Parada obrigatória

O corpo fala

O que foi falado no Plenae em novembro

2 de Dezembro de 2024


O corpo fala

O corpo fala
O corpo fala. Você tem escutado o seu? Não é tarefa fácil, é preciso estar atento, e nossos conteúdos de novembro procuraram pavimentar esse caminho para que você se aproxime cada vez mais dessa escuta ativa. Finalizamos mais uma temporada do Podcast Plenae e voltamos à nossa programação normal com dicas, crônicas e as tradicionais matérias. Veja o que rolou por aqui!
DNA da crise
O que acontece com o nosso corpo quando estamos enfrentando a tão temida Síndrome de Burnout? O que precede esse momento e como nosso organismo reage a ele? Falamos um pouco mais sobre o assunto no artigo completo, inspirado no episódio de Gustavo Ziller, que ficou em outubro. 
Maternidade atípica
Emocione-se com a história de amor, afeto, aprendizados e descobertas da maternidade da influenciadora Marcela Barci. Representando o pilar Propósito, ela narra no quinto episódio da décima sétima temporada do Podcast Plenae um pouco sobre a sua jornada como mãe de duas meninas autistas.
Hora da verdade
Chega de mitos sobre qualquer assunto, sobretudo os mais importantes. Pensando nisso e inspirados pelo relato de Marcela, fizemos um mitos e verdades sobre o autismo, quebrando uma série de paradigmas tidos como “verdade absoluta”, mas que ajudam a propagar preconceitos e tabus. 
Por trás da medalha
No último episódio da décima sétima temporada do Podcast Plenae, conhecemos a história do medalhista olímpico Caio Bonfim, atleta de um esporte até então pouco conhecido: a marcha atlética. Representando o pilar Corpo, conhecemos toda a sua trajetória de sucesso que, na realidade, começa ainda antes dele nascer. Vem ouvir!
Muito além do aquecimento
Mas afinal, o que compõe um atleta que sobe no pódio da competição mais disputada do mundo? Como se dá essa preparação física e, mais ainda, essa preparação mental para se dedicar por longos anos e enfim se tornar um atleta de alto rendimento? Te contamos mais nessa matéria!
O que faz você feliz?
Há alguns anos, uma marca de supermercados nos convidou a pensar: o que faz você feliz? Apesar de ser um jargão publicitário, a questão é tão pertinente que deveria ser uma provocação diária em nossas vidas. E diária porque essa resposta pode mudar - e que bom que ela muda! Afinal, o que nos faz feliz? Leia aqui!
Os caminhos da inspiração
Certamente você já se sentiu inspirado em algum momento da vida e sabe o quanto essa experiência é positiva. Ela pode ser desencadeada por uma infinidade de fatores, como valores, paisagens, outras pessoas ou até a arte. O fato é que há sim como ser provocado para se inspirar, mas é preciso intenção. Vem entender!
Xícaras de chá capazes de parar guerras
Aos 88 anos, Satish Kumar não pretende parar tão cedo. O ativista, que hoje é o protagonista do Plenae Entrevista, é uma demonstração viva do que pode ser alcançado quando a percepção do mundo e as ações cotidianas são preenchidas pelos poderes da simplicidade, integridade, colaboração e amor.
Mudança de perspectiva
Envelhecimento é uma etapa da vida que, com sorte, todos chegaremos. E é preciso mudar as nossas crenças a respeito dessa etapa, afinal, o mundo evoluiu, a ciência avançou e os “novos velhos” são exatamente como diz o termo: novos. E pesquisas comprovam: mudar suas crenças sobre esse período pode te levar longe
O tempo das decisões
Quanto tempo dura uma ideia? Para o que é preciso dedicar longas reflexões e o que demanda um impulso imediato, um sopro de coragem? Há o tempo dos desdobramentos banais, o tempo que não se explica. Existem ainda os tempos que não caminham juntos ou o que os macro fins demandam. Venha ler mais sobre!
Nos vemos em dezembro para o último mergulho coletivo deste ano e com muitas coisas para contar. Até breve!

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#PlenaeApresenta Gustavo Ziller e os horizontes ampliados

O quarto episódio da décima sétima temporada é sobre enxergar o topo do mundo, mas não só sobre o Monte Everest.

28 de Outubro de 2024



Até onde o seu olhar alcança? O empresário Gustavo Ziller teve que subir no pico do monte mais alto do mundo, o Monte Everest, para entender que não é preciso uma atitude tão drástica para ampliar os seus horizontes. Representando o pilar Mente, ele nos conta que, assim como muitos em sua área, ele assistiu o seu corpo padecer por conta da exaustão da mente. 

Em uma das passagens mais marcantes de seu relato, Ziller lembra de quando desmaiou ainda no trânsito e acordou no hospital, sem entender o que tinha acontecido. Mas é claro que ninguém atinge esse ponto de um dia para o outro, e é essa história mais profunda que iremos conhecer ao longo do episódio. 

“Fazia três anos e pouco que eu tinha mudado de Belo Horizonte pra São Paulo. Eu era sócio de uma empresa de produção de conteúdo com clientes gigantes. Eu tinha uma rotina repetitiva, e a minha função era basicamente resolver pepino. Eu tenho muita facilidade pra desenrolar coisas encalacradas. E quando você vira um polo de solução de problemas pras pessoas, elas te demandam pra tudo.  

Eu lembro direitinho que eu dormia cansado, sentindo muito desânimo, e acordava exausto. Não tinha nenhum hobbie. Não fazia exercício. Não tinha tempo de qualidade com os meus três filhos. Por outro lado, eu ganhava muito dinheiro e proporcionava um padrão de vida alto pra minha família. Então, de alguma maneira, eu achava que tava valendo o sacrifício. Nessa cilada eu não caio mais”, relembra.

Seduzido pela falácia da meritocracia, Ziller acreditava que se desse duro, a recompensa viria, mas não era capaz de enxergar tudo que colocava em jogo a cada vez que ele saía para longas e intensas jornadas de trabalho - e tudo que ele perderia no futuro. A Síndrome de Burnout era questão de tempo e não tardou a vir.

“Eu desmaiei um dia no meio do trânsito, em 2012. Eu não lembro direito o que aconteceu, mas sei o que me contaram. Eu tava num evento chamado Social Media Week, falando sobre o futuro das redes sociais, em São Paulo. Aí eu saí desse evento, que foi no Morumbi, peguei meu carro, atravessei a ponte Cidade Jardim e em cima da ponte comecei a dirigir meio em ziguezague. Quando eu fui entrar numa ruazinha à direita pra pegar a Avenida Faria Lima, eu apaguei”, relembra. 

Foi o taxista que dirigia atrás dele que o levou para o hospital, onde ele acordou em um quarto com sua mulher, vários médicos ao redor e muitas dúvidas pairando pelo ar. Foi nesse momento que ficou evidente o tamanho descontrole físico que o seu mental havia lhe causado e agora ele colhia inúmeros diagnósticos. 

“Descobri que meus exames estavam alterados. Aos 36 anos, eu tinha colesterol alto, triglicérides alto, pressão alta e pré-diabetes. Tava pesando 112 quilos. Não foi exatamente uma surpresa, porque eu sabia que o meu estilo de vida não era legal. Mas, de qualquer maneira, aquele apagão foi um choque, porque você nunca acha que vai acontecer com você. Até que acontece”, conta. 

Em um primeiro momento, a recomendação foi a clássica nesses casos: era preciso que ele se afastasse por muitos dias do seu trabalho. Mas a mudança precisa ser mais profunda do que essa, nós sabemos. E Gustavo, que ainda não sabia, estava prestes a descobrir. Foi tendo tempo de qualidade com a sua família e conversando com amigos que ele entendeu que os desafios precisavam ir além do escritório, e foi quando a natureza surgiu em seu horizonte. 

A primeira parada foi o Nepal, indicação de um amigo. Apesar de ter feito escalada em sua temporada no exército, havia anos que ele estava sem condicionamento físico para essa façanha. “Eu treinei firme por alguns meses, e essa disciplina foi me ajudando a restabelecer o bem-estar e a organizar as ideias. No dia 9 de abril do ano seguinte, eu embarquei pro Nepal. Fiz sozinho um trekking até o campo base de uma montanha chamada Annapurna. Foram 35 dias de muita reflexão sobre a minha saúde, o meu trabalho, o meu relacionamento e a paternidade. Eu tinha pensamentos que flutuavam na minha cabeça como se fossem uma constelação de planetas que precisava ser realinhada”, conta.

E foi. Os astros se alinharam internamente quando Ziller entendeu que dinheiro era importante, mas não podia mais ser o protagonista de sua vida, porque foi essa ideia que o desconectou de forma tão brusca de sua essência. Gustavo e sua família voltaram a morar em Belo Horizonte e diminuíram drasticamente o padrão de vida, mas lentamente ele foi entendendo um pouco mais sobre si. 

Escreveu um livro, sucesso absoluto de vendas, sobre escalada. Do processo de escrita, veio a ideia de um programa de TV, que também se tornou um sucesso. Até que a escalada deixou de ser apenas um tema secundário e tomou conta de sua vida, bem como o esporte em geral se tornou fundamental. O destino final não poderia ser diferente: o gigantesco Monte Everest iria surgir em seu horizonte e a sua vida nunca mais seria a mesma. 

Para conferir o resto dessa história, ouça o episódio completo, disponível no Spotify ou aqui em nosso site. Tome um fôlego, areje as ideias e quebre paradigmas. Deixe o novo entrar e reconecte-se. Aperte o play e inspire-se!

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