Parada obrigatória

A história do outro

O que foi falado no Plenae em abril

8 de Maio de 2024


A história do outro
A história do outro
Qual é o poder que a história do outro pode ter sobre você e sobre sua trajetória? Aqui no Plenae, acreditamos que o exemplo e essa troca são valiosos e podem ser agentes de muitas mudanças individuais e coletivas. É essa crença que nos move a cada nova edição do Podcast Plenae - Histórias para Refletir, cuja premissa é justamente incentivar você a tomar as rédeas do seu destino inspirando-se no outro. 

Mas, também cuidamos para que nosso conteúdo em geral seja assim e tenha sempre como pano de fundo a vontade de te influenciar positivamente. Em abril, isso não foi diferente. Te contamos um pouco mais sobre o que passou por aqui a seguir! 
Descobrir-se e aceitar-se
Esses dois verbos podem parecer apenas palavras, mas há por trás delas uma dose alta de coragem. Dose essa que teve que ser “bebida” por Pedro Pacífico, o representante de Mente nessa temporada do Podcast Plenae. Depois de anos tentando ser o que não era, o influenciador digital se descobriu e, enfim, se aceitou. 
Coming out
A expressão “sair do armário” tem sua origem no inglês, “coming out of the closet”. Essa expressão, por sua vez, tem outras origens, e a história é longa. Te contamos mais nesse artigo e te trouxemos histórias positivas e emocionantes sobre pessoas que se assumiram para as suas famílias que podem inspirar nossos leitores!
Nas ondas da superação
O surfista Derek Rabelo é o segundo convidado da décima quinta temporada do Podcast Plenae e representa o pilar Corpo. Em seu episódio, conhecemos mais sobre a infância marcada por barreiras por conta da sua falta de visão e como ele foi capaz de ultrapassar todas elas em nome de se tornar o atleta premiado que é hoje.
Os números da Paralimpíada
E em homenagem ao Derek, reunimos alguns dados bem interessantes e, porque não, inspiradores, sobre as Paralimpíadas, evento esportivo mundial que ocorre logo após as Olimpíadas e é sempre palco de emoções e quebra de recordes. Vale dizer que o surfe, esporte do Derek, é cotado para entrar na próxima edição!
A espiritualidade como atalho
Depois de perderem a mãe para o câncer, as influenciadoras Luciana e Marcella Tranchesi se viram afundadas em um luto sem previsão de melhoras. Foi através da fé, conceito ensinado de forma ampla justamente pela mãe, que as irmãs conseguiram lentamente voltar para a superfície. Elas representam o pilar Espírito.
A fé e o luto
E se o assunto é espiritualidade e o luto, fomos entender como as diferentes religiões entendem essa etapa da vida e como acolhem seus seguidores. Há as que possuem processos mais elaborados, enquanto outras oferecem consolo de maneira mais simples - mas todas buscam abraçar o enlutado à sua maneira.
Animais professores
No quarto episódio da décima quinta temporada do Podcast Plenae, conhecemos a história de amor entre Alexandre Rossi e os animais. Representando o pilar Relações, o especialista em comportamento animal nos conta como essa troca, que brotou dentro dele ainda na infância, já o ensinou - e segue ensinando - muito. 
Amigos desde quando?
Mas afinal, quando começamos a domesticar animais? Quem foram os primeiros? O que ganhamos com isso? O cachorro é mesmo um primo distante do lobo? Essas e outras perguntas curiosas a respeito dessa relação que temos com os bichos foram respondidas nesse artigo completo
A salvação inesperada
Em abril, ainda tivemos tempo de conhecer a história incrível da publicitária Simone Mozzilli. O quinto episódio dessa temporada representa o pilar Propósito e foi marcado por essa história impressionante: como ela descobriu um câncer maligno a tempo de se salvar graças a uma criança em um trabalho voluntário? Veja mais!
O eu no centro
Nesse mês, dedicamos nossas crônicas para pensar sobre o Dia da Mentira e o que significa ser honesto consigo mesmo. Ainda pensando em nossa individualidade, a segunda crônica de abril foi sobre a solitude, o ato de saber ser só e gozar de sua própria companhia. Inspire-se!
Nos vemos em maio com mais conteúdos e com o final da décima quinta temporada que nem acabou, mas já deixa muita saudades. Ah, e fique ligado: as inscrições para a temporada que conta com a participação da nossa comunidade já estão abertas! Tem alguma história inspiradora pra contar ou conhece alguém que tenha? A hora de torná-la pública é agora! Inscreva-se já. Até a próxima!

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#PlenaeApresenta: Carlinhos de Jesus e a autoaceitação como caminho

O Plenae Apresenta a história do dançarino Carlinhos de Jesus, participante da nona temporada do Podcast Plenae!

15 de Agosto de 2022



Você se orgulha das suas marcas? O dançarino Carlinhos de Jesus sim. Mas essa aceitação veio com a maturidade, depois de anos tentando vencer o invencível: o vitiligo. No primeiro episódio da nona temporada do Podcast Plenae, tivemos uma aula sobre corpo, ou melhor, sobre a aceitação do mesmo.

Portador de uma síndrome rara chamada vogt-koyanagi-harada, o artista viu primeiro sua visão perder força, logo ele, que precisava tanto enxergar o palco para assim acertar seus passos de dança diante de uma plateia. “Eu dava muitas topadas na rua, porque não enxergava os obstáculos na minha frente. A minha visão de perto também foi afetada. O grau ia aumentando rapidamente e eu comprava aqueles óculos de camelô pra ler. Quando eu precisei pegar uma lupa para ler um texto, eu percebi que estava com um problema”, relembra.

Muitas e muitas idas ao oftalmologista, sem nenhum diagnóstico cravado ou problema resolvido. Nessa altura, Carlinhos já desenvolvia técnicas como medir o palco antes de entrar para saber quantos passos poderia dar para cada lado sem cair ou topar em algo.

Foi quando, em uma viagem para Cuba em uma consulta arranjada, ele descobriu o nome do que tinha e recebeu duas notícias, uma boa e uma ruim. A boa é que essa síndrome iria passar com o tempo, sobretudo depois dos 50 anos - e de fato, melhorou muito hoje aos 69.

A ruim é que ela poderia causar vitiligo, uma doença autoimune dermatológica que tem como sintoma a perda de melanina em algumas partes do corpo, causando manchinhas brancas que podem se estender ao longo da vida. Manchinhas essas que Carlinhos já tinha notado em diferentes partes do corpo, mas não tinha dado muita atenção.

“Realmente tinham aparecido umas manchas brancas nas minhas mãos, no pescoço, no rosto, na virilha. Eu moro em Copacabana. Atravesso a rua e chego no mar. Então, a minha primeira suspeita era uma coisa chamada pano branco, uma micose comum de praia. Eu procurei alguns dermatologistas, passei umas pomadas, mas não adiantou. Alguns médicos tinham apontado que podia ser vitiligo, mas ninguém bateu o martelo, até o doutor Hilton Rocha descobrir o que eu tinha”, conta. 

O mais curioso é que o vitiligo pode se agravar conforme as emoções daquele indivíduo, ou seja, se ficar nervoso ou triste, elas podem piorar. “Como eu levo uma vida muito agitada, com vários momentos de estresse, a pele marca essas passagens. Cada nuvem estampada no meu corpo traz a lembrança de um trabalho que eu fiz. Uma é da coreografia que eu criei pra Comissão de Frente da Mangueira em 98. Outra da Comissão de Frente de 99. Tem uma da primeira vez em que eu subi no palco com a Marília Pêra. E por aí vai”, pontua. 

Foi depois de confidenciar a dois amigos próximos a sua condição que ele percebeu que não há nada de errado com ela. Era preciso aceitar algo que não teria cura e mais, algo que fazia parte da sua história e de quem ele era. “Eu escondia tanto a doença, que eu escrevi um livro sobre a minha vida e nem citei o vitiligo. Não era tanto por mim, mas porque eu me preocupava com a opinião alheia. Eu tinha medo das pessoas acharem que era algo contagioso. Ou que me vissem como um relaxado que não se cuidava e pegou micose”, desabafa. 

Hoje, Carlinhos responde cada vez menos às críticas e exibe suas “nuvens”, como ele apelidou suas manchinhas por aí, sem medo de ser feliz e servindo de inspiração para tantas outras pessoas portadoras de “nuvens” também. “Eu fui entendendo que o preconceito tá nos olhos de quem vê. É do outro, não é meu. Ah, você está olhando pra minha mancha? Eu tô olhando o seu desrespeito. E da mesma maneira que eu rejeito o olhar de julgamento, eu também não quero um olhar de piedade. Eu não sou um coitado. Eu tô trabalhando, tô vivendo, tô respirando, tô amando. Eu só quero ser visto como eu sou, com naturalidade”, diz.

Para ele, ter manchas é tão parte de seu corpo quanto ter braços, bigode e olhos. E é com essa naturalidade e alegria que ele encara o que, para muitos, pode afetar seriamente a autoestima. Um show de inspiração Ouça agora este lindo relato na sua plataforma de streaming favorita ou apertando o play por aqui mesmo. 

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