O tempo das decisões

O tempo das decisões: qual é ele afinal?

28 de Novembro de 2024


O tempo das decisões: qual é ele afinal? Quanto tempo dura uma ideia? Para o que é preciso dedicar longas reflexões e o que demanda um impulso imediato, um sopro de coragem? Há o tempo das decisões e desdobramentos banais, como o tempo de decidir quando um chiclete chegou ao seu fim, por exemplo, porque sabor e textura são subjetivos, interpessoais.

Existe ainda um tempo que não se explica. O relógio no microondas marca um tempo que já passou, eu não sei como arrumar e nem vou, porque sinto que graças a ele, posso andar mais devagar. Aqui, é como se o planeta rotacionasse mais devagar e até ignoro que essa poesia barata me custa atrasos diários.

O atraso, por si só, é também um marco do tempo das decisões. Como se mensura o que é muito ou pouco atraso? Está intimamente ligada à expectativa de quem espera, é claro. Se aquele é um encontro muito ansiado, muito atraso é tolerado. Se há urgência, qualquer dez minutos parece uma grosseria pessoal.

Existem ainda os tempos que não caminham juntos. Quando duas pessoas que são também dois universos diferentes não esperam o mesmo para o futuro. Quando uma delas já se sente próxima para rumar em direção a penhascos mais sólidos enquanto a outra ainda precisa dar os primeiros passos a fim de sentir a solidez do solo debaixo de seus pés.

Por fim, há o tempo que os macro fins demandam. Como saber quando encerrar? É possível prever o suspiro final de uma vida, de uma relação, de um projeto? Quais são as métricas para esse ponto final, para o ato que encerrará e fechará de vez as cortinas? Não há. Parte do processo de fazer as pazes com o fim é entender que é impossível chegar a um cálculo exato para cravá-lo. Ele é, enfim, composto por uma junção de fatores ou simplesmente a suave e bonita sensação de que foi preciso.

O tempo das decisões O tempo das decisões O tempo das decisões O tempo das decisões

Compartilhar:


Para Inspirar

Momentos prazerosos determinam vida mais longa

Aqueles que relataram experiências prazerosas mais frequentes tiveram taxa de mortalidade reduzida em 24%

17 de Julho de 2018


Depois de descobrir que a longevidade está relacionada aos momentos de satisfação e felicidade experimentadas ao longo do tempo, pesquisadores da University College, de Londres, entre outras instituições, mergulharam mais na questão. Investigaram se quanto mais contínuas forem essas sensações, mais tempo de vida teríamos. Na década de 1960, o estudo começou a acompanhar 9 mil adultos testados em intervalos de dois anos. Primeiro, descobriu que a taxa de mortalidade foi progressivamente maior entre as pessoas que aproveitaram menos a vida. Esse achado se manteve mesmo quando contabilizaram outros possíveis fatores. Aqueles que relataram experiências prazerosas mais frequentes tiveram taxa de mortalidade reduzida em 24%. Os pesquisadores concluíram que quanto mais tempo um indivíduo experimenta sensações como felicidade e satisfação, menor o risco de morte. O estudo ainda observou que ajudar de alguma forma as pessoas ao seu redor também ajuda a estender a vida. O estudo foi realizado por um pool de universidades, descrito neste relatório da Universidade de Basileia e publicado na Evolution & Human Behavior. Os resultados coincidem com pesquisas clínicas e observações sobre os percursos de vida das pessoas e suas experiências ao longo do tempo. Ou seja, a chave para uma vida longa e plena também se relaciona a ter um propósito e engajamento - uma razão para viver. Isso tende a contribuir para sentir mais satisfação e ter mais saúde em geral. E assim viver mais tempo. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Douglas LaBier Síntese: Equipe Plenae

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais