Um brinde aos amores antigos, que com a gentil insistência de quem não quer ir embora, conseguiram ficar
12 de Junho de 2023
Um brinde aos amores antigos, que com a gentil insistência de quem não quer ir embora, conseguiram ficar. Resistiram às mais diferentes intempéries da vida e foram se modificando para assim, nunca deixarem de existir.
Um brinde aos amores que acabaram de chegar e trouxeram consigo novas possibilidades. Que vieram para somar e cuja história é um caderno em branco, pronta para ser preenchida com páginas e mais páginas de boas lembranças.
Um brinde aos amores que vão e voltam, porque há poucas coisas tão bonitas do que nunca desistir de ser feliz. Um brinde aos amores que foram embora de vez. Afinal, somos feitos de fragmentos, partes de cada um que passou em nossa trajetória e deixou um tanto.
Um brinde ao amor próprio, acima de todos. Amar-se mesmo quando parece uma tarefa impossível. Amar-se em dias felizes, mas também nos dias difíceis. Amar-se a ponto de saber que é preciso sair da mesa quando o amor não está servido, como nos ensinou Frida Kahlo.
Um brinde aos amores que ainda estão por vir. Aos amores que não se dobram a nenhuma limitação ou oposição. Aos amores que abraçam o que é diferente. Aos amores que não são românticos, não são convencionais e, nem por isso, deixam de ser amor.
Nesse dia dos namorados, o lembrete é para nunca deixarmos de amar, independente de qualquer rótulo. Existimos a partir dessa fagulha que explode, essa pulsão que nos invade, nos movimenta e nos torna genuinamente humanos. Um brinde ao amor!
Para Inspirar
Na terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias para Refletir, embarque na viagem da vida nômade com a família Nalu
13 de Dezembro de 2020
Leia a transcrição completa do episódio abaixo:
Everaldo “Pato": Eu percebi que depois de um ano, um ano e meio a bordo, minha filha e minha mulher não estavam mais felizes. A Bela já não era aquela menina que entrou no barco. Nem a Fabiana. Apesar dela ter vencido todos os medos, superado todos os limites dela, o que eu testemunhei. As duas estavam cansadas daquela vida, que era mais um sonho meu, do que um sonho delas. Quando eu percebi isso, e foi rápido, graças a Deus, eu aceitei que era o momento de interromper aquele projeto.
Lúcia Helena Galvão: A família Nalu conta uma história de vida bem diferente daquela que a gente está acostumado a ouvir. Ousam imaginar que dá para viver diferente. E vão viajando para todas as praias do mundo onde existem boas ondas. Num determinado momento percebem um novo sonho. A vontade de ter filhos dentro de um contexto tão diferente, onde todas as coisas consideradas como mínimas para ter uma família estável, eles não possuíam. Nem casa, nem cama, nem um endereço fixo, nem um lugar fixo para os filhos estudarem. E eles ousam, ousam mais uma vez jogar essas regras todas fora e fazem a tentativa. Tiveram dois filhos que brincam com conchas, que não ficam ligados em celular, que não estão nem aí para posses materiais e nem pra conforto. E aí a gente para pra pensar: "Ué, mas aquelas coisas não eram necessárias? Não eram fundamentais?". Logo a gente que às vezes estranha até quando pega um caminho diferente para ir ao trabalho. Bom, o que nós estamos procurando é a realização de nós mesmos, dos nossos sonhos, encontrar a nossa identidade. E pra isso tem que saber encontrar o essencial, e saber distinguir o que é supérfluo, o que é descartável, e não inverter as coisas. Fazer da vida uma aventura significa colocar os teus sonhos na frente de qualquer regra rígida que ameaça engessá-lo numa vida que não te realiza e não deixa você encontrar consigo mesmo no meio da rota. [trilha sonora] Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae. [trilha sonora]
Conteúdos
Vale o mergulho Crônicas Plenae Começe Hoje Plenae Indica Entrevistas Parcerias Drops Aprova EventosGrau Plenae
Para empresas