O último fôlego

A linha de chegada já é visível sem que seja preciso apertar os olhos para enxergá-la.

14 de Dezembro de 2023


A linha de chegada já é visível sem que seja preciso apertar os olhos para enxergá-la. Está ali, bem pertinho: o fim do ano não é mais uma impressão e sim uma realidade. Cruzaremos essa linha e então 2024 estará entre nós, cheio de promessas e expectativas como todo novo ciclo que se inicia. 

Apesar desse cheiro doce de esperança que se espalha pelo ar nesse período, há um outro sentimento, sutil como uma névoa, que pode estar escondido nas entrelinhas: a frustração. Aquela sensação de que foram poucos meses para tantos planos e que algumas metas ficarão novamente para o próximo ano.

A boa notícia é que praticamente nenhuma experiência humana é individual. Ou seja, muitos de nós já sentimos isso, às vezes mais de uma vez, e você não está sozinho nessa. A má notícia é que de fato, você é o único representante dos seus sonhos na face da terra, como cantou Emicida. Para dar aquele check satisfatório ao lado de um objetivo, é preciso reanimar um foco que mora dentro de você, em algum lugar, e está somente adormecido. 

Todos os sentimentos são legítimos e devem ser abraçados - inclusive os negativos. Faça as pazes com essa frustração, converse com ela, convide-a para um chá, mas não deixe que ela fique aí para passar a noite. Entenda que você fez o melhor que pôde e, em tempos difíceis, isso pode significar somente tocar a vida que já se conhece.

Aproveite esse último fôlego do ano para se recompor e se organizar pro que virá pela frente. Acredite: reescrever uma meta é sinal de que ela é importante para você. Caso contrário, você já teria desistido dela há muito. E é essa importância que será a sua mola propulsora, te lançando rumo a todos os seus objetivos. Respire fundo e deixe-se lançar! 

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Religião, medicina e saúde: uma conexão histórica

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Religião, medicina e saúde durante séculos andaram juntas . No ocidente, os primeiros hospitais, em geral, foram construídos e administrados por organizações religiosas. Da Idade Média ao século 18, essas entidades, principalmente a Igreja Católica, foram responsáveis pela formação de médicos. Entre os formandos, muitos eram do clero. Para os sacerdotes, o diploma funcionava como a forma de ter um segundo emprego, o que ajudava a complementar a magra renda proveniente do trabalho na igreja. O cuidado com a saúde mental também começou em mosteiros e em comunidades religiosas. Por exemplo, em 1247, o Priorado de Santa Maria de Belém foi construído em Londres perto do rio Tâmisa. Originalmente projetado para abrigar "pessoas alienadas", foi o primeiro hospital psiquiátrico do mundo, que se tenha registro. Em 1547, no entanto, demoliram o Santa Maria e, no lugar, surgiu o Hospital de Belém. Ao longo dos anos, autoridades seculares assumiram o controle da instituição e o hospital ficou famoso pelo tratamento desumano. Os doentes eram, muitas vezes, acorrentados, mergulhados em água fria ou espancados. Nos últimos anos, o público pagava para entrar no local e observar os pacientes, como em um circo ou zoológico. O Hospital de Belém ficou conhecido como "bedlam" (em português “tumulto”), palavra usada hoje para indicar um estado de confusão e desordem. Em resposta aos abusos nos hospitais psiquiátricos e revoltado pela morte de um paciente quaker (grupo britânico protestante) em um asilo na Inglaterra, o comerciante William Tuke, pertencente à mesma religião, iniciou o chamado “tratamento digno”, uma novidade na época. Protestantes. Em 1796, ele e a comunidade quaker inglesa abriram o asilo York Retreat. Logo em seguida, levaram o “tratamento digno” para os Estados Unidos, onde se tornou a forma dominante de cuidados psiquiátricos naquele país. Em 1813, o "Friends Hospital" ou "Friends Asylum" foi aberto na Filadélfia, transformando-se na primeira instituição privada americana dedicada à doença mental. Inaugurados com a mesma filosofia do tratamento digno, o Hospital McLean (fundado em 1818, em Boston, e agora associado a Harvard), o Bloomingdale Asylum (1821, em Nova York) e o Hartford Retreat (1824, em Connecticut), todos estruturados a partir do York Retreat da comunidade quaker de William Tuke. Leia o artigo completo aqui .

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