Para Inspirar

Ter um propósito dá alegria e vida longa

Pesquisas de diferentes países apontam o propósito como fator redutor do estresse e de aumento da qualidade de vida

23 de Agosto de 2019


Vários estudos realizados, nos últimos cinco anos, demonstraram o papel vital que o senso de propósito desempenha no aumento da longevidade humana. A maioria deles aponta para a diminuição dos riscos de morte – principalmente os relacionados às doenças coronarianas. O que mais chama a atenção, no entanto, é a melhora da qualidade de vida. Aumenta a felicidade, o bom-humor e a disposição de sair todos os dias da cama, independentemente da idade. Quando se tem um propósito, a vida passa a ser gratificante – e não um tormento existencialista que parece não ter fim. Os estudos partem de várias regiões do mundo. Uma das pesquisas mais citadas foi realizada em 2014 pelo professor Patrick Hill do Departamento de Psicologia da Universidade de Carleton, em Otawa, no Canadá, e do psicólogo especializado em longevidade Nicholas Turiano, do Centro Médico da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. A dupla selecionou 6 mil voluntários que foram acompanhados durante 14 anos. “Ter um objetivo na vida levou a um menor risco de mortalidade ao longo do tempo independentemente da idade”, afirmam os autores. A pesquisa aponta que pessoas com propósito apresentaram risco de morte 15% menor. Os autores sugerem que não importa a idade com que o indivíduo encontre um objetivo de vida, porque o impacto positivo será o mesmo. Hill fez uma análise controlada de outros fatores conhecidos que afetam a longevidade, como gênero, idade e bem-estar emocional. O propósito supera todos eles. “Ter um objetivo abrangente funciona como um farol ou como uma bússola para a vida das pessoas”, diz ele. O objetivo pode ser pequeno, como simplesmente ver a família feliz, ou grande, ambos promovem mudanças significativas. A pesquisa não deixa clara a forma como o propósito impacta a saúde dos participantes. Redutor de estresse. Em Chicago, Anthony Burrow, psicólogo da Universidade de Cornell, resolveu testar o resultado da dupla acima. Para isso recrutou estudantes de raças e etnias de bairros diferentes de Chicago. De acordo com ele, o propósito protege, sim, o organismo contra o efeito negativo do estresse. Da mesma forma, outro estudo recente realizado com adultos mais velhos com “vida orientada para um objetivo” revelou terem “57% menos probabilidade de morrer durante o período de 5 anos ­– quando comparados com grupos sem propósito”. Os resultados também sugeriram que os efeitos positivos fizeram a diferença com indivíduos que sofriam de “depressão, deficiências, condições médicas crônicas ou dificuldades financeiras”. Há evidências científicas de ser um protetor contra doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e demência. Teste sua “idade real” no site Sharecare .

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Consumo de álcool reduz a expectativa de vida

Um drinque ou outro pode até fazer bem para o estado de ânimo das pessoas, mas para a saúde é um risco.

30 de Janeiro de 2019


Um drinque ou outro pode até fazer bem para o estado de ânimo das pessoas, mas para a saúde é um risco. De acordo com estudos da Universidade de Cambridge, a quantidade aparentemente segura seria até 100 gramas por semana, o que corresponde a sete taças de 150 ml, ou seja, uma por dia. A partir desse limite, o corpo fica mais suscetível às doenças cardíacas, encurtando a expectativa de vida.  O ideal é não beber, insistem os especialistas. A equipe conseguiu fazer a relação entre hábito de consumo e redução na expectativa de vida. Quanto maior a ingestão, mais curto fica o futuro. Veja a tabela abaixo. Redução do tempo de vida e consumo alcoólico
Consumo em grama/semana* Redução do tempo de vida
100 a 200 seis meses
200 a 350 1 a 2 anos
mais de 350 4 a 5 anos
*Consumo de uma pessoa de 40 anos. Fonte: The Lancet Menos álcool, mais vida. “Fizemos um estudo de saúde pública.  Beber menos pode ajudá-lo a viver mais e reduzir o risco de várias doenças cardiovasculares”, disse Angela Wood, bioestatística da Universidade de Cambridge, que liderou o estudo. A equipe também explorou as ligações entre álcool e diferentes tipos de doenças cardiovasculares. As pessoas que bebiam mais tinham maior risco de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, doença hipertensiva fatal e aneurisma aórtico fatal (doença onde a artéria ou veia incha a ponto de estourar). No entanto, níveis mais elevados de álcool também foram associados à redução de risco de ataque cardíaco ou infarto do miocárdio. “O consumo de álcool está ligado a uma probabilidade ligeiramente menor de ataques cardíacos não fatais, mas o pequeno benefício é eliminado com o aumento de outras doenças cardiovasculares graves – e potencialmente fatais”, disse Wood em um comunicado. Os autores sugerem que o risco variável de diferentes formas de doença cardiovascular pode estar relacionado ao impacto do álcool sobre a pressão sanguínea e níveis de HDL – ou colesterol "bom". Além do limite. Uma equipe de pesquisadores internacionais levantou os hábitos de consumo de quase 600 mil usuários atuais incluídos em 83 estudos em 19 países. A metade bebe mais de 100 gramas de álcool por semana e 8,4% dos entrevistados, 350 gramas. Dados sobre idade, sexo, presença de diabetes, tabagismo e outros fatores relacionados à doença cardiovascular também foram analisados. Álcool não faz bem (em nenhuma quantidade). “O estudo de Cambridge mostrou que o consumo de álcool em níveis que se acredita serem seguros está, na verdade, ligado a uma menor expectativa de vida e a vários resultados adversos à saúde”, diz Dan Blazer, da Duke University, coautor do estudo. Limite recomendado depende do país. O limite de consumo semanal sugerido no Brasil, segundo a CISA , segue o padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), ou seja, 10-12 g de álcool por dia – em média, uma taça de vinho (100 ml), um copo de cerveja (330 ml) ou uma dose de destilado (30 ml). Você sabe o quanto está bebendo? Vinho tinto (Uma taça) Volume: 150 ml Teor alcoólico: 12% Quantidade de álcool (volume x teor alcoólico): 18 ml Gramas de álcool (volume de álcool x 0,8*): 14,4 gramas Cerveja (Uma lata ou uma tulipa de chope) Volume: 350 ml Teor alcoólico: 5% Quantidade de álcool (volume x teor alcoólico): 17,5 ml Gramas de álcool (volume de álcool x 0,8*): 14 gramas Destilado (Uma dose) Volume: 40 ml Teor alcoólico: 40% Quantidade de álcool (volume x teor alcoólico): 16 ml Gramas de álcool (volume de álcool x 0,8*): 12,8 gramas *A quantidade de álcool em gramas é obtida a partir da multiplicação do volume de álcool contido na bebida pela densidade do álcool (d=0,8). Fonte: Programa álcool e drogas sem distorção do Hospital Albert Einstein/ Revista Galileu Leia a artigo completo aqui .

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