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Ter um cão faz bem à saúde. Exceto por um detalhe

Entre os adultos mais velhos, fraturas ligadas a passeios com os pets são comuns e crescentes.

7 de Março de 2019


A ciência já demonstrou que ter um cão oferece diversos benefícios à saúde de uma pessoa. Donos de cachorros são mais longevos e saudáveis ​​do que indivíduos sem esses animais, em parte porque cuidar de um cão estimula a atividade física. Além disso, animais de estimação de todos os tipos demonstraram diminuir os níveis de estresse de seus donos e melhorar sua saúde mental.

Uma nova pesquisa publicada no periódico JAMA, no entanto, revelou uma potencial desvantagem de ter um cão. Entre os adultos mais velhos, fraturas ligadas a passeios com os pets são comuns e crescentes. Pesquisadores examinaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de Lesões Eletrônicas, que registra ocorrências de 100 hospitais americanos.

Em 2014, quase 1.700 adultos com 65 anos ou mais foram ao pronto-socorro para tratar de fraturas relacionadas a passeios com cães. Em 2017, esse número subiu para quase 4.500. De acordo com Jaimo Ahn, professor associado de cirurgia ortopédica na Universidade da Escola de Medicina da Pensilvânia, as razões por trás do aumento são provavelmente positivas, mesmo que o resultado final - mais lesões - não seja.

“As pessoas sabem intuitivamente muitos dos benefícios da companhia animal”, escreveu Ahn para a TIME. “Não surpreendentemente, a posse de animais aumentou ao longo do tempo, incluindo entre os idosos.” Ainda assim, a pesquisa sugere que os riscos de posse de animais não devem ser ignorados, especialmente para adultos mais velhos.

Quase 30% dos idosos feridos foram internados, e quase 20% sofreram fraturas de quadril. Esse tipo de fratura está "associado a reduções de longo prazo na qualidade de vida e nas capacidades funcionais, bem como taxas de mortalidade próximas a 30%", escrevem os autores.

 "À medida que envelhecemos, devemos considerar os riscos e benefícios da atividade física que desejamos e nos certificarmos de que estamos seguros e cuidadosamente preparados para o desafio", diz Ahn. Caminhar com cães oferece aos idosos uma oportunidade valiosa de avaliar - e, se necessário, melhorar - sua própria força, capacidade de locomoção e bem-estar geral, diz ele, assim como o comportamento de seus cães.

Fonte: Jaime Ducharme
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui.

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Estudos divergem sobre limites da vida humana

