O tempo das decisões

O tempo das decisões: qual é ele afinal?

28 de Novembro de 2024


O tempo das decisões: qual é ele afinal? Quanto tempo dura uma ideia? Para o que é preciso dedicar longas reflexões e o que demanda um impulso imediato, um sopro de coragem? Há o tempo das decisões e desdobramentos banais, como o tempo de decidir quando um chiclete chegou ao seu fim, por exemplo, porque sabor e textura são subjetivos, interpessoais.

Existe ainda um tempo que não se explica. O relógio no microondas marca um tempo que já passou, eu não sei como arrumar e nem vou, porque sinto que graças a ele, posso andar mais devagar. Aqui, é como se o planeta rotacionasse mais devagar e até ignoro que essa poesia barata me custa atrasos diários.

O atraso, por si só, é também um marco do tempo das decisões. Como se mensura o que é muito ou pouco atraso? Está intimamente ligada à expectativa de quem espera, é claro. Se aquele é um encontro muito ansiado, muito atraso é tolerado. Se há urgência, qualquer dez minutos parece uma grosseria pessoal.

Existem ainda os tempos que não caminham juntos. Quando duas pessoas que são também dois universos diferentes não esperam o mesmo para o futuro. Quando uma delas já se sente próxima para rumar em direção a penhascos mais sólidos enquanto a outra ainda precisa dar os primeiros passos a fim de sentir a solidez do solo debaixo de seus pés.

Por fim, há o tempo que os macro fins demandam. Como saber quando encerrar? É possível prever o suspiro final de uma vida, de uma relação, de um projeto? Quais são as métricas para esse ponto final, para o ato que encerrará e fechará de vez as cortinas? Não há. Parte do processo de fazer as pazes com o fim é entender que é impossível chegar a um cálculo exato para cravá-lo. Ele é, enfim, composto por uma junção de fatores ou simplesmente a suave e bonita sensação de que foi preciso.

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Como nasce uma mãe?

Para escrever sobre uma mãe, é preciso fechar os olhos.

14 de Maio de 2023


Para escrever sobre uma mãe, é preciso fechar os olhos. Sentir os cheiros de águas que já correram. Se recolher e visitar o que há de mais íntimo em cada um de nós. Passear pelos cantos daquilo que te habita desde sempre. Mergulhar nesse sagrado feminino tão profundo e que, ao mesmo tempo, transborda para onde quer que se olhe. 

Mãe é ponte para a vida e para outros universos. É casa independente da sua posição geográfica e suas coordenadas no mapa. / Mãe é mão que estende, que acarinha, que segura e que aponta com os dedos para onde ir. / Mãe também é olho que observa, que ri, que chora, que explica sem nada dizer, que procura no meio da multidão e então encontra. Mãe é braço, perna, coração.

Talvez a maior beleza dessa relação seja justamente suas múltiplas possibilidades. Maternar, afinal, é um ato genuíno tão potente que ultrapassa qualquer entendimento biológico. Mas engana-se quem pensa que se trata de um ato automático. É preciso construí-lo, todos os dias, um pouco mais, e as lições parecem infinitas. 

Em uma dessas lições aprendidas enquanto a vida vai se desdobrando, uma mãe pode ter que aprender a se reconhecer novamente. Nessa simbiose de quem é ela e quem é seu filho, é comum perder-se em prol do outro, mas é necessário saber voltar para quem se é. 

Nesse dia especial, não se esqueça de celebrar a mulher que há por trás da mãe. Lembre-se que só foi possível desempenhar esse papel hoje graças às suas antigas versões. Foram elas que te trouxeram até aqui para ser esse novo eu, construído e melhorado a cada dia.

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