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Velhice sem solidão

Envelhecer, mas preservar a independência e a privacidade reservada às pessoas que moram sozinhas; ter uma vizinhança alinhada ao seu modo de vida e de ser; além de espaços de convivência, lazer e atividades culturais.

5 de Julho de 2018


Envelhecer, mas preservar a independência e a privacidade reservada às pessoas que moram sozinhas; ter uma vizinhança alinhada ao seu modo de vida e de ser; além de espaços de convivência, lazer e atividades culturais. Essa foi a fórmula escolhida pela associação de professores da Unicamp, em Campinas, interior de São Paulo, para desenvolver a Vila ConViver. Prevista para ser inaugurada em 2020, essa será a primeira cohousing para idosos do Brasil. “A ideia surgiu após alguns docentes, que viviam sozinhos, ficarem desassistidos na velhice”, disse Bernadete Piazzon, de 59 anos, uma das 96 futuras moradoras. “A associação de professores criou um grupo de estudo que escolheu a cohousing como melhor modelo de moradia.” A Vila ConViver é destinada a docentes e funcionários com mais de 50 anos e já está com inscrições encerradas. Com propósito parecido, na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Habitação inaugurou a Vila dos Idosos, em 2007, idealizada para moradores com baixos recursos econômicos. O espaço é formado por quitinetes privadas e pontos coletivos de socialização. Projetado por Héctor Vigliecca – arquiteto referência em habitação social –, a Vila dos Idosos estimula o convívio. Tem horta, espelho d’água onde os moradores costumam tomar banho de sol e lavanderia coletiva. Lá, o idoso pode morar sozinho ou com até uma pessoa. No momento, a população é de 200 idosos. Entre eles, Ruy Almeida, de 80 anos, que no passado chegou a viver em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) por dois anos. “Prefiro muito mais a vida na Vila dos Idosos. A gente entra e sai e ninguém pergunta nada.” Foi lá que ele conheceu a atual namorada, Lia Loureiro, de 78 anos. Ela também diz que não consegue nem pensar na hipótese de viver em uma casa de repouso: “Tenho pavor.” Leia o artigo completo aqui. Assista o vídeo com entrevistas: https://tv.uol/16ffk

Fonte: UOL Síntese: Equipe Plenae

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Dia de Todos os Santos: como se dá a canonização?

Hoje comemora-se o Dia de Todos os Santos. Conheça a origem da data, as hierarquias cristãs, os processos de canonização e alguns nomes brasileiros.

1 de Novembro de 2020


Hoje, dia 1 de novembro, comemora-se o Dia de Todos os Santos. Sua origem é secular e herdada ainda do paganismo, sofrendo algumas alterações de lá para cá, mas mantendo sempre o seu principal intuito: homenagear todos os santos, conhecidos ou não.

Apesar de não ser decretado feriado aqui no Brasil, a data é bastante celebrada dentro de igreja católica, luterana e até mesmo umbandista - cada um à sua maneira. Ela antecede o Dia de Finados e sucede o Dia das Bruxas - ficando exatamente entre as duas.

Pode parecer somente uma curiosidade banal, mas a verdade é que a origem dessas festividades apresentam algumas relações. Os celtas - aqueles que povoaram a Europa há mais de 3 mil anos e eram considerados “bárbaros” pelos romanos - tinham o costume de “festejar” os mortos nesta data. É o que seria justamente o Halloween atual.

Como alguns pesquisadores acreditam, o Dia de Todos os Santos nasceu quando o cristianismo tomou conta e, com a data, eles pretendiam “afastar” os espíritos convocados na festa do dia anterior, com a ajuda deles: os Santos. Por fim, no dia seguinte, conhecido como “Finados”, é uma celebração solene em memória daqueles que partiram, mas sem a festividade pagã do Dia das Bruxas.

Como muitos feriados, há algumas outras hipóteses de origem menos estudadas, ou mais específicas de cada país. Mas o fato é que, independente de sua nacionalidade ou explicação, todos dedicam o dia a comemorar os Santos conhecidos e também os desconhecidos, que muitas vezes não possuem data de comemoração própria.

Isso porque são mais de 20 mil santos e beatos canonizados pela Igreja Católica ao longo dos séculos, o que torna impossível que cada um deles tenha a sua data específica de celebração. Até mesmo um adolescente , que faleceu aos 15 anos mas dedicou-se por toda a vida à Igreja e a catalogar milagres, está no processo para se tornar um beato.

Aqui no Brasil, já são 37 santos - sendo que, deles, 34 foram reconhecidos neste século, considerado um “boom” de canonizações segundo o jornal Folha de São Paulo. O Brasil ainda conta com 51 beatos, 15 veneráveis e 68 servos de Deus, sem contar os 130 processos em curso na Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, ainda segundo o jornal.

Nem todos nasceram no Brasil, mas muitos praticaram seus trabalhos de fé aqui por toda a vida, e morreram em terras brasileiras. Mas qual é a diferença entre eles e como se dão esses processos?

Servo de Deus

O primeiro passo é ser reconhecido como um Servo de Deus. O processo para ganhar tal alcunha só pode se dar cinco anos após a morte deste que será o candidato. Esse processo irá investigar as virtudes cristã da pessoa e sua fama de cristã por aqueles que o conheceram. Caso a Igreja entenda que o indivíduo merece o título, ele ganhará mas somente no local onde viveu e morreu.

Venerável

Uma vez Servo, agora ele concorrerá dentro da Congregação para as Causas dos Santos para virar um “venerável”. Isso significa que, caso a sua conduta em vida, sua fé e seus pensamentos disseminados tenham sido “irrepreensíveis”, ele é então dotado de virtudes heróicas, um verdadeiro “venerável”.



Beato

O termo, um pouco mais famoso que os anteriormente mencionados, se dá aos que já enfrentaram as etapas anteriores e, agora, foi comprovado perante ao Vaticano que ele operou um milagre - e basta um para ganhar o título. Dentre esses milagres, curas sem explicações científicas são as mais comuns. Mas caso ele tenha morrido em defesa da fé (como um mártir), ele pula os primeiros passos e já é considerado um beato direto.

Santo

Como dissemos, para ser beato, é preciso ter operado um milagre, certo? Mas na iminência de um segundo, ele passa então a concorrer à posição de Santo. O que isso muda? Uma vez canonizado, a pessoa passa a ser proclamada, adorada e cultuada por todos os cristãos no mundo - inclusive o Papa. É a homenagem máxima ao cristão praticante que dedicou toda a sua vida à espiritualidade e a ajudar ao próximo.

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