Você é livre?

Vivemos em uma época de contrastes.

13 de Fevereiro de 2023


Vivemos em uma época de contrastes: por um lado, buscamos colocar cada vez mais senhas em nome da segurança ou buscamos destinos distantes e remotos para as nossas férias. Por outro lado, nos submetemos à lógica da superexposição todos os dias, do muito, do excesso, sendo um pouco parte desse problema também. ⁠

É como se estivéssemos buscando construir muros cada dia mais altos, mas ao mesmo tempo, instalamos câmeras ultramodernas para transmitir aquilo que nos é mais pessoal: o nosso dia a dia. ⁠

A quem interessa as miudezas que moram em nosso cotidiano? Aparentemente, a todos. Em tempos de pós-modernidade, não há quem subverta essa dinâmica, seja se expondo, seja testemunhando a exposição alheia. ⁠

Até mesmo os mais críticos não resistem a uma "espiadinha", como se saber o que o outro está fazendo, ouvindo, comendo, sentindo, validasse a sua própria existência. É o autoconhecimento em cheque, onde poucos saberiam responder de pronto-imediato o que gostariam genuinamente de fazer, mesmo que esse ato não seja postado. ⁠

E nesse coquetel, somos servidos de bandeja a nós mesmos, em um mundo onde muito se vende a liberdade, mas estamos todos presos, de certa forma. Você se sente verdadeiramente livre?⁠

Você é livre? Você é livre? Você é livre? Você é livre?

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Para Inspirar

Você sabia que existe solidão positiva?

Ter tempo para ficar sozinho é bem diferente do que levar uma vida solitária.

22 de Novembro de 2018


Ter tempo para ficar sozinho é bem diferente do que levar uma vida solitária. O mundo nunca foi um lugar tão movimentado. A quantidade de informações por minuto e as taxas de atividade por dia triplicaram na última década, apesar das conveniências modernas pensadas para economizar tempo e esforço. Máquinas de lavar roupa, fast food, lavagem automática de carros e serviços delivery são algumas delas. Mesmo assim, é difícil achar alguém que nunca tenha reclamado de não ter tempo para si mesmo. Esse é um verdadeiro enigma. Sabemos a importância de valorizar o “tempo único de vida” que cada ser humano tem – os existencialistas geralmente concordam com isso. Mas nem todos pensam assim. As pessoas reclamam, mas poucos agem para mudar a situação – porque no fundo não querem. Para elas, o tempo sozinho não é um momento calmo para reflexão e introspecção, mas isolamento e desespero. Existem os dois estados da solidão. Um é bom, o outro, ruim. Solidão positiva. É um estado saudável e produtivo. Você conversa consigo mesmo, olha para o seu ser interior, faz um bom contato com sua alma e você se sente renovado. Os monges e outros gurus de meditação cultivam a solidão como forma de refletir sobre a vida e encontrar a paz na loucura. Solidão negativa. Diferente de estar a sós consigo mesmo, o isolamento é tudo o que o solitário não quer. Isso causa preocupação, fobia e grande estresse. Transforma-se em estado depressivo, traz medos profundamente arraigados desde a infância. Vira uma condição terrível. Começa no útero. “A solidão é uma das nossas primeiras experiências sensoriais quando estamos dentro do útero acolhedor e confortável da mãe”, diz Ester Buchholz, no livro The Call of Solitude , ainda sem tradução no Brasil. “Aprendemos a temer esse estado quando o confrontamos com o desamparo ao nascer”, afirma. “Se as primeiras experiências de solidão são ameaçadoras e reforçam a nossa impotência, a necessidade de conexão com o outro torna-se esmagadora. Desta forma, o medo passa a ser associado com o tempo sozinho.” Consequências. Psicanalista, psicóloga clínica e professora, Ester diz que evitar a solidão positiva – ela chama isso de “tempo sozinho” – pode prejudicar a saúde. Os comportamentos frenéticos e precipitados tiram o prazer da vida e podem levar a dores de cabeça, hipertensão arterial e ataques cardíacos. “A vida moderna encoraja os receios da solidão dos dois tipos, o positivo e o negativo, fazendo com que deixemos de lado nosso desejo inato de estar sozinho ou de entrar em contato com as habilidades que nos ajudarão em atividades solitárias de recuperação do bem-estar”, diz a Ester. “Assim, somos encorajados a nos afastar do núcleo essencial do nosso ser.” Você planeja um tempo para você? Ou você o evita, mantendo-se desnecessariamente ocupado da manhã até a hora de dormir? Adorando ou detestando, todos precisamos de um tempo sozinho. E, embora você possa evitá-lo, não poderá fugir da solidão o tempo todo. Para saber se ela será benéfica ou não para você, o único caminho é experimentá-la. Leia o artigo completo aqui . Fonte: Longevity Live Síntese: Equipe Plenae

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