Para Inspirar

O segredo do povo mais feliz do mundo

Trata-se de uma atitude perante a vida, que ajudou a Dinamarca a superar a Suíça e a Islândia no ranking global de felicidade.

4 de Dezembro de 2018


Se perguntarmos a um dinamarquês o que é o hygge (pronuncia-se "hu-ga"), ele poderia responder que é sentar em frente a uma lareira em uma noite fria com um confortável pulôver de lã, tomar uma caneca de vinho quente e fazer carinho em seu cachorro. Ou ainda comer biscoitos de canela feitos em casa e assistir TV debaixo do edredom. Literalmente, hygge quer dizer “acolhedor” ou “aconchegante”. Mas vai além disso. Trata-se de uma atitude perante a vida, que ajudou a Dinamarca a superar a Suíça e a Islândia no ranking global de felicidade. Susanne Nilsson, professora de dinamarquês no colégio Morley, de Londres, diz que as aulas durante o inverno incluem o ensino de hygge aos estudantes. “Na Dinamarca, temos invernos frios e longos. Isso influi nas coisas.” No frio, os dinamarqueses têm apenas quatro horas de sol por dia e as temperaturas médias giram em torno de 0°C. “As pessoas passam mais tempo dentro de casa”, diz Susanne, “o que significa que as formas de diversão no lar passam a ser muito importantes.” “Hygge pode ser família e amigos reunidos para jantar à meia luz. Ou pode ser o tempo que você passa sozinho lendo um bom livro”, diz a professora. “Funciona melhor quando não há um espaço vazio grande demais em torno da pessoa ou do grupo.” A ideia é relaxar e se sentir “em casa” tanto quanto for possível, esquecendo as preocupações da vida. Tipo exportação. O conceito de hygge está sendo exportado para outros países –principalmente por meio de restaurantes, cafés e bares de temática escandinava. São lugares com espaços íntimos, cuja decoração carece de uniformidade e a atenção está concentrada nos alimentos reconfortantes. Ainda que muitos dos fregueses talvez nunca tenham ouvido falar de hygge, nesses lugares eles podem entender do que se trata. Os Estados Unidos entraram nessa onda. Lá, há uma empresa de tecidos e papel de parede chamada Hygge West, cujo objetivo principal é canalizar o conceito dinamarquês por meio de desenhos. Em Los Angeles, uma padaria chamada Hygge vende os tradicionais pães e doces dinamarqueses. “O resto do mundo parece se dar conta da importância de algo que os dinamarqueses sabem há gerações: passar um tempo curtindo aconchego com amigos e família, tomando café com bolo ou uma cerveja, pode ser bom para a alma”, afirma Helen Russell, autora do livro The Year of Living Danishly: Uncovering the Secrets of the World's Happiest Country (O ano em que vivemos como dinamarqueses: descobrindo os segredos do país mais feliz do mundo). “Para mim, hygge tem a ver com ser bom consigo mesmo”, diz a professora Susanne. “Tem a ver com se permitir passar um tempo agradável, não se castigar ou não se negar coisas boas.” Leia o artigo completo aqui .

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O contato com o verde faz bem?

Conheça onze efeitos benéficos na saúde mental e do corpo resultantes do contato com o verde

16 de Maio de 2018


Onze estudos dizem que sim. Conheça onze efeitos benéficos na saúde mental e do corpo resultantes do contato com o verde
    1. Potencializador da memória. A Universidade de Michigan aplicou dois testes de memória em alunos. Depois de realizar o primeiro exame, pediram para que o grupo se dividisse em dois. Um saiu para passear no parque e outro, na cidade. Na volta, todos foram submetidos ao segundo teste de memória. Os alunos expostos ao ambiente verde melhoraram em 20% o desempenho. O grupo da cidade não apresentou evolução. O mesmo resultado foi observado em teste semelhante aplicado em pacientes deprimidos, ou seja, os resultados melhoraram depois de passarem um tempo na natureza.
    1. Restaurador da energia mental. Você já teve a sensação do cérebro estar meio desconectado? Pesquisadores da Faculdade de Psicologia da Universidade de Pádua, na Itália, dizem que se trata de "fadiga mental". O remédio seria a exposição mais assídua à natureza por mais breve que seja. Eles fizeram testes com três grupos que foram expostos a diferentes imagens: de cidade, formas geográficas e natureza. Os retratos de belezas naturais foram os únicos que estimularam melhora. Segundo pesquisadores, a imagem provoca sentimentos de admiração, que estimulam os impulsos mentais.
    1. Alívio do estresse. O hospital de Zhejiang, na China, comparou dois grupos de jovens expostos a ambientes diferentes. Um grupo passou duas noites em uma floresta. O outro ficou na cidade. Exames comparativos mostraram que os voluntários expostos ao verde apresentaram níveis mais baixos de cortisol – hormônio usado como marcador de estresse – e diminuição da frequência cardíaca. Outros testes apontam que funcionários de escritório têm o estresse reduzido e maior satisfação no trabalho se ali houver uma janela com vista para a natureza.
    1. Diminui inflamações. A inflamação é um processo natural que o corpo usa para responder às ameaças. Pode ser uma contusão, como um dedo quebrado, ou patogênico, caso de uma gripe. Em ambos os casos, quando a inflamação fica excessiva, ela está associada a diferentes graus com ampla gama de doenças, incluindo distúrbios autoimunes, intestinais inflamatórias, depressão e câncer. A exposição a locais verdes pode ser uma maneira de ajudar a manter tudo sob controle. Indivíduos que passaram mais tempo em contato com a natureza apresentaram níveis mais baixos de inflamação do que aqueles que permaneceram na cidade. Ainda no Hospital Zhejiang, o teste foi repetido com outra população, 12 pacientes idosos. Um grupo passou uma semana em ambientes arborizados e o outro foi enviado à cidade de Hangzhou. Os voluntários que ficaram em contato com a natureza reduziram as inflamações e a hipertensão arterial.
    1. Melhora da visão. Pelo menos em crianças, um grande número de pesquisas apontam que atividade ao ar livre pode proteger os olhos, reduzindo o risco para o desenvolvimento ou a progressão da miopia. A base foi um estudo australiano com 2 mil crianças em idade escolar acompanhadas por dois anos. Os menores que ficaram mais tempo ao ar livre, tiveram menor prevalência de miopia, principalmente na faixa dos 12 anos. Outro estudo, esse em Taiwan, envolvendo três entidades, Faculdade de Medicina da Universidade de Chang Gung, Hospital Memