Para Inspirar

Superando a lacuna da complexidade - Autoconsciência em tempos turbulentos

O mundo está ficando cada vez mais complexo. Vivemos a era do volátil, incerto, complexo e ambíguo.

24 de Abril de 2018


Selecionar Sean como um dos palestrantes deste evento foi uma das primeiras escolhas: um grande estudioso neste campo de pesquisa, ele é das pessoas que mais entende como interpretar a complexidade da nova realidade e transformá-la em sentido interno. Sean é um apaixonado por integração entre mente, coração, corpo e pessoas e dividiu essa paixão conosco.

APERTEM OS CINTOS, O SÉCULO 21 SERÁ UMA JORNADA E TANTO

O mundo está ficando cada vez mais complexo. Vivemos a era do volátil, incerto, complexo e ambíguo. Estes adjetivos nos fazem conviver com inúmeras incertezas e mudanças. Enfrentamos um mundo turbulento, louco, rápido, disruptivo, intenso e dinâmico que nos deixa diante de uma grande lacuna e não sabemos com quais valores, atitudes, sentimentos e soluções preenchê-la. Vemo-nos, hoje, diante desta lacuna cheia de complexidade entre as demandas que recebemos e nossa capacidade de responder a elas.

Essa turbulência impacta grandemente três aspectos de nossas vidas: nossos sistemas, com as coisas acontecendo cada vez mais rápido e interconectadas. Nossas relações, com comunidades, países e relacionamentos pessoais passando por um grande conflito de ideias. Vivemos globalmente uma briga entre o tradicional e o novo, um conflito que causa muito sofrimento, pois bate de frente com valores e costumes. E por fim, nossa alienação individual: nós, como indivíduos, estamos mais ansiosos, deprimidos, bravos e emocionalmente confusos do que nunca.

É HORA DE ATUALIZAR NOSSO SISTEMA OPERACIONAL

Por que esta complexidade global está nos fazendo tanto mal? Segundo Sean, porque estamos encarando ela do jeito errado. Temos que parar de tratar a complexidade como algo a ser enfrentado ou resolvido. Temos que nos adaptar e evoluir para viver dentro dela. Afinal, aí vai uma notícia: ela é nossa nova realidade. E para viver bem com ela, é necessário integrar nossos corações e mentes. Precisamos nos transformar em pessoas diferentes. Precisamos amadurecer nossas capacidades. Isso começa com um trabalho em nossos sistemas de pensamento.

NORMALMENTE, PENSAMOS DE TRÊS MANEIRAS:

Pensamento linear: o famoso pensar em preto e branco, ou é ou não é. Essa forma de raciocínio é boa para resolver problemas simples, que exigem apenas uma solução viável. Mas é muito simples para encarar a complexidade atual.


Pensamento de sistemas próprios: essa forma de pensamento trabalha com um sistema completo, com diferentes polaridades e leva em consideração mais de um contexto. Ela compara, estuda e traz algumas soluções viáveis. Porém, este pensamento trabalha com um sistema por vez e também não é suficiente para nossa nova realidade. Pensamento de sistemas avançados: sobra-nos a terceira forma de pensar, que ainda precisamos desenvolver melhor.

Ela relaciona sistemas inteiros de interações, soluções, polaridades e contextos, identificando links uns com os outros, para a resolução de problemas. Essa forma de pensamento resolve não apenas sistemas complicados, mas sim complexos, propondo diversas soluções viáveis. Porém, precisamos ir para além disso. Existe ainda um outro tipo de pensamento, um mais complexo e amplo: o pensamento integrado.

Esta forma de pensar lida com múltiplos sistemas abstratos, cenários caóticos, propõe soluções adaptáveis e sintetiza opções, oferecendo como resultado incontáveis soluções viáveis para diferentes contextos. Quanto mais complexo o tipo de pensamento, mais integrada é nossa relação entre coração, mente e corpo e mais completa é a combinação ainda tão departamentalizada por nós entre conhecimento analítico e artístico.