A pessoa mais longeva da história viveu 122. Qual será o limite, afinal? anos

28 de Agosto de 2019


Até quando poderemos viver? A comunidade científica ainda não chegou a uma resposta definitiva sobre os limites da longevidade humana . Longe do consenso, dois estudos publicados nos últimos anos chegaram a conclusões contraditórias sobre o assunto. Enquanto uma pesquisa americana da Escola de Medicina Albert Einstein, publicada na revista científica Nature em 2016, estima que a idade máxima da espécie seja 115 anos, um grupo de cientistas da Universidade de Roma analisou 3.836 idosos italianos com mais de 105 anos e fez uma descoberta que causou cizânia entre seus pares. Os dados da análise, divulgados no ano passado, mostram que, depois de certo ponto, as chances de uma pessoa morrer param de aumentar progressivamente. Portanto, o resultado sugere que não há qualquer tipo de barreira para o envelhecimento. Fato é que, desde 1997, ninguém superou o recorde de Jeanne Calment, francesa que morreu aos 122 anos e 164 dias. Mesmo com os avanços da medicina nas últimas duas décadas, não há indícios de que alguém tenha sequer superado os 119 anos desde então. — Estipular um limite é fazer um exercício de futurologia — pondera Carlos André Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. — Mais do que especular, é bom usar o exemplo concreto da Jeanne Calment. Era uma senhora que nasceu no século XIX e viveu grande parte da sua vida junto com a revolução da longevidade. Eu diria que a geração dos baby boomers , nascida depois da Segunda Guerra Mundial, será a primeira a ultrapassar esse recorde. Eles estão na casa dos 60 anos atualmente. Mulheres no topo E é provável que a pessoa que superar Jeanne Calment também seja uma mulher. Afinal, o sexo feminino costuma ter médias de expectativa de vida maiores. Na lista de pessoas mais longevas da história, o primeiro nome masculino só aparece na 18ª posição. A Organização das Nações Unidas avalia que, nos países desenvolvidos, a longevidade média das mulheres chegará aos 100 anos no próximo século. Nos países em desenvolvimento, a média giraria ao redor dos 90. Entre os homens, a média costuma ser três ou quatro anos menor. Atualmente, a detentora do título de pessoa viva mais velha do mundo é a japonesa Kane Tanaka, de 116 anos. Não é coincidência que ela tenha sido precedida apenas por mulheres, como as compatriotas Chiyo Miyako e Nabi Tajima, a jamaicana Violet Brown e a italiana Emma Morato. Nascida em 1903, Kane foi certificada este ano pelo Guiness Book. Para chegar ao recorde, ela precisou vencer um câncer e passou por diversas cirurgias. Atualmente, vive uma vida pacífica na sua casa em Fukuoka, e tem como passatempo estudar matemática e brincar com jogos de tabuleiro. Salto da longevidade O crescimento da expectativa de vida não é um processo restrito a países desenvolvidos como o Japão. De acordo com dados tabulados pelo Banco Mundial, o aumento da longevidade cresce de maneira constante desde 1960. Naquele ano, uma pessoa vivia em média apenas 52,5 anos; em 2010, esse número subiu para 70,6 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também constatou fenômeno semelhante. Entre 2000 e 2016, a expectativa de vida média cresceu 5,5 anos no mundo todo, a alta mais rápida registrada desde 1960. O salto da longevidade foi registrado em todos os continentes, mas raramente acontece na mesma proporção. Isso porque variáveis estruturais, como o sistema médico-sanitário, afetam o quanto uma pessoa pode viver. Em 2000, por exemplo, uma pessoa no continente africano tinha uma expectativa de vida de 50,8 anos. Já em 2016, esse número cresceu para 61,2 anos. Por outro lado, um europeu vivia, em média, 72,5 anos em 2000. Após seis anos, o valor subiu para 77,5 anos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) costuma ser um termômetro do quão longevo um país pode ser. No caso da Noruega, cujo IDH é o maior do mundo, a expectativa de vida para homens é de 81 anos e para mulheres corresponde a 84 anos. No outro extremo, Níger tem ao mesmo tempo o mais baixo IDH do mundo e a longevidade reduzida em comparação a outras regiões. No país africano, a expectativa de vida ao nascer é de 59 anos para homens e de 61 anos para as mulheres. Evolução brasileira O Brasil também viveu uma expansão da longevidade ao longo do século XX. Em 1940, a expectativa era de que um brasileiro vivesse 45,5 anos. Em 2017, a longevidade aumentou de maneira substancial e chegou a 76 anos, um aumento de 30,5 anos. Demógrafo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Márcio Minamiguchi explica que um dos fatores que justificam a melhora desses índices é urbanização do país. Uma vez nas cidades, as pessoas tendem a ser menos vulneráveis a doenças infecciosas e problemas ligados ao abastecimento de água. — A expectativa de vida subiu porque o Brasil passou de uma sociedade agrária, com pouco acesso à saneamento, a um país com melhorias médicas e cobertura vacinal. Além disso, houve a diminuição da mortalidade infantil — explica. Em 1950, morriam 136,2 crianças a cada mil nascidas vivas. Em 2017, foram 12,8 bebês mortos para cada mil nascidos vivos. — Até os anos 1980, a mortalidade infantil era alta. A queda deveu-se a processos simples, como o maior conhecimento sobre as causas de doenças. Cuidados de higiene já são suficientes para reduzir infecções — diz. Fonte: O Globo Leia o artigo original aqui .

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