Parada obrigatória

#PlenaeApresenta: em casa com os Gil

Celebrando os 80 anos do patriarca da família, os Gil entram em turnê com direito a série gravada nos bastidores

3 de Julho de 2022


Que a família Gil é uma inspiração para o Plenae, isso não é nenhum segredo. Mais do que uma família de artistas sensíveis, Gilberto Gil é a prova de que é possível partilhar sonhos e projetos diferentes com os seus familiares. Contamos aqui neste artigo como todos juntos podem influenciar um pouco de cada um dos nossos pilares. 


Agora, voltamos a falar da família Gil por um motivo nobre: eles entrarão em turnê internacional, todos juntos pela primeira vez, chamado “Nós, Gente”. O acontecimento se dá bem próximo do aniversário de 80 do Gilberto Gil, o grande patriarca de todos. Foi dia 26 de junho que o artista, ovacionado nacionalmente, completou 8 décadas de vida e celebração.


A preparação para se lançarem aos palcos por todo o mundo foi registrada e virou documentário, disponível na Amazon Prime Video. “Em casa com os Gil” foi gravada na casa da família em Araras, região serrana do Rio de Janeiro, com direção de Andrucha Waddington, Pedro Waddington e Rebeca Diniz. 


O roteiro é de Hermano Vianna e a produção executiva é novamente de Andrucha, ao lado de Renata Brandão e Ramona Bakker. A equipe acompanhou os 27 familiares durante 15 dias. No doc-reality, iremos encontrar desde cenas comuns como as refeições em família, os ensaios e até episódios mais íntimos, como momentos de lembranças familiares.


“A gente acabou conseguindo fazer uma polaroid muito poderosa desse momento, retratando uma família que vai fazer o mundo pensar sobre o que é uma família”, diz Andrucha Waddington à Revista Gama. A ideia dessa excursão partiu da cantora Preta Gil, durante um dos períodos de isolamento da pandemia, em Petrópolis.


Esse momento de introspecção também estará nos registros, fazendo da série um documento completo que explora as alegrias da família, mas também as tristezas. “A gente tem nossos conflitos e questões, e eles são absolutamente naturais, discutidos na intimidade da família. O que cada um da sua geração passou, com relação a alguns preconceitos e opressões… Muita gente pode se identificar com a nossa história“, diz Preta, também à Gama.


Esse foi o segundo desafio que a família enfrentou: encontrar um tom que funcionasse para todos os integrantes e que entregasse um resultado bom para o público, com uma equipe grande envolvida. E isso inclui a participação dos pequenos integrantes da família, a geração mais jovem que vem para contribuir e ensinar da mesma maneira que os mais velhos. 


A primeira temporada do “Em casa com os Gil” já está disponível no Amazon Prime Video exclusivamente para assinantes e conta com cinco episódios iniciais. Aperte o play e inspire-se! 

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#PlenaeApresenta Luciana e Marcella Tranchesi e a fé como amuleto

Mergulhe na história de fé e espiritualidade de Luciana e Marcella Tranchesi, representando o pilar Espírito.

15 de Abril de 2024



A sua fé te ampara? Para Luciana Tranchesi e sua irmã Marcella, a espiritualidade é mais do que um conforto, mas é uma âncora que ajudou ambas em um momento crítico de suas vidas a se manterem firmes e seguindo em frente. Mas esse sentimento, é claro, não brotou do nada. A fé lhes foi ensinada.

“Quando você é criança, você segue rituais religiosos porque te ensinaram a fazer aquilo. Depois que você cresce, incorpora ou não aquilo que faz sentido para você. O meu amadurecimento aconteceu junto com a doença da minha mãe. No meu momento de maior fragilidade, fui entendendo o que é a espiritualidade”, diz Marcella.

Ainda no começo do episódio, Luciana conta que a fé é tão inerente à sua família que, quando ela tinha apenas 9 meses, ela se afogou na banheira e ficou em coma por 5 horas após o episódio. “Eu entrei em coma por 5 horas, mas eu saí do coma sem nenhuma sequela. A minha tia foi me visitar no hospital e viu a imagem de Nossa Senhora. Minha mãe, super devota de Nossa Senhora das Graças, ficou ainda mais religiosa”, conta.

Essa família, que sempre se manteve unida, gostava de estar juntos para celebrações familiares comuns, mas também para rituais religiosos, de forma que a fé se tornasse parte dos dias e da realidade daquelas pessoas naturalmente. “É engraçado que, quando a gente conversa com pessoas que não cresceram numa família religiosa, elas se lembram da primeira vez que elas participaram de algum ritual, tipo uma missa. Eu não tenho essa lembrança, assim como eu não lembro a primeira vez que eu pulei numa piscina. A fé foi crescendo com a gente de uma forma muito normal, era parte da nossa rotina”, pondera Marcella.

Apesar de terem sido criadas como católicas, a mãe das duas influenciadoras digitais sempre incentivou-as a olhar de forma mais ampla para o assunto, entendendo espiritualidade como uma força desatrelada de um único dogma e reconhecendo que todas as religiões podem ensinar e contribuir de alguma forma.

“Eu cresci religiosa, mas a minha noção de espiritualidade mesmo veio quando a minha mãe foi diagnosticada com câncer. Eu tinha 15 anos. E ela só tinha 50. Eu me lembro de procurar, mais do que a religião, a espiritualidade em todas as religiões. Eu queria achar uma explicação pro que estava acontecendo. Essa busca foi também uma influência da minha mãe. Ela, apesar de sempre ter sido super católica, buscava acima de tudo a espiritualidade e a devoção incondicional a Deus”, relembra Luciana.

Marcella, em suas lembranças, resgata esse mesmo elo, nessa mesma época. “O meu amadurecimento aconteceu simultaneamente com a doença da mamãe. Eu sou um pouco mais nova que a Lu, tinha 13 anos na época e, claro, menos entendimento da real situação. Mas como o tratamento foi um processo longo, a gente cresceu na fé e na espiritualidade. Quando as coisas saem do nosso controle, a gente percebe que talvez não faça sentido se prender a conceitos tão racionais”, diz.

Segundo a caçula, sua mãe sabia que o câncer venceria em algum momento e conseguiu prepará-las para a situação. “Ela mostrou que a espiritualidade tem que tá nas nossas ações, não só no nosso pensamento. É fazer o bem, é ser grato, é olhar no olho, é ser educado, é doar o seu tempo, o seu dinheiro e o seu carinho pra quem precisa”.

Após seis anos de tratamento, a mãe de Marcella e Luciana acabou falecendo e, mesmo com todo o preparo prévio, a perda deixou um buraco dolorido e profundo, difícil de ser superado. Ambas caíram em depressão, mas cada uma lidou à sua maneira: enquanto uma se isolava, a outra buscava levar a vida normalmente sem se permitir pensar no assunto.

As duas formas foram nocivas e somente a fé foi capaz de resgatá-las do buraco que elas caíram. Foi na espiritualidade que elas puderam ter essa “nova chance”. “Eu não perdi a fé em Deus. Pelo contrário. Eu botei tanta fé Nele, que eu pedia algo impossível. Sem Ele teria sido muito mais difícil. Eu estava num fundo do poço tão grande e Ele era meu maior aliado, nunca deixei de rezar, de agradecer e de pedir força”, diz Luciana.

O resto da história você confere no episódio completo, disponível aqui no Portal e no Spotify. Prepare os lenços, aperte o play e inspire-se!

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