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Ter um objetivo de vida fortalece o coração

Ter um propósito de vida traz vários benefícios. Dá sentido à rotina, vitalidade e bem-estar, além de proteger o sistema cardíaco.

26 de Junho de 2018


Ter um propósito de vida traz vários benefícios. Dá sentido à rotina, vitalidade e bem-estar, além de proteger o sistema cardíaco. Essa foi a conclusão que pesquisadores chegaram ao examinar dez estudos anteriores envolvendo 136 mil pessoas dos Estados Unidos e do Japão. A idade média dos participantes era de 67 anos. Nos documentos analisados, perceberam que, ao longo de sete anos, 14.500 voluntários morreram – 4 mil sofreram ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou outro evento relacionado ao coração. As pessoas que revelaram ter um propósito apresentaram diminuição de 20% do risco de morte. De acordo com a análise publicada no Psychosomatic Medicine: Journal of Biobehavioral Medicine, quem tinha um objetivo de vida estava menos propenso a ter doenças cardíacas. Mais pesquisas são necessárias para determinar exatamente como o propósito na vida aumenta a saúde. Os autores sugerem que o corpo fica mais mais protegido das situações de estresse. Outro fato: trata-se de um grupo de pessoas que pode estar mais satisfeito e feliz, o que leva, muitas vezes, a um estilo de vida mais saudável. “Notadamente, ter um forte sentido de propósito na vida tem sido postulado como uma dimensão importante, proporcionando às pessoas sensação de vitalidade, motivação e resiliência”, afirma o coautor do estudo Alan Rozanski, do Monte Sinai St. Luke's-Roosevelt Hospital em Nova York. “As implicações médicas de viver com uma sensação alta ou baixa de ter um propósito na vida só recentemente chamaram a atenção dos investigadores”, acrescentou Rozanski. “As descobertas atuais são importantes porque podem abrir novas intervenções potenciais para ajudar as pessoas a ter uma vida melhor e mais saudável”. Leia o artigo original aqui.

Fonte: MARY ELIZABETH Síntese: Equipe Plenae

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Com que idade você se sente aos 65 anos?

A diferença da resposta entre os países é de até 30 anos, revelou um estudo recém-publicado no periódico The Lancet Public Health.

12 de Março de 2019


Problemas de saúde que acometem uma pessoa média de 65 anos podem demorar mais ou menos tempo para se manifestar, a depender de onde o indivíduo mora. A diferença entre os países é de até 30 anos, revelou um estudo recém-publicado no periódico The Lancet Public Health . Pesquisadores descobriram que, no Japão, as doenças típicas de um idoso de 65 anos aparecem quando o indivíduo tem, em média, 76 anos. Já na Papua Nova Guiné, último colocado em um ranking que comparou 195 países, elas surgem muito antes: aos 46 anos. Os brasileiros manifestam as mesmas enfermidades aos 67 anos. No ranking mundial, o Brasil fica na 62ª posição, atrás do Paraguai e à frente da ilha de Santa Lúcia, no Caribe. “Essas descobertas discrepantes mostram que o aumento da expectativa de vida pode ser uma oportunidade ou uma ameaça ao bem-estar geral das populações, dependendo dos problemas de saúde relacionados ao envelhecimento que a população vivencia, independentemente da idade cronológica”, disse em comunicado a principal autora do estudo, Angela Y. Chang, pesquisadora da Universidade de Washington. “Problemas de saúde relacionados à idade podem levar à aposentadoria antecipada, uma força de trabalho menor e maiores gastos com a saúde. Os líderes do governo e outras partes interessadas que influenciam os sistemas de saúde precisam considerar quando as pessoas começam a sofrer os efeitos negativos do envelhecimento.” Enquanto as métricas tradicionais de envelhecimento examinam o aumento da longevidade, este estudo explora a idade cronológica e o ritmo em que o envelhecimento contribui para a deterioração da saúde. A partir de dados da pesquisa Global Burden of Disease , os pesquisadores mediram a “carga de doenças relacionadas à idade”, agregando todos os anos de vida ajustados por incapacidade, uma medida de perda de vida saudável, relacionada as 92 doenças. As informações são de 1990 a 2017. Usando a média global de pessoas de 65 anos como um grupo de referência, os cientistas também estimaram as idades em que a população em cada país experimentou problemas de saúde. Países com a idade equivalente mais alta em relação à média global de 65 anos Japão: 76.1 anos Suíça: 76.1 França: 76.0 Singapura: 76.0 Kuwait: 75.3 Coreia do Sul: 75.1 Espanha: 75.1 Itália: 74.8 Porto Rico: 74.6 Peru: 74.3 Países com a idade equivalente mais baixa em relação à média global Papua Nova Guiné: 45.6 years Ilhas Marshall: 51.0 Afeganistão: 51.6 Vanuatu: 52.2 Ilhas Salomão: 53.4 República Centro-Africana: 53.6 Lesoto: 53.6 Kiribati: 54.2 Guiné-Bissau: 54.5 Estados Federados da Micronésia: 55.0

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