Parada obrigatória

Novos ciclos e seus recomeços

O que rolou em janeiro no Plenae!

27 de Janeiro de 2022


2022 começou com toda a força e alegria que precisávamos! Depois de tempos invariavelmente difíceis, seja para o mundo ou para os indivíduos de forma individual, o que paira no ar hoje é a vontade de recomeçar, o restart que nossas energias precisavam. 

E, tendo tudo isso em vista, o Plenae não poderia deixar de estar atento aos novos movimentos refletidos, é claro, em nossos conteúdos. Iniciamos o novo ciclo dedicando a primeira semana do mês à campanha Janeiro Branco, que tem como objetivo trazer a pauta da saúde mental ainda mais para a mesa. 

Para celebrá-la, investigamos quando é o melhor momento para iniciar o processo terapêutico, e quais são os caminhos possíveis dentro dele. Na sequência, como de praxe, comemoramos o Dia da Gratidão e, em sua homenagem, fizemos um Plenae Apresenta dedicado ao Ted Talks do monge e estudioso ecumênico David Steindl-Rast. Para ele, a fórmula é simples: quer ser feliz? Seja grato! 

 
E se o ano é novo, talvez o propósito também seja. Mas se você ainda não encontrou qual é o seu, calma, nós te ajudamos! Com dicas fáceis e mastigadas, como você já conhece, fizemos um post no Instagram inspirado em uma matéria antiga aqui no portal, que tinha como intuito te fazer refletir e encontrar a sua missão de vida.

Também falamos sobre como manter um hábito mesmo sem se sentir motivado, afinal, o primeiro mês do ano é a temporada oficial das promessas que, infelizmente, vamos deixando pelo caminho, muitas vezes pela falta das três regrinhas principais: foco, força e fé!

E, se suas férias já acabaram e você voltou para a correria da rotina, pode estar sofrendo da Síndrome do Domingo. Apesar de bastante comum, ela pode ser nociva se for muito frequente ou muito intensa. Mas fique tranquilo: separamos alguns passos simples que podem te ajudar a combatê-la. 

 
Apesar de serem parecidas e até rimarem, empatia e simpatia são diferentes em seus significados e funções sociais. Mas você saberia dizer quais são essas diferenças? Te explicamos tudinho aqui, nesta matéria. Alerta spoiler: é possível sentir empatia sem sentir simpatia! Ficou confuso? Corre lá para entender melhor.

Uma má noite de sono pode afetar sua empatia, sua simpatia e todos os seus outros sentidos e sentimentos. Isso porque o sono, como já é amplamente sabido, afeta todo o nosso corpo e mente. Mas há o que se fazer para combater esse pouco descanso, contanto que ele não vire regra, é claro. 

Um desses passos é, justamente, a meditação - também antiga por aqui. Mas você sabia que meditar pode alterar a forma do seu cérebro? Apesar de parecer assustador, essa é na verdade uma notícia boa. Transcender para outro estado de consciência com frequência pode aumentar sua massa cinzenta em campos importantes do órgão, como a memória e a concentração.

 

Entre seus benefícios está, por exemplo, a redução do estresse e a melhora da saúde mental. E se o assunto é saúde mental, é hora de se perguntar: estamos falando o suficiente sobre o tema com as nossas crianças? Engana-se quem pensa que a infância é só alegria! Ela pode ser palco para sentimentos confusos e reprimidos se não houver a devida atenção e compaixão. Esteja atento aos sinais!

E ah: não se esqueça de se manter sempre hidratado. Beba líquidos e leia os conteúdos do Plenae: essa receita vai te levar longe! Nos vemos mês que vem com mais surpresas e inspirações para uma vida repleta de qualidade e saúde!

Matérias que você não pode deixar de conferir
 Como solidificar as suas relações - e porque isso é importante
Os efeitos da fé no nosso cérebro
Como trazer a prática do Ho'oponopono para seus filhos?
Os novos medos: qual é o seu?

Nossa frase do mês para você refletir

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Entrevista com

Maria Yasmin Marinho Lodi

Criadora de conteúdo

Os benefícios de sair sozinha e como começar esse processo

Conversamos com Maria Yasmin Marinho Lodi, criadora de conteúdo e dona da página @vaisozinhamesmo para falar sobre a magia de “ir sozinha mesmo”

21 de Junho de 2024



Para algumas pessoas, sair sozinho pode parecer algo impraticável, impensável ou até mesmo sem sentido. Para outras, a experiência só aconteceria se as circunstâncias obrigassem a ser dessa forma. No caso de Maria Yasmin, de 26 anos, foi exatamente o segundo cenário que a fez enfrentar um festival de músicas sozinha. Sua amiga, que seria sua companhia naquele dia, desistiu de última hora, quando Yasmin já estava no carro, a caminho do show favorito de sua banda. 

Foi quando ela pensou: quer saber? Vou sozinha mesmo! E foi. E gravou. E viralizou. E sua vida começou a mudar. Não só pelo alcance dos seus números, que do dia para a noite atingiram muito sucesso, mas pela sua própria forma de olhar a vida. Por que deixar de ir só por não ter ninguém? Por que não aprender a curtir minha própria companhia? 

O resto é história! Hoje sua conta no Instagram já reúne mais de 260 mil seguidores que acompanham suas aventuras e suas dicas de passeios em sua cidade, São Paulo. Conversamos com ela para te inspirar a “ir sozinha mesmo” e ver os benefícios da prática que pode começar de forma bastante simples! Leia mais a seguir. 

Por que você começou essa jornada de sair sozinha?

Eu comecei a sair mais sozinha depois que a pandemia acabou, quando as coisas começaram a voltar ao normal. Eu sempre emendei um namoro no outro, e calhou que meu último relacionamento terminou quando a pandemia começou. Então foi um momento bom pra mim, pra eu me descobrir, entender o que eu gosto, fazer as coisas mais por mim.

Bem no comecinho dessa retomada, aconteceu a primeira edição de um festival chamado Turá, no parque do Ibirapuera. E eu tinha combinado com uma amiga minha da gente ir juntas, a gente tinha comprado esse ingresso há muito tempo, no meio da pandemia e eu estava super animada. No caminho, já no táxi chegando, ela me avisou que não poderia ir mais. Aí eu pensei “puts, eu quero muito ver a minha banda favorita, quero muito viver esse momento, então eu vou sozinha mesmo e é isso”. 

Você já tinha tido essa experiência? Como foi?

Eu nunca tinha feito nada tão grande assim sozinha, sabe. Já tinha ido na padaria tomar um café sozinha, mas nunca em um festival. Aí eu fui e curti muito, foi muito gostosa a experiência, foi maravilhoso ver a minha banda favorita no meu ritmo, eu podia ficar lá na frente ou atrás, andar pra qualquer lugar, ficar em fila de ativação sem me preocupar com ninguém, comer o que eu queria. 

Eu gravei algumas coisas lá e postei na minha conta do Tiktok um vídeo bem curtinho, acordei no dia seguinte e o vídeo tinha viralizado. Aí na mesma semana eu criei uma conta no Instagram, a @vaisozinhamesmo e aí comecei a cada vez mais explorar isso de sair sozinha, conheci lugares incríveis em SP e estou seguindo isso até hoje.

Quais são os prazeres e benefícios envolvidos nessa prática?

Acho que um grande prazer de sair sozinha é descobrir coisas que você nem imaginava, como hobbies que você tem e não sabia, lugares diferentes em São Paulo ou na cidade que você estiver, descobrir drinks diferentes que você gosta de tomar, pratos diferentes que você não sabia que você iria gostar.

Essas descobertas e o autoconhecimento são muito bons, esse empoderamento mesmo como eu gosto de falar, entender que você pode ser uma ótima companhia para si mesmo e não depende de mais ninguém. E também conhecer lugares novos, se soltar e sair um pouco da sua bolha, acho muito importante a gente se sentir confortável com nós mesmas. 

Quando a gente se conhece o suficiente pra saber o que a gente gosta ou não, a gente consegue até selecionar melhor as nossas amizades, as pessoas que a gente quer ao nosso redor, as energias que quer absorver. Então acho que só tem benefícios, eu sou suspeita pra falar, mas eu gosto muito desse movimento, é realmente um momento você com você mesma pra você se conectar com esse eu.

Para quem não tem o costume, por onde começar? O que é mais fácil de fazer sozinho?

Eu sempre indico que, se você ainda está meio apreensivo, faça um date com você na sua casa. Assiste uma série que você sempre quis ver, pede uma comida de um delivery super gostoso, realmente coloca intenção naquele momento, não fique se distraindo com celular, é um date mesmo, independente se for no sofá da sua casa. 

Vai ser maravilhoso tanto quanto, isso é solitude assim como sair em um bar sozinha também é. A próxima etapa é ir em um restaurante de um shopping, porque se você se sentir um pouco entediado ou deslocado, você pode pagar as contas e ir dar uma volta. Eu gosto muito dessa dica porque é uma atividade que você se mantém entretida. 

Gosto também de começar pelos cafés, você pode juntar o home office e ir em um café que você já conhece, perto da sua casa, que você já esteja mais familiarizada, e depois explorando outros. Mas acho que mais fácil de fazer sozinho é muito relativo.

Por que?

Pra mim é muito fácil ir em bares sozinha porque eu adoro, é a atividade que eu mais gosto de fazer, principalmente os que acabaram de abrir. Eu gosto muito, fico animada, pesquiso novos lugares pra ir. Então é um pouco relativo porque vai do que a pessoa mais gosta e até pra isso é preciso se conhecer.

Talvez pra outra pessoa pode ser mais fácil ir em um cinema, por exemplo, porque vai estar escurinho, ninguém vai ficar te olhando ali ou você não vai ter a sensação de que alguém está te olhando. Porque também tem isso né, as pessoas não estão te olhando, elas estão vivendo a vida delas ali no mundinho delas, então pode ser um vai sozinha mesmo mais fácil pra começar. 

Como é o retorno e o perfil de seus seguidores? 

Na verdade, 80% do meu público é feminino e é aquilo: elas encontram minha página em momentos muito estratégicos. Muitas acabaram de terminar um relacionamento longo e estão querendo se encontrar, fazer coisas diferentes, se conhecer mais e viver esses momentos de solitude. 

Também recebo várias mensagens de mulheres falando “nossa, por incentivo seu, eu fiz a minha primeira viagem sozinha e foi uma experiência maravilhosa, quero fazer isso todo ano, etc”. Me pedem muita dica de como começar, eu sempre dou essas dicas que te falei. E tem dado muito certo, o feedback tem sido maravilhoso, todo mundo gosta do conteúdo e é gostoso falar de uma coisa que faz bem pra todo mundo, principalmente pras mulheres.

E em relação a ser mulher: você sente algum estranhamento na abordagem em bares, por exemplo, quando te veem sozinha?

Sim, eu não sei o que acontece, quando uma mulher senta em um bar sozinha, parece que os homens olham pra isso e encaram como um convite, quando na verdade a gente só quer muitas vezes ficar sozinha curtindo nossa própria companhia, sem ter que ficar conversando com ninguém, isso já aconteceu comigo.

Eu sei que todo o mundo ensina nós, mulheres, a sermos sempre doce e não retrucar, mas se a pessoa não entende de cara quando você diz que veio pra curtir sozinha ou que tá esperando um amigo, por exemplo, é preciso ser mais incisiva e até mais grosseira, mesmo que pareça muito difícil. 

O mais legal é que hoje em dia a maioria dos bares tem um treinamento específico, promovido pela lei “Não se cale”, que ensina toda a equipe a identificar qualquer situação de vulnerabilidade que possa estar ocorrendo. Já vi inclusive eles atuarem em situações, eles são obrigados a te ajudar, seja te levando no seu carro pra você ir embora, seja chamando a polícia. Isso dá um pouco mais de tranquilidade para quem sai sozinha.

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