Nascemos e crescemos em um seio familiar específico que pode ou não ser um bom lugar para se estar, mas que ainda assim, será sempre um lugar.
30 de Dezembro de 2024
Nascemos e crescemos em um seio familiar específico que pode ou não ser um bom lugar para se estar, mas que ainda assim, será sempre um lugar. Ao longo da vida, vamos criando outros pequenos lugares, pessoas escolhidas a dedo, seja por afinidade ou pelas circunstâncias, mas que vão se tornando uma espécie de endereço para nós, uma bússola que nos aponta para onde ir.
Ao lado dessas pessoas-lugares, encontramos de tudo um pouco. Risadas para enfrentar os muros que se impõe ou apenas para eternizar uma piada. Um abraço apertado que te puxa para dançar ou para partilhar um silêncio repleto de palavras invisíveis. Uma crítica que te catapulta para uma versão ainda melhor de si mesmo. E sobretudo, nos encontramos constantemente porque, quando nos perdemos de nós mesmos, elas nos guiam de volta.
Essa companhia nos oferece ainda várias mãos disponíveis para erguer sonhos desses que só tijolo e argamassa não dão conta. Que conduzem a lugares mais altos e seguram se a queda for iminente. As ideias coletivas que, quando se somam, possuem a força de uma onda e a sensação impagável de pertencimento e conquista quem só quem cruza a linha de chegada acompanhado é capaz de sentir.
Esses laços valiosos são o que costuram a vida com um fio de ouro quase imperceptível, mas que mantém tudo atado. Entrelaçam, ajustam, apertam, aproximam. Não há tchau capaz de desatá-lo porque, ainda que se perca o contato, já virou parte daquilo que compõe a sua própria história.
Essa crônica, afinal, é sobre as relações e sobre como elas fazem com que a trajetória tenha mais cor e nunca perca o sentido. Esse não é um texto sobre as portas que se fecham, mas sim sobre as janelas que se abrem quando somos fortalecidos pelos que caminham ao nosso lado.
Só é possível acreditar em recomeços quando não se está sozinho e cultivar esse pilar são os votos mais sinceros da equipe do Plenae, que acredita com a força de um mantra no que o poeta cantou: é impossível ser feliz sozinho!
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