Na sétima temporada do Podcast Plenae, inspire-se com a história de mudança da jornalista Barbara Gancia.
14 de Março de 2022
As suas relações estão com você a todo momento? A jornalista Barbara Gancia viu sua vida se desestruturar mais de uma vez por causa do álcool - mas em todas elas pôde contar com o seu apoio familiar. Ainda que não entendessem o problema como doença, seus pais e irmãos nunca a abandonaram, nem em seus piores momentos.
Mas antes, é preciso dar alguns passos para trás. Seus primeiros contatos com o álcool se deram ainda na primeira infância. Aos três, aos seis e aos nove, respectivamente, Barbara não só experimentou os prazeres da substância como também os seus males. Aos dezessete, passou a usar com regularidade.
“Eu não sei dizer os motivos que me levaram a adotar esse comportamento. Você pode especular o que bem entender. Que eu bebia porque sofri alguma negligência na infância, que eu usei a bebida pra me libertar da timidez ou por pura porra-louquice. Muita gente bebe pelos mesmos motivos, sem se tornar dependente de álcool por isso”, pontua.
Com a idade, veio a carta de motorista e seus múltiplos acidentes por embriaguez. Em um deles, Barbara revela ter perdido a visão de um dos olhos. Apesar de esquecer de boa parte das noitadas, não esquece das brigas familiares que se sucediam ao chegar em casa. Sua família, apesar de muito parceira, não entendia o alcoolismo como doença, mas sim, como falta de vontade.
Sua primeira internação em uma clínica de reabilitação, movida por vontade própria, foi inclusive motivo de preocupação para seus pais, que temiam as pessoas que Barbara encontraria no local. De lá para cá, foram três internações e algumas recaídas. Mas a terceira e a última se deu por conta de um comentário de sua mãe, que suspeitou que ela estava embriagada ao vivo.
“Eu bebi praticamente dos 17 aos 47 anos, com intervalos de sobriedade. Não tenho a menor ideia de como consegui manter uma agenda mínima de compromissos, um emprego, dentes, conta bancária e essas coisas que vêm no pacote da existência. Chegando aos 50 anos, eu intercalava surtos de medo e remorso”, relembra.
Desde sua última passagem por uma clínica, Barbara nunca mais sucumbiu aos seus desejos por álcool. Reconhecer sua parcela de culpa no alcoolismo foi seu primeiro passo rumo à recuperação, uma das propostas dos 12 passos criados pelos Alcoólicos Anônimos. Foi nos colegas de grupo desse projeto que ela encontrou mais apoio depois que deixou a clínica e voltou a lidar com a vida real.
“No Brasil, a gente tem um preconceito ridículo com esses grupos. Quem frequenta o NA ou o AA é um vencedor, porque quem tá lá dentro quer parar de beber e de usar droga. O nosso olhar de pena deveria ser para quem tá no boteco e não consegue parar de dar mais um gole”, diz.
Relembrar de todos os seus altos e baixos foi um processo lento e doloroso, mas que ela julgou necessário para que pudesse servir de inspiração para outros que enfrentam a mesma batalha que ela. Sua realidade atual e outros episódios de sua vida são narrados na sétima temporada do Podcast Plenae, disponível no seu streaming preferido. Aperte o play e inspire-se!
Parada obrigatória
Data que se comemora geralmente em família pede uma lista especial de filmes para se assistir com aqueles que mais se ama!
14 de Abril de 2022
A Páscoa está chegando e com ela todas as tradições que tão bem conhecemos, como os ovos de chocolate e o coelhinho, a figura mitológica que traz esses ovos para as crianças. Mas, apesar de hoje em dia esses serem os costumes mais prevalentes, até entre pessoas laicas, é impossível falar de páscoa sem pensar no contexto religioso de onde ela vem.
A Páscoa cristã trata da paixão de Cristo: os momentos finais da vida de Jesus, Sua crucificação e subsequente ressurreição. É dela que vem o feriado, a sexta feira santa, o sábado de aleluia e, por fim, o domingo de Páscoa em si.
Já a Páscoa judaica é sobre a libertação dos hebreus escravizados no Egito. Após as 10 pragas lançadas por Javé, Moisés conseguiu a libertação de seu povo. Porém, quando estavam indo embora, o faraó Ramsés se arrependeu e perseguiu-lhes. É aí que o profeta abre o Mar Vermelho para que os hebreus passem em segurança, fechando-o de volta sobre os egípcios que vinham atrás. A própria palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa Passagem, como te contamos neste artigo aqui.
