Qual o tom do adeus?

Chegamos ao fim de mais um ano, esse encerramento de ciclo que se dá de maneira coletiva, todos juntos.

31 de Dezembro de 2022


Chegamos ao fim de mais um ano, esse encerramento de ciclo que se dá de maneira coletiva, todos juntos, esperando que um único movimento dos ponteiros do relógio nos apresente novas realidades e possibilidades. Um ano que, vale dizer, não será facilmente esquecido, que serviu sentimentos intensos e múltiplos. Um ano marcante, decisivo, apudorado.⁠

Os finais não reverberam da mesma forma em todo mundo. Há quem clame pelo fim de um ciclo, não vê a hora daquele período acabar para que o outro possa se iniciar. Há quem se demore nos fins, arraste esse momento até o seu limite e depois dele também. Mas não há quem passe por essa etapa indiferente, de forma corriqueira, como se um dia comum ou um acontecimento cotidiano estivesse ali, se desenrolado ao natural. ⁠

Os finais exigem essa atenção, esse olhar demorado sobre o que vem depois, seja de forma esperançosa, seja de forma melancólica. É nesse seu ato final, último sopro do que foi os 365 dias anteriores, que o balanço é feito individualmente, dentro de cada um de nós, sobre o que passou e o que virá. ⁠

É também nesse gentil encerramento que você, sozinho, decidirá se vai encarar com a melancolia ou com a esperança. Todos os sentimentos são legítimos, porque não há nada mais genuíno do que escutar as nossas próprias movimentações internas. O corpo fala e a mente ecoa. O que está morando dentro de você nessa transição? Que 2023 seja gentil e surpreenda, sempre que puder. Esteja ao lado dos seus: são eles que dão sentido a tudo. Feliz ano novo!⁠

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Para Inspirar

Desmistificando conceitos: o que é JOMO?

Termo oposto ao já conhecido “FOMO”, o JOMO vem sendo cada vez mais usado por aqueles que buscam a desconexão externa e reconexão interna

14 de Fevereiro de 2021


Você já deve ter ouvido falar no termo FOMO, que em inglês, significa Fear of missing out. Traduzindo para o português, a sigla descreve aquele sentimento quase que de ansiedade que nos acomete quando nos sentimos “por fora”. Em linhas gerais, FOMO é o medo de estar perdendo algo, um momento valioso, uma festa inesquecível, um post único.

Altamente fomentado pelas redes sociais, ambiente que diversas vezes nos traz uma sensação de insuficiência, o FOMO já é uma realidade em clínicas de psicologia, como afirma a psicóloga Mariá Cristo. “Muitos pacientes relatam esses sintomas tão parecidos que, quando juntos, caracterizam perfeitamente a síndrome”.

E quais seriam esses sintomas? Sentimento constante de inferioridade, alta irritabilidade, tendência à solidão, vício em telas e até uma sensação de deslocamento, ainda que o sujeito seja um “arroz de festa”. A síndrome do FOMO também é muito clássica em pessoas que costumam não viver o momento, ou que estão sempre preocupadas com as fotos que aquela situação pode render.

É uma procura exacerbada por aprovação e, ainda que ela venha, o indivíduo sente necessidade de mais. Quem nunca ficou rolando o feed até o fim, com medo de perder alguma foto importante, e sentiu um ligeiro desconforto de natureza inexplicável depois de desligar o celular? Pois bem, esteja atento aos sinais.

A alegria em não estar

Acontece que o FOMO, a longo prazo, torna-se insustentável, sugerindo somente dois caminhos possíveis: a sintomatização completa ou a aceitação. “Você pode ir fundo nesse sentimento de inferioridade e dele não sair mais, ramificando até mesmo para outros problemas. Esse é o destino trágico dessa síndrome” explica a especialista.

Mas, o outro caminho possível é o da libertação, ou seja, aceitar que você não fará parte de tudo e que cada escolha é uma renúncia, e estamos diariamente escolhendo por coisas - como explicamos nesta matéria sobre a tomada de decisões.

Mais do que aceitar e se libertar, o grande êxito na superação do FOMO é ir para o seu outro oposto: a JOMO, do inglês, “joy of missing out”. Em tradução livre, essa sigla tem a ver com a alegria por estar perdendo algo, estar de fora. O que muitos considerariam loucura e até mesmo preocupante, quem sente essa libertação não é necessariamente um “alienado”, mas sim, aquela pessoa que aproveita o hic et nunc , “aqui e agora” em latim.

Mais do que um sentimento, o JOMO é uma atitude. É se impor e dizer não para tudo que a sociedade impõe como urgente e necessário, mesmo que não o seja de fato. “Essa venda de ideais, muito proveniente de um modelo capitalista sempre em busca de te fazer querer mais, capitaliza até mesmo os seus momentos de prazer e lazer” complementa Mariá.

Mas estar offline por vontade própria, atenta ao seu redor e desfrutando do que se vive naquele momento é uma das verdadeiras formas de enxergar propósito na sua vida, é o mindfulness aplicado na prática em seus dias. E a notícia boa é que esse ser e estar vem ganhando notoriedade e se tornando moda até mesmo por aqueles que não saiam da internet de forma alguma: os blogueiros.

Este artigo do site de viagens Skyscanner separou inclusive dicas de como aplicar a JOMO em suas viagens e alguns destinos perfeitos para isso. Porque, é claro, o ambiente conta pontos para que esteja tudo propício a sua desconexão exterior e reconexão interior.

Aproveite essa fase de distanciamento social para praticar a aproximação consigo mesmo. Encontre felicidade nesse movimento tão nobre e importante que é se manter em casa, evitando aglomerações e protegendo a si e aos outros. Coloque o FOMO para escanteio, seja por iniciativa própria, seja contando com a ajuda de uma escuta capacitada.

Entenda que, mais importante do que as festividades lá fora, são as suas próprias festividades internas, capazes de te fazerem feliz independente da circunstância. É preciso saber ser sozinho e gozar da própria solitude, como trouxemos neste artigo .  Você já foi feliz consigo mesmo hoje?

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