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Saiba a diferença entre tristeza e depressão

“O maior sinal de alerta é o quanto o humor afeta suas funções cotidianas”, afirma Dara Gasior, diretora de avaliação e treinamento da High Focus Centers.

22 de Novembro de 2018


Todo mundo tem dias de tristeza, e a maioria de nós sabe o que fazer quando o humor não está legal: desabafar com um amigo ou assistir a um filme triste e chorar, por exemplo. O que muitas pessoas desconhecem é a fronteira entre estar triste e deprimido. “O maior sinal de alerta é o quanto o humor afeta suas funções cotidianas”, afirma Dara Gasior, diretora de avaliação e treinamento da High Focus Centers, centro de serviço mental nos Estados Unidos. “Quando você está se sentindo triste, geralmente é capaz de executar as tarefas diárias”, diz ela. Já em estado de depressão, pode ter dificuldade de agir. Mais de duas semanas de duração A depressão se diferencia da tristeza também pela duração. “As pessoas deprimidas geralmente têm mau humor na maior parte do dia, por mais de duas semanas”, aponta o psiquiatra David Hu. Pensamentos negativos e persistentes Durante essas semanas, sua mente provavelmente está ocupada com pensamentos persistentes de fracasso, desespero ou vergonha. Você pode ter pensamentos como: “Ninguém jamais me amou; sempre foi assim; nunca vai melhorar!”. Essa sensação de desesperança pode ser tão forte que você não se alegra nem mesmo diante de grandes acontecimentos positivos. Distúrbios de sono Os distúrbios do sono são marcantes na depressão. Eles podem variar de dormir muito, pouco ou ter padrões incomuns. Uma das melhores maneiras de avaliar a qualidade do seu sono é anotar em um diário ou utilizar um aplicativo (como de celular) para saber quantas vezes você acorda à noite, por exemplo. Manualmente, escreva a data e avalie a qualidade do sono de 0 (não dormi) a 10 (dormi a noite toda). Mudanças de apetite e peso Outro sintoma da depressão é ganho ou perda de peso com ou sem uma razão aparente. “Alguns pacientes ganham peso porque são ‘comedores emocionais’, enquanto outros perdem por falta de apetite. Isso é muito diferente de comer demais ou de menos intencionalmente”, diz Rachel Dubrow, terapeuta especializada em ansiedade e depressão. Reações individuais Também são sintomas perda de interesse, problemas de concentração e de tomada de decisões, dores inexplicáveis e isolamento social. Uma pessoa pode apresentar todos esses sintomas, ou apenas alguns deles, com gravidade variável. Pode ser que você ainda consiga desempenhar suas atividades apesar de ter depressão, mas provavelmente sentirá que está fazendo um esforço extra. A tristeza é normal após uma perda significativa, como a morte de um ente querido. Mas mesmo essa importante experiência humana pode se transformar em algo mais sério. “O luto é um caminho não linear, e fatores individuais e culturais precisam ser avaliados cuidadosamente ao diferenciar o luto da depressão”, diz Mark D’Agostino, diretor médico do Silver Hill Hospital, um hospital psiquiátrico. “Quando os sentimentos de tristeza se tornam mais difusos e complexos, resultando em isolamento, alterações no apetite e no peso, incapacidade de desempenhar funções diárias e pensamentos de suicídio, é importante buscar uma avaliação profissional”, diz ele. Leia o artigo completo aqui . Fonte: Nicole Spector Síntese: Equipe Plenae

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O que o país mais feliz do mundo pode nos ensinar

Produzido pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o documento classifica 156 países usando seis variáveis diferentes

28 de Março de 2019


Pelo segundo ano consecutivo, a Finlândia ficou em primeiro lugar no Relatório Mundial da Felicidade , recém-divulgado. Produzido pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o documento classifica 156 países usando seis variáveis: PIB per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade para fazer escolhas de vida, generosidade e percepção de corrupção. O Brasil ocupa a 32.ª posição do ranking, que tem, nos primeiros lugares, Dinamarca, Noruega, Islândia e Holanda, depois da campeã, Finlândia. Por que a Finlândia é tão feliz? De acordo com o relatório, políticas eficazes fazem da Finlândia um país feliz. No entanto, tradições e estilos de vida também estimulam a alegria daquele povo. Heikki Väänänen, fundador da HappyOrNot, plataforma de promoção de felicidade em consumidores, diz que os finlandeses sempre interagem ao ar livre, mesmo o com mau tempo. “Fazemos muito esporte à noite e passamos tempo com os vizinhos. Eu não sei se há alguma pesquisa, mas eu apostaria que gastamos muito menos tempo assistindo Netflix do que os americanos”, diz. Väänänen acrescenta que, como a Finlândia é pequena, os deslocamentos costumam ser rápidos, dando às pessoas mais tempo livre para se divertirem. “Costumamos caminhar, andar de bicicleta ou pegar o ônibus, embora alguns de nós dirijam. As crianças frequentam a escola sozinhas e são independentes. Os pais não se preocupam de que algo assustador acontecerá com elas. A independência é uma grande parte da nossa felicidade”, aponta. O poder do “sisu” Para a jornalista e escritora Katja Pantzar, o elemento-chave para a felicidade finlandesa é o conceito chamado “sisu”, que descreve o estoicismo, a determinação e a resiliência do povo nórdico. "Sisu significa adotar uma abordagem saudável para o longo e frio inverno escuro ao abraçar atividades como mergulhar no mar ou em um lago com a água a 1 ou 2 graus Celsius", afirma a autora do livro The Finnish Way: Finding Courage, Wellness and Happiness Through the Power of Sisu (inédito no Brasil). “Os nadadores sentem-se energizados e exuberantes, pois a imersão na água gelada libera os chamados hormônios felizes, que incluem endorfina, dopamina e ocitocina." Segundo Pantzar, ao unir esse tipo de atividade revigorante “com uma sociedade bastante igualitária, uma forte rede de segurança social que inclui ensino elementar, secundário e universitário gratuito e uma cultura de confiança, tem-se os ingredientes básicos para um estilo de vida equilibrado". Como aumentar a felicidade em qualquer lugar Confira algumas do jornalista americano Dan Buettner , estudioso das regiões com o maior número de centenários do mundo, que batizou de Zonas Azuis , para ser mais feliz. Ambiente social . “Certifique-se de ter alguns amigos felizes em seu círculo próximo. Para cada novo amigo, você tem 15% mais chance de ser feliz.” Economize dinheiro sempre que possível. “O efeito da segurança financeira é cerca de três vezes mais duradouro e eficaz do que a sensação de comprar um novo aparelho ou um novo par de sapatos. A segurança financeira é melhor para a felicidade a longo prazo.” Fique ao ar livre e mexa-se, se puder. “Os lugares mais felizes do mundo fazem um esforço evidente para as pessoas caminharem. Em Copenhague, 55% de todos os deslocamentos são feitos a pé, uma estatística semelhante à de Helsinque. Essas cidades não são projetadas apenas para carros, mas para humanos.” Leia o artigo completo aqui . Fonte: Nicole Spector Síntese: Equipe Plenae

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