Caso queira entrar no clima de Páscoa, apresentamos alguns filmes que podem te ajudar. Prepare a pipoca e chame toda sua família!
Talvez o maior clássico pascoal de todos. Dirigido por Mel Gibson, conta uma versão dramatizada das últimas horas da vida de Jesus Cristo de acordo com os evangelhos do Novo Testamento, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João.
O filme começa retratando a Agonia de Jesus no Jardim de Getsêmani, passa pela traição de Judas Iscariotes, a Via Crúcis e o Flagelo até chegar à crucificação. Durante a trajetória, Cristo relembra alguns outros episódios famosos, como a Santa Ceia.
Contém cenas fortes, então não é recomendado para crianças. Está disponível no aplicativo de streaming Star+.
Jesus Cristo Superstar
Mais antigo, o filme também conta a história da Paixão, porém com foco maior na relação entre Jesus e o traidor Judas Iscariotes, e de uma maneira mais metalinguística. A película se inicia com atores e atrizes chegando no deserto para fazer uma encenação mais moderna dos episódios e, a partir daí, Judas, já dentro do personagem, expressa preocupação com a popularidade de Cristo, que isso estaria fazendo-o perder o foco de seus objetivos principais.
Também possui uma temática mais adulta. Você pode assistí-lo por locação no Apple TV.
Hop - Rebelde sem Páscoa
Dos mesmos criadores de Meu Malvado Favorito, Hop é uma animação de 2011 sobre Júnior, um coelho filho do Coelho da Páscoa e que não quer seguir os passos do pai, mas sim ser baterista.
Seguindo seu sonho, Júnior foge da Ilha de Páscoa para ir para Hollywood, onde ele encontra Fred Lebre, um humano preguiçoso que acabou de ser expulso de casa pelos pais.
O Coelho da Páscoa, decepcionado com a fuga de Júnior, envia seu esquadrão de elite de coelhos para trazê-lo de volta para casa, mas, nesse meio tempo, sofre um golpe de estado de seu braço direito, o pintinho Carlos. Um bom filme para assistir com as crianças. Está disponível na Netflix.
O Príncipe do Egito
A primeira animação da Dreamworks, estúdio de Shrek e Kung Fu Panda, é uma adaptação da história do livro do Êxodo, onde os relatos cruciais para a Páscoa judaica estão presentes.
Nele, o faraó Seti, com medo do crescimento da população dos escravos hebreus, ordena que todos os recém-nascidos sejam assassinados. Joquebede, para evitar que seu filho Moisés seja morto, coloca-o numa cestinha e o deixa nas águas do Rio Nilo.
Ele é encontrado pela rainha Tuya e criado como realeza, mas, eventualmente fica sabendo de suas origens hebraicas, se auto exilando num deserto. É aí que encontra com Deus, ou Javé, que ordena que ele liberte os escravos hebreus do Egito.
Também é um ótimo filme para ver em família, está disponível no Telecine, Globoplay e Net NOW.
A fantástica fábrica de chocolate
Se comer chocolate se tornou popular durante esse feriado religioso, nada melhor do que assistir um filme inteiro dedicado a isso. Para curtir esse filme, você pode contar com a versão mais antiga, de 1971, dirigida por Mel Stuart e disponível no streaming HBO Max, ou a sua releitura, dirigida por Tim Burton em 2005 e disponível também por lá!
Em qualquer uma das duas você encontrará um universo cômico e fantástico baseado no conto de Roald Dahl. A história segue o jovem Charlie Bucket e seu avô Joe, ambos muito pobres. Mas, em seu aniversário, Charlie ganha uma barra de chocolate de presente e, dentro dela, um vale dourado para conhecer a famosa Fantástica Fábrica de Chocolate!
Eles se juntam a um pequeno grupo de ganhadores de uma competição, que fazem o tour pela fábrica acompanhados do excêntrico Willy Wonka. Ajudado por seus anões trabalhadores, conhecidos como oompa loompas, Wonka esconde uma surpresa para o durante e para o fim do passeio.
Esses foram cinco filmes para você entrar no clima de Páscoa. Esteja você comemorando a ressurreição de Cristo, a libertação de Moisés ou apenas aguardando o Coelhinho para se empanturrar de chocolate, têm para todos os gostos. É só sentar na frente da TV e escolher o que mais te apetece.
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