#PlenaeApresenta: Fernanda Fabris e a adoção como missão

Apresentamos a influenciadora Fernanda Fabris, representante do pilar Relações na décima segunda temporada do Podcast Plenae

4 de Julho de 2023



“Todos os dias eu vejo famílias que entram com processo adotivo com a intenção de fazer uma caridade. O problema é que, com essa mentalidade, esses adultos vão esperar um senso de gratidão em troca. E a criança ou o adolescente não tem nem maturidade cerebral para ser grato. É um erro pensar que as crianças precisam ser salvas. Elas só precisam ter pais e mães. Elas precisam de amor”. 

É com essa potente fala que Fernanda Fabris finaliza a sua linda narrativa sobre maternidade e devoção. No último episódio da décima segunda temporada do Podcast Plenae, mergulhamos nas Relações, mais especificamente na família de Fernanda. 

A vontade de adotar sempre habitou seu íntimo, mas por muitos anos ficou adormecida em prol de uma gravidez que não acontecia. Foi em uma primeira pesquisa, ainda em territórios digitais, que ela se deparou com a foto daqueles que seriam seus filhos. 

A primeira dificuldade foi convencer os outros de que não era loucura adotar 4 crianças de uma vez só e que não era loucura já considerá-los seus filhos ainda nos primeiros contatos. A segunda dificuldade, é claro, foi perceber que a conexão criada no campo das ideias mudava de figurino quando se tornou a rotina do dia a dia real. 

Fernanda nos emociona ao falar, sem rodeios, as dificuldades por trás da maternidade adotiva e quais foram seus caminhos para de fato superá-las. Ao não maquiar uma situação tão delicada e específica, ela ajuda outras mães que podem estar passando por isso e não se sentem acolhidas, mas sim, culpadas. 

Para ela, “quem tem que fazer dar certo é o pai e a mãe, não o filho”. E essa é a virada de chave necessária para entender que aquela criança está em formação e ainda não possui os mecanismos internos necessários para compreender as novas dinâmicas. Além disso, existe ali um passado prévio que deve ser respeitado e levado em consideração.

Prepara-se para se emocionar com essa jornada no último episódio da décima segunda temporada do Podcast Plenae. Aperte o play e inspire-se! 

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#PlenaeApresenta: Satyanatha e o amor como espiritualidade

Conheça a história do monge que entendeu, ainda muito jovem, como estamos tudo e todos conectados por uma mesma força.

27 de Setembro de 2021



Você tem encontros diários com a sua espiritualidade? Representando o pilar Espírito, Davi Murbach - hoje, mais conhecido como o monge Satyanatha - participa da sexta temporada do Podcast Plenae explicando o que, para ele, representa a verdadeira força da fé. 


Sua história se entrelaça com a de outras pessoas, e para ele, tudo está conectado. Começou com a sua avó, Carminha se compadeceu com as dores do jardineiro que trabalhava na mesma empresa que ela, que tinha um filho com problemas no fígado.


Ela então se prontificou a levá-los ao hospital sempre que fosse necessário, mas infelizmente, uma dessas viagens foi a última, pois o menino veio a falecer. Antes de seus minutos finais, Carminha ouviu um som que ainda não conhecia: a respiração tão específica que anuncia a chegada da morte. O que ela não sabia é que, pouco tempo depois, reconheceria essa mesma respiração em seu neto, que estava com meningite sem que ninguém soubesse, e salvaria sua vida.


“Se a minha avó não tivesse ajudado o menino Valmir, eu não estaria aqui contando essa história. Isso é a espiritualidade verdadeira. Tudo se conecta e tem um motivo”, diz. Ao longo de sua vida, ele partilhou esse elo com a matriarca e frequentou diferentes igrejas. Se encontrou, pela primeira vez, já na faculdade, quando conheceu a meditação e o budismo. 


“Eu mergulhei no budismo e algo explodiu no meu coração. Eu me apaixonei pelo divino de maneira irreversível, ao ponto de ter dificuldade para lidar com o mundo concreto”, relembra. Esse mergulho irreversível na filosofia budista o fez abandonar a engenharia e seguir rumo a um monastério no Havaí, onde se tornou monge.


“Eu entrei em uma jornada que me levou a largar a carreira de engenharia para morar sete anos em um monastério. Me tornei monge e recebi o nome Satyanatha, que significa aquele que busca a essência, a verdade”, conta. Batizado com o nome que utiliza hoje, ele nunca mais olhou para trás e tem como missão de vida “manter uma vibração interna como se eu fosse uma vela acesa”, para então, partilhar essa chama com quem precisar.


“Aprendi que todas as religiões estão certas e também todas estão bagunçadas pela intervenção humana. Aprendi que a espiritualidade tem que ser vivenciada, não doutrinada, que o divino tem que ser um divino que encanta, não que julga”, conclui. Preparado para se emocionar? Então aperte o play e inspire-se nesse lindo relato, disponível no seu streaming de preferência!

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