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Porque ter um propósito de vida aumenta a longevidade

Pessoas com um objetivo na vida são mais protegidas contra doenças cardíacas

7 de Janeiro de 2020


Você se alegra fazendo voluntariado, cuidando dos netos ou aprendendo novas habilidades? Se você disse que sim a uma dessas perguntas, está contribuindo para a sua longevidade. Uma pesquisa científica publicada em 2019 pelo periódico JAMA Network Open descobriu que, entre um grupo de quase 7.000 adultos com mais de 50 anos, aqueles que obtiveram maior pontuação em uma escala que mediu o “objetivo da vida” revelaram menos probabilidade de morrer durante o período de quatro anos do estudo. Eles também eram menos propensos a morrer durante o mesmo período devido a problemas cardíacos, circulatórios ou sanguíneos, em comparação com aqueles que obtiveram pontuações mais baixas. "Vários estudos sugeriram que um maior senso de propósito na vida está associado à redução do risco de morte precoce", diz Eric S. Kim, pesquisador do departamento de ciências sociais e comportamentais da Escola de Saúde Pública de Harvard. "No entanto, esta pesquisa mostrou pela primeira vez que o senso de propósito na vida está associado a causas específicas de morte.”. Para os autores do estudo, pessoas com um objetivo de vida têm mais probabilidade de se envolverem em comportamentos benéficos para a saúde. O propósito pode se relacionar a: família e relacionamentos; comunidade; ajudar os outros; aprender novas habilidades; participar de atividades de lazer ou hobbies. Embora o propósito tenha funcionado como um protetor da saúde para algumas doenças, ele não pareceu oferecer qualquer benefício em casos de mortalidade por câncer ou condições que afetaram o trato respiratório. Também é importante observar que o estudo não provou que ter um objetivo de vida resultou nas menores taxas de mortalidade observadas. Porque o propósito da vida promove longevidade Aumenta a probabilidade de você proteger sua saúde. Por exemplo, você pode se alimentar de maneira mais saudável, dormir melhor, se exercitar mais ou aumentar o uso de serviços de saúde preventivos. Reduz o estresse. "Estudos sugerem que as pessoas com maior senso de propósito na vida são menos perturbadas por vários estressores e também se recuperam mais rapidamente quando estão mais estressadas", diz Kim. Reduz inflamações. Pesquisadores vincularam a inflamação no corpo a doenças cardiovasculares e outras condições de saúde. Sabe-se que o estresse estimula a inflamação no corpo. Manter a calma, portanto, colabora para o equilíbrio do organismo. Valoriza a vida. Em última análise, as atividades que proporcionam um propósito de vida podem ser motivadas por uma visão abrangente em que a própria vida é muito valorizada, diz Kim. Como encontrar o seu Se você sente falta de um objetivo de vida, procure atividades e funções que forneçam um motivo convincente para se levantar todas as manhãs. Algumas pesquisas descobriram que o voluntariado é uma opção valiosa para muitas pessoas. Ou peça ajuda. "Evidências sugerem que a terapia cognitivo-comportamental pode melhorar o significado da vida, que é um primo conceitualmente próximo do propósito", diz Kim. Fonte: Kelly Bilodeau, para Harvard Health Blog Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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Espiritualidade: é possível aprendê-la?

Preocupação de muitos pais, incluir a religião e a fé no cotidiano das crianças pode ser mais fácil e importante do que você imagina.

26 de Março de 2021


No primeiro episódio da quarta temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, você conheceu como a fé foi fiel aliada da modelo Isabella Fiorentino em momentos delicados de sua vida - como a morte de seu irmão e o parto prematuro de seus trigêmeos.

Após um período de UTI neonatal, seus filhos foram recebendo alta, um em cada semana. Passado o pesadelo, Lorenzo, Nicholas e Bernardo, hoje com 9 anos cada, cresceram saudáveis, felizes e, o melhor, espiritualizados. Isso porque Isabella, católica altamente praticante, fez questão de transmitir os seus mesmos valores para seus filhos de forma orgânica.

“Antes de dormir, faço uma atividade com as crianças que chamo de exame de consciência. A gente reza o Pai Nosso, a Ave Maria e agradece pelo dia. Aí eu pergunto: ‘O que vocês gostariam de agradecer a Deus pelo dia de hoje?’. Eles respondem e em seguida eu pergunto: ‘O que vocês fizeram hoje que poderiam ter feito melhor?’. E aí eles analisam as atitudes deles, como falar alto com alguém ou esquecer de agradecer antes de comer, por exemplo” conta ela.

De maneira simples, ela consegue o que muitos pais buscam em seus cotidianos: ensinar seus filhos a importância de acreditar no divino e, com ele, buscar ser uma pessoa melhor. Conheça alguns caminhos possíveis para se conseguir isso.

Espelho

Como o adolescente Leonardo Blagevitch trouxe em sua entrevista , é preciso que os pais, antes de tudo, sejam exemplos de tudo aquilo que buscam ensinar às suas crias. É preciso, antes de tudo, que a chama de sua própria espiritualidade esteja sempre acesa e a sua fé seja trabalhada e praticada todos os dias.

Se você é uma pessoa que não possui uma religião específica, logo, não pratica um dogma todos os dias, mas ainda assim quer que seus filhos sejam espiritualizados, é preciso trazer isso para o contexto deles por meio de suas ações. Crer que tudo irá melhorar, manter esse otimismo e positividade pautados em uma força maior e transmitir isso para suas crianças é de suma importância nesse processo.

Portanto, se você busca filhos mais espiritualizados, é preciso começar por você. Ser o vetor dessa força é o primeiro passo para a transmissão orgânica e realmente eficaz, afinal, o lar é um dos ambientes protagonistas na formação de um indivíduo.

Demonstrações

Ainda no caso de ausência de religião específica, mas o desejo de incluir crenças no seu modelo de educação, os pais não só podem como devem apresentar seus filhos às diferentes doutrinas existentes, demonstrando a força que cada uma delas exerce em seus seguidores. Isso irá contagiá-los a buscar a sua preferida.

Caso você possua uma crença, chame-os para participar de suas práticas, seja uma meditação, uma reza, a leitura de um livro sagrado ou tão somente a contemplação dentro de um templo, por exemplo. Aproxime-os daquilo que te faz bem e assista os efeitos disso neles.

Você ainda pode demonstrar a sua fé por meio de trabalhos religiosos, voluntários e até missões, levando-os consigo para fazer o bem ao próximo desde a mais tenra idade. Lembre-se de que é ainda na infância que o caráter e a índole de uma pessoa são formados, portanto, é preciso estar atento.

Elementos externos

Uma vez trabalhada a sua própria espiritualidade e demonstrada aos seus filhos, hora de trazer elementos externos para suas vidas. Você pode fazer uma escolha de filmes e livros que irão influenciá-los positivamente. Eles não precisam ser necessariamente religiosos, mas devem conter mensagens positivas de afeto, devoção e amor ao próximo em seus temas.

Os canais da cultura são poderosos por essência, pois conseguem simplificar mensagens complexas de maneira lúdica e interativa, além de terem um alto poder de viralização. Além disso, são tempos de múltiplas distrações e interferências, portanto, conseguir manter a atenção de seus pequenos pode ser tarefa difícil, e falar a língua deles é necessário.

Você ainda pode incluí-los em atividades de sua própria igreja - se o seu caso for de igreja - e enturmá-lo com outros jovens frequentantes do mesmo ambiente. Há algumas doutrinas que promovem encontros específicos para cada faixa etária, além de oferecerem atividades como banda, acampamentos e clube do livro.

Aceitação

Por fim, mas não menos importante, aceite o tempo e as escolhas de seus filhos, que podem ou não atender às suas expectativas. É importante que a espiritualidade e sejam aceitas de bom grado e nunca impostas, pois isso a esvaziaria de sentido. Entenda o perfil deles, o que eles poderiam gostar, ideias que eles poderiam abraçar, e também os seus limites.

Estar ao lado e oferecer uma paternalidade parceira é a melhor devoção que um pai ou uma mãe podem oferecer dentro de seus papéis. Se preciso for, desapegue de nomes e crenças específicas e foque no que importa: criar seres humanos mais gratos, gentis, bondosos e compassivos para um mundo que, por vezes, pode se provar bastante hostil.

É preciso que eles se sintam parte de um contexto familiar que pratica o que prega, ainda que sua participação, de imediato, seja pequena. É preciso também que eles escutem, todos os dias, palavras de amor e de fé. Que a sua imaginação não seja minada, mas sim, sirva de ponte para caminhos maiores. E que seus sonhos e dúvidas possam ser compartilhados sem temer.

Inclua ainda hoje esse diálogo na mesa de jantar. Que tal começarem a praticar um diário juntos ou um exercício de consciência, como os de Isabella com seus filhos? Você ainda pode chamá-los para baixo de seu cobertor e assistir a um filme nos moldes que mencionamos juntos, ou contemplar a natureza em sua imensidão para que ele nunca se esqueça: há coisas tão grandes que a ciência não consegue explicar.

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