ONDE FICA O BOTÃO? MAIS PRÓXIMO DO QUE IMAGINAMOS

Mas como fazer isso? Como evoluir nossa maneira de pensar e alcançar tal capacidade de resolver a complexidade premente neste mundo? Na realidade, é menos complexo do que parece. Podemos fazer isso seguindo dois caminhos.

1. O CAMINHO DA AUTOINVESTIGAÇÃO.

É preciso se tornar íntimo de si mesmo. Isso pode ser alcançado com trabalhos terapêuticos, somáticos e espirituais. Até mesmo coisas pequenas como escrever um diário podem ser imensamente úteis neste caminho. Basta ser perseverante e sincero, lembrando que uma parte importante da autoinvestigação é basicamente olhar para aspectos internos que ninguém mais olha (e nem gostaríamos que olhassem) em nós e dedicar um tempo para entender essas dinâmicas.

Entretanto, se quisermos escolher um dos caminhos para a autoinvestigação mais pesquisados hoje pela ciência e mais recomendados por Sean, devemos eleger a meditação. É uma técnica gratuita, fácil de aprender, rápida, que não exige o uso de ferramenta alguma e não traz efeitos colaterais negativos.

A meditação existe há milhares de anos, com diversas abordagens, estilos e técnicas. Existem mais de 3.000 estudos científicos que identificam mais de 100 efeitos positivos da meditação para a nossa vida. Entre eles, estão benefícios físicos, como melhora no sistema imunológico, níveis de energia, respiração e batimento cardíaco; diminuição da pressão sanguínea, problemas cardíacos e cerebrais e de doenças inflamatórias como asma; aumento na longevidade, amenização de sintomas relacionados à menstruação e menopausa e prevenção de artrite, fibromialgia e HIV.

Além deles, vêm benefícios emocionais como diminuição de níveis de ansiedade, preocupação, impulsividade, estresse, medo, solidão e depressão; aumento na autoestima e autoaceitação, otimismo, relaxamento e atenção; melhora na resiliência e resistência à dor, humor e inteligência emocional e por fim auxílio no controle de hábitos alimentares e vícios relacionados a fatores emocionais, além do desenvolvimento de conexões sociais positivas.

Além disso, tem também a lista dos benefícios mentais, como aumento no foco e atenção ajudando a ignorar distrações; melhora na retenção de memórias, em habilidades cognitivas, no processamento de informações, tomadas de decisões e resoluções de problemas, além de auxílio no tratamento de distúrbios de atenção.

Por fim, podemos listar os benefícios espirituais, que incluem melhora na sensação de paz, possibilidade de uma conexão com um propósito maior, fortalecimento de relações e compaixão com o outro, acesso a sensações de alegria e estado de graça, dissolução das diferenças entre mente, corpo e ego, possibilidade de alcançar estados de transcendência, auxílio na prática da atenção plena e aumento na capacidade de manter a mente quieta.

Vale salientar que todas essas listas foram tiradas de pesquisas científicas que se basearam em uma rotina de apenas 20 minutos por dia meditando. É de se pensar como cada um desses “efeitos colaterais” aumenta nossa autointimidade. Apenas com o desenvolvimento desta capacidade que já existe em nós de compreender a plenitude de nosso corpo, mente e espírito já fica mais fácil lidar com a complexidade que encontramos no mundo e em nossas vidas.

2. O CAMINHO DA INVESTIGAÇÃO DO OUTRO.

Mas tem também um outro caminho para evoluir nossa capacidade e preencher a lacuna da complexidade. É justamente a intimidade com os outros: trata-se de explorar os pontos de vista de outras pessoas, conhecê-las, entender suas motivações, analisar porque pensam da maneira como pensam, criando a compreensão.

Podemos fazer isso colocando as coisas em perspectiva – ou seja, olhando para uma situação sob muitos pontos de vista. É simples, não requer nada de nós, além de uma boa imaginação. É até interessante se colocar no lugar de outra pessoa e imaginar como ela raciocina. Mas existe ainda uma outra maneira de investigar o outro, um pouco mais complexa e por isso mesmo mais rica: procurar novas perspectivas.

Mais que imaginar o que as pessoas pensam, o segredo é ir até elas e perguntar. Também é importante ouvir a resposta de coração aberto, pronto para tentar entender o que as faz pensar do jeito que pensam e agir do jeito que agem. Depois de analisadas as perspectivas, resta-nos fazer a última tarefa: coordenar estas perspectivas. Isso significa criar algo novo, trazer tudo o que foi aprendido nesta imersão na mente do outro e juntar isso tudo em uma ação.

Ao combinar a autoinvestigação com a investigação do outro, somos capazes de compreender e preencher as lacunas de uma maneira incrível. Cultivamos a habilidade de integrar: nós a nossos próprios sistemas e nós ao resto do mundo. E assim nos tornamos pessoas e sociedades mais conscientes, presentes. O mundo complexo precisa de nós.

Apenas nos permitindo uma maior intimidade com nosso eu e com todos os habitantes desta nova realidade é que seremos capazes de criar um mundo mais bonito do que nosso coração visualiza e nossa mente imagina.

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Para Inspirar

Os novos evangélicos

Quem são os jovens evangélicos que buscam quebrar a imagem conservadora atrelada ao dogma e deixar velhos preconceitos no passado

31 de Janeiro de 2024


A Igreja Evangélica possui uma força ímpar em um país como o Brasil: de um lado, reúne hordas de seguidores, ocupa cadeiras políticas importantes e não para de crescer. Por outro, gera desconfiança, é constantemente atrelada a preconceitos e conservadorismos e levanta dúvidas quanto às suas correntes. 

Neste artigo, vamos te explicar um pouco mais sobre o surgimento dessa religião e como os jovens evangélicos estão buscando quebrar velhos paradigmas e revolucionar a imagem dessa filosofia. 


Como surgiu a Igreja Evangélica?

 

A história da Igreja Evangélica é longa, porque caminha junto com a história da reforma protestante ainda no século 16, como conta esse artigo da BBC. Mesmo aqui no Brasil, as diferentes correntes também começaram a chegar na mesma época, mas se consolidaram de verdade no século 19 graças à abertura dos portos brasileiros às nações amigas e maior liberdade religiosa. 

Da reforma protestante mencionada, surgiram os chamados protestantes, pois protestavam contra as imposições da Igreja Católica na época. De lá para cá, essa grande vertente se dividiu em três outras menores: os protestantes históricos, os pentecostais e os neopentecostais. 
 

Ainda segundo a BBC, no Brasil, os protestantes históricos incluem as igrejas Luterana, Batista, Presbiteriana, Metodista, Episcopal, entre outras. Os pentecostais tem entre seus integrantes Assembleia de Deus, Deus é Amor, Evangelho Quadrangular e Congregação Cristã do Brasil. Por fim, os neopentecostais incluem Renascer em Cristo, Igreja Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Igreja Internacional da Graça de Deus e Igreja Mundial do Poder de Deus.

Atualmente, segundo dados do Datafolha de 2016, a cada 100 evangélicos, 44 são ex-católicos. Desses 100, 34 são da Assembleia de Deus, 17 são de igrejas que não pertencem a nenhuma grande denominação, 11 da Igreja Batista, oito da Universal, seis da Congregação Cristã do Brasil, cinco da Quadrangular, três da Deus é Amor, dois da Adventista e dois da Presbiteriana, entre outros.


Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) feito em 2021 revelou que as 87,5 mil igrejas evangélicas com CNPJ representavam sete em cada dez estabelecimentos religiosos formalizados no país, enquanto católicas eram 11% do total. 

Isso representa um aumento imenso em relação a 1998, primeiro ano contemplado na pesquisa.

Os locais de culto evangélicos somavam então 26,6 mil, ou 54,5% do todo. O pentecostalismo e sua variante neopentecostal dominam o bolo religioso. São as pequenas igrejas, "aquelas de bairro", que puxam o crescimento - como conta o jornal Folha de São Paulo.

A (r)evolução

 

Como você pôde perceber, a religião evangélica evoluiu muito em pouco tempo, principalmente se comparada à história do catolicismo, que se mantém bastante uniforme há centenas de anos. O primeiro deputado evangélico brasileiro, para se ter uma ideia, foi o pastor da Igreja Metodista, Guaracy Silveira.

 

Ele chegou à Assembleia Constituinte em 1930, ou seja, há menos de cem anos, com o objetivo de defender os interesses dos protestantes e sua participação na política. Mas, suas bandeiras eram bem modernas, por assim dizer, quando pensamos nos deputados evangélicos atuais, declaradamente conservadores. 

 

Guaracy Silveira era a favor do divórcio e de aulas religiosas no ensino público, além de ter sido contra o uso do nome de Deus na Constituição. De lá para cá, as pautas mudaram - e muito! -, bem como a representação dos evangélicos na política: eles são 30% dos eleitores e 20% da Câmara dos Deputados.

 

Se Guaracy apresentava ideias hoje consideradas progressistas, nas últimas 9 décadas os evangélicos buscaram se atrelar à pautas conservadoras. Mas, como toda história é cíclica na história do mundo, ela parece estar girando novamente. Os jovens evangélicos têm buscado criar um ambiente e um caminho livre de preconceitos e de exclusões sem abandonar a palavra de seu Deus.

 

Um termo que ganhou força nos últimos tempos é o de “webcrente”, que se inspirou em um outro termo mais antigo: “webamizade”. Os dois trazem o prefixo web pois trata-se de relações que se dão no ambiente virtual. A diferença é que o webcrente ainda tem um outro objetivo, que é aproximar a comunidade jovem evangélica que busca se encontrar nas redes sociais. 

 

A hashtag nasceu em 2020, quando o evento norteamericano "The Send" desembarcou em terras brasileiras pela primeira vez. O movimento, como explica aGazeta do Povo, tem uma premissa bastante literal: engajar e “enviar” cristãos “comprometidos a transformar universidades, escolas e nações”.

 

O evento ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter durante os seus três dias de duração e ainda levantou expressões específicas da teologia evangélica, além de comentários sobre as atrações que estiveram presentes. Foi a partir daí que essa grande comunidade evangélica, que buscava espaço para debater temas de seu interesse no ambiente online, tomou impulso. 

 

Apesar de ser difícil estabelecer, exatamente, quando a expressão webcrente foi cunhada, a sua criação é atribuída à mercadóloga Sara Fabiane, de 22 anos, frequentadora da Igreja Batista da Lagoinha. “Eu sempre gostei de K-pop (pop coreano) e, graças ao Twitter, encontrei outras meninas evangélicas que são fãs. Onde, além da internet, eu encontraria crente que ouve K-pop? (...) [A hashtag] é só um jeito de nos encontrarmos na rede. A gente não se encaixa no estereótipo do crente de saia”, explicou ela à Gazeta do Povo. 

 

Em uma pesquisa rápida no Instagram, a hashtag apresenta mais de 50 mil resultados que vão de memes, frases de efeito e até vídeos e um lifestyle cristão. Todos eles possuem a juventude como centro. No TikTok não é diferente: são milhares de adeptos ao termo e por lá, as trends (vídeos que são tendência e copiados pelos usuários) são uma febre.

 

O Twitter, por fim, por ser provavelmente o mais veloz de todos eles - afinal, não demanda grandes produções ou edições de vídeo, - alavancou a presença evangélica a ponto de impactar transformações no mercado - e no dia a dia das igrejas, explica o jornal.

 

“Quem está vendo de dentro tem a sensação de que é uma comunidade. Eu sempre insisto no Twitter que não é mais necessário ser um pastor ou alguém com títulos para compartilhar sua experiência, e isso abriu a porta para várias pessoas que estão ali e são cabeças pensantes. Às vezes, a comunidade webcrente faz mais barulho do que as personalidades cristãs que têm milhões de seguidores”, diz Bruna Santini, uma das influenciadoras mais populares desse universo.


Um novo momento

 

Além de atraírem novos fiéis, uma parte - e não toda, vale dizer - ainda busca trazer renovação para velhos ensinamentos. Pastores como Henrique Vieira, deputado conhecido por debater pautas sociais e apoiar governos de esquerda, é um dos nomes mais influentes nessa movimentação. Gregory Rodrigues, pastor e homossexual, também é um nome influente.  

 

Outros nomes são o da atriz  Bruna Marquezine e da cantora Priscila Alcântara - que chegou a se apresentar no The Send e ter uma carreira toda focada na música gospel. Ambas rejeitam as velhas diretrizes do movimento evangélico e já até foram alvos de duras críticas de grandes figurões da religião. 

 

Bruna contou a um podcast que deixou de ir à igreja, mas continua com a sua fé. Priscila também buscou se desatrelar do universo gospel, mas defende sempre que essa ruptura em nada abalou a sua conexão com o divino. Movida por essa falta de identificação, a cantora Ludmilla criou suaprópria célula, nome dado a um encontro promovido para expressar a fé e compartilhar leituras e a palavra de Deus.

 

A comunidade webcrente não é homogênea, mas seus principais representantes buscam se desvencilhar de política ou de dualidades como esquerda e direita, ao passo que buscam discutir temas atuais como racismo, homofobia e outros tipos de representatividade. 

 

Essa postura é conhecida como “movimento calvinista reformado”, nascido nos Estados Unidos entre 2000 e 2010 e que busca combater os excessos das igrejas pentecostais e neopentecostais. Os webcrentes são profundamente ortodoxos na essência. Este crente contemporâneo não rejeita o debate moderado, então sempre haverá conflito se um pastor fizer o antigo combo de reacionarismo e fé”, avalia Eric Balbinus, ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), à Gazeta do Povo.

 

“O crente tende a ser mais conservador, mas o progressismo está ganhando espaço. Eu sou um cara de direita que sei que tenho que tomar muito cuidado com o que digo porque a galera pode se ofender. A maioria defende pautas sociais a partir de forças do governo, defende redistribuição de renda, entre outras medidas; mas aceita dialogar com quem tem uma produção teológica respeitável” pontua Yago Martins, 28, pastor e dono do canal Dois Dedos de Teologia ao mesmo jornal. 

 

Em 2020, a Aliança Nacional LGBTI+, movimento que reúne entidades políticas e religiosas, informou que acionou Ana Paula Valadão na Justiça por homofobia, comparando a fala da pastora, que defendia ser a Aids uma punição divina para a união homoafetiva, aos discursos de Adolf Hitler, como contou o jornal El País.

 

Nesse mesmo ano, movimentos de evangélicos progressistas, como "Cristãos Contra o Fascismo" e "Evangélicxs pela Diversidade", articularam candidaturas coletivas em várias cidades buscando fazer oposição ao fundamentalismo religioso.  Em São Paulo, o pastor batista Marco Davi de Oliveira coordena um grupo de estudos sobre raça e evangelho com o objetivo de combater o racismo dentro da igreja, enquanto a pastora metodista Lídia Maria de Lima organiza eventos religiosos para fazer um alerta sobre a violência doméstica e praticar o que chama de "teologia feminista”, como conta a BBC

Os exemplos são muitos e não param de crescer. O fato é que esse despertar parece ter vindo para ficar e, porque não, renovar os ares dessa filosofia que tem a fé como principal combustível, mas que ainda possui velhos preconceitos em suas engrenagens. Há espaço para todas as crenças, contanto que elas não sejam excludentes a nenhum público. E os jovens, como sempre, irão comandar essa verdadeira revolução crente!

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