Parada obrigatória

Os mergulhos de agosto

O que foi falado no Plenae em agosto

30 de Agosto de 2022




Na newsletter anterior, terminamos prometendo que agosto traria novidades e intensidades. Agora você já sabe que falamos a verdade, né? O mês “mais longo” do ano, vítima de piadas eternas a respeito de sua duração, foi na verdade um convite para estarmos mais presentes, prestando atenção.

Prova disso é que, logo no começo do ciclo, falamos de um assunto que merece mais atenção do que tem por aí: a saúde masculina. Demos dicas de como se recarregar e como ter um armário minimalista, contamos os malefícios das dietas restritivas e, então, mergulhamos em mais uma temporada do Podcast Plenae

O que dizer dessa temporada? Nos faltam palavras. As novas seis histórias - que estão só começando, e se estendem por setembro quase inteiro - prometem entregar muita inspiração, das mais diferentes naturezas, sempre contemplando nossos seis pilares: Corpo, Mente, Espírito, Relações, Propósito e Contexto. 

Começamos a temporada com Carlinhos de Jesus, representando o pilar Corpo e contando sua relação com o vitiligo. Depois, nos emocionamos com os irmãos Filpi e a transição de gênero feita por Miguel, representando o pilar Relações. Por fim, conhecemos o poder da atração praticado por Mariana Rios e como isso marcou sua vida e suas vitórias, representando o pilar Espírito.

E, para completar, ainda tivemos as reflexões guiadas pela neurocientista Claudia Feitosa-Santana. Incrível, né? Vem cá ver um pouco mais do que rolou nesse mês que tem sim o seu charme!

Precisamos falar sobre saúde masculina
Endometriose, TDPM, parto humanizado… Esses são só alguns dos temas relacionados à saúde feminina que tratamos recentemente. Mas e a saúde masculina? Estatisticamente falando, os homens vão menos ao médico. Mas isso é uma questão cultural, e não falta de motivos. Entrevistamos um especialista para entender quais são os pontos de alerta quando o assunto é homem e corpo.
Minimalismo: para quê te quero?
O movimento artístico do século XX foi tão potente que ressoa até hoje. O minimalismo tem como objetivo diminuir os excessos e prestar mais atenção ao que é realmente essencial. Ele inspirou a música, ciência, arquitetura, moda e, por que não, o lifestyle. Mas como ser mais minimalista? Dica: comece pelo seu armário!
 
Precisando se recarregar? Nós te dizemos como
A rotina, cada dia mais acelerada. O relógio parece cada dia com ponteiros mais velozes. E o cansaço, parece ser amigo íntimo, que veio para ficar. Mas hora de levantar a poeira e se recarregar! Inspire-se nas dicas da comunidade Thrive para incluir na sua rotina e se reenergizar. Separamos as melhores neste artigo.
Por que minha dieta não funciona?
#Spoiler: porque o seu cérebro não foi programado para isso. A neurocientista e escritora Sandra Aamodt explica em sua palestra para o TED Talks como praticar o mindful eating mudou a sua relação com a comida, marcada por dietas restritivas desde a adolescência. Separamos os principais insights para você se inspirar. 
Desmistificando conceitos: o que é o vitiligo?
As conhecidas manchinhas brancas na pele tem nome: vitiligo. Inspirados pela história de Carlinho de Jesus, neste artigo te explicamos o que é o vitiligo, como ele surge, qual sua relação com suas emoções e, por fim, trouxemos nomes de pessoas que desfilam suas manchinhas por aí e nos dão um show de inspiração!

Mitos e verdades sobre transição de gênero
O tema está cada vez mais em alta, mas infelizmente, ainda é palco para muita desinformação e até preconceito. Neste artigo, trouxemos mitos e verdades sobre a transição de gênero, com explicações pontuais em termos específicos da causa e também nomes de pessoas que representaram muito a causa. 

Em setembro, não se esqueça de entrar de cabeça erguida, lembrando sempre que ninguém é como você e esse é, afinal, o seu superpoder. Mergulhe nos nossos próximos episódios e conteúdos, sabendo que voltará de cada imersão uma versão melhor de si mesmo.


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#PlenaeApresenta: Wanessa e a coragem de enfrentar a si mesmo

O Plenae Apresenta a história da cantora Wanessa, participante da nona temporada do Podcast Plenae!

5 de Setembro de 2022



Respiração e batimentos acelerados, mãos suadas, sensação iminente de perigo, agitação. Esses são alguns sintomas de quem sofre de ansiedade, e que em sua pior versão, pode evoluir para uma Síndrome do Pânico. É a realidade da cantora Wanessa, que lida com esse transtorno mental desde os 20 anos de idade e que, recentemente, resolveu tratar a questão de forma não-medicamentosa.

Representando o pilar Mente na nona temporada do Podcast Plenae, a artista reconheceu que o seu principal gatilho é justamente o medo da morte. Isso se deve, provavelmente, ao fato de que durante a infância, ela esteve frente a frente com a finitude de múltiplas formas.

“Com seis meses de vida, eu sofri com uma pneumonia grave e fui parar na UTI. Com 1 ano de idade, eu abracei um ferro quente e precisei fazer uma raspagem por causa de uma queimadura de quinto grau. Aos 3 anos, eu engoli um parafuso de uns 3 centímetros. (...) Com 6 anos, eu fui atropelada e desmaiei, mas permaneci consciente. Eu lembro de estar sozinha num lugar escuro, pensando: ‘Eu morri? O que aconteceu comigo? Por que eu não consigo acordar?’”, relembra. 

Sua primeira crise foi já jovem adulta, durante um jantar com amigas onde nada parecia justificar a sensação de morte iminente. Acontece que, quando se trata de um transtorno mental, não existe algo “do nada”, mas sim a junção de pontos que foram ignorados ao longo do tempo. 

Nessa época, ela buscou ajuda de médicos e de remédios, caminho comum para quem lida com um transtorno desse tipo. Após um tempo de tratamento, ela decidiu parar a medicação e, por muito tempo, ficou bem. Foi quando a pandemia chegou e, com ela, novas crises, nascidas de novos receios. 

“Bem no começo da pandemia, eu peguei covid e, um mês depois, comecei a sentir um cansaço extremo. O meu corpo não esquentava, eu tremia e tinha confusão mental. Fiquei muito estressada, até descobrir que eu estava com hipotireoidismo. Esse diagnóstico aumentou a minha ansiedade, que já estava alta desde o começo da quarentena, com aquele caos no mundo”, diz.

Além de sua própria experiência com a covid, ela também enfrentou perdas como a do avô e a do empresário. Novamente, a morte entrou em curso. Em um certo momento, ela passou a ter crises de pânico diariamente, até mesmo em momentos críticos, como no volante, enquanto dirigia. Nesse momento, ela procurou psicólogos e psiquiatras e voltou para a medicação, mas a questão parecia só piorar.

“Sugeri para os meus médicos: ‘Vamos juntos tentar sem medicação?’. Eu sei muito bem que, com o remédio alopático, eu ia melhorar em questão de dois meses. Eu ia me sentir confortável, me distrair e parar de olhar para mim mesma. Ia relaxar e largar o processo terapêutico, igual da outra vez. (...) Eu só tinha varrido a sujeira para baixo do tapete. Nesse reencontro com o pânico, eu não podia mais tapar o sol com a peneira. Eu decidi mergulhar profundamente em mim, para entender o que estava acontecendo comigo”, conta. 

A primeira parte do processo terapêutico foi apagar o incêndio, enxugar a inundação, limpar a casa e ver onde estavam as goteiras, como conta ela. Foi preciso identificar seus gatilhos de uma vez por todas para se manter alerta para os próximos momentos. 

"Hoje, quando eu percebo algum sinal de alarme no meu corpo, eu não espero mais chegar no lugar do descontrole para agir. Eu aprendi técnicas para navegar junto com a crise, até ela passar. Oração, respiração e meditação guiada para aplacar a ansiedade funcionam muito para mim. Eu também uso estratégias de afirmação para acalmar o meu lado racional. Eu repito para mim mesma: “Você já teve esse pânico 10 mil vezes. Você fez todos os exames. Não tem nada no seu coração. O seu pulmão tá limpinho etc.”. Vou escaneando o meu corpo, até entender que o sintoma é só um truque da minha mente mesmo”, conta.

Com a terapia, Wanessa também identificou a origem dos seus sofrimentos em um TOC nunca antes diagnosticado, seguido de uma hipocondria que gera o medo da morte iminente. Hoje, além das técnicas utilizadas mencionadas, ela também precisou admitir que não há uma bala de prata que vá solucionar tudo. Fazer as pazes com o fato de que crises ocorrerão e que você falhará de alguma forma é parte do tratamento. 

“Eu tenho buscado ser uma pessoa mais leve, menos crítica comigo mesma. Eu sempre me castiguei muito quando errava, porque tudo tinha que sair perfeito. E eu vi que não tem como eu ser, ao mesmo tempo, boa mãe, boa profissional, boa filha, boa amiga, boa para mim mesma… Não dá! Alguma coisa vai falhar”, pontua. 

Ela também passou a se importar menos com o exterior por estar olhando com mais atenção para o interior, mas pretende deixar como um de seus legados falar desse assunto sem tabu e, assim, ajudar outras pessoas que possam se sentir da mesma forma que ela e não conseguem explicar.

E você, estaria disposto a mergulhar tão profundamente dentro de si durante uma crise? Inspire-se na coragem de Wanessa e ouça seu episódio apertando o play aqui dessa tela, ou no seu streaming de música favorito!

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