Você é livre?

Vivemos em uma época de contrastes.

13 de Fevereiro de 2023


Vivemos em uma época de contrastes: por um lado, buscamos colocar cada vez mais senhas em nome da segurança ou buscamos destinos distantes e remotos para as nossas férias. Por outro lado, nos submetemos à lógica da superexposição todos os dias, do muito, do excesso, sendo um pouco parte desse problema também. ⁠

É como se estivéssemos buscando construir muros cada dia mais altos, mas ao mesmo tempo, instalamos câmeras ultramodernas para transmitir aquilo que nos é mais pessoal: o nosso dia a dia. ⁠

A quem interessa as miudezas que moram em nosso cotidiano? Aparentemente, a todos. Em tempos de pós-modernidade, não há quem subverta essa dinâmica, seja se expondo, seja testemunhando a exposição alheia. ⁠

Até mesmo os mais críticos não resistem a uma "espiadinha", como se saber o que o outro está fazendo, ouvindo, comendo, sentindo, validasse a sua própria existência. É o autoconhecimento em cheque, onde poucos saberiam responder de pronto-imediato o que gostariam genuinamente de fazer, mesmo que esse ato não seja postado. ⁠

E nesse coquetel, somos servidos de bandeja a nós mesmos, em um mundo onde muito se vende a liberdade, mas estamos todos presos, de certa forma. Você se sente verdadeiramente livre?⁠

Você é livre? Você é livre? Você é livre? Você é livre?

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Para Inspirar

Pense positivo, viva mais (e melhor)

Se você é uma pessoa que acorda todos os dias com sorriso no rosto, pode começar a comemorar.

12 de Dezembro de 2018


Se você é uma pessoa que acorda todos os dias com sorriso no rosto, pode começar a comemorar. Mais do que um estado de humor, o otimismo pode ser uma grande ferramenta para a melhoria da saúde em geral, mas principalmente de quadros crônicos. Apesar de os estudos serem de curto prazo, os resultados apontam que o otimismo promete transformar-se em novo alvo para pesquisas sobre estratégias de prevenção e intervenção voltadas à melhoria da saúde. Hoje, as campanhas de saúde pública para a diminuição de fatores de riscos prejudiciais ao estilo de vida são universais. Os estudos voltados à medição do impacto dessa diretriz deram atenção também a crescente identificação com os fatores do bem-estar psicológico positivo. Em particular, o otimismo – a expectativa generalizada de que coisas boas irão acontecer – foi associado à melhoria de condições crônicas de saúde. Técnicas de mudança de humor. Esse traço de personalidade é aproximadamente 25% hereditário. Mas se não for o estado natural, pode ser adquirido com ferramentas acessíveis. Trabalhos anteriores sugeriram que o otimismo está ligado a maior renda e educação. Indicam também que, se de um lado ele leva a atitudes positivas, o reverso também é válido. Esses dados foram recolhidos do Estudo de Saúde de Enfermeiras, um acompanhamento de longo prazo, iniciado em 1976, com 121,7 mil enfermeiras americanas, entre 35 e 55 anos, que responderam questionários sobre condições de saúde e hábitos de vida. Elas foram avaliadas a cada dois anos com o objetivo de medir a associação do otimismo com redutor de risco de mortalidade. Mais detalhes na matéria abaixo. Leia a pesquisa completa aqui . Falta amplitude nos estudos. Vale lembrar que a maior parte das pesquisas nesse sentido foram realizadas em grupos de doentes cardiovasculares, avaliando principalmente associações com morbidade e mortalidade. Daí, os resultados direcionados, como menor probabilidade de obesidade ou diabetes mellitus tipo 2 entre otimistas. Uma questão-chave a ser verificada é se o otimismo pode de fato estar relacionado a resultados mais amplos de saúde. Poucos estudos foram capazes de explicar uma ampla gama de variáveis ​​que podem confundir ou estar no caminho que liga o otimismo aos resultados de doenças.

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