente, tava presa no meu próprio corpo. Foi a maior sensação
de impotência que eu já senti na vida. Eu me sentia refém de mim mesma! O que
me ajudou nessa hora foi a fé. Se eu não acreditasse em Deus, eu acho que eu
tinha pirado. A oração é a arma mais poderosa que a gente tem, e ela é de graça.
Eu orava muito”, conta.
Uma vez cravado o diagnóstico, começaram os procedimentos para que ela pudesse
ter alta. O que ela não poderia prever é que, em um desses momentos, seu
coração pararia por pouco mais de um minuto contados no relógio, mas uma
eternidade diante da experiência que ela viveu: a experiência de quase morte,
ou EQM, como é conhecida.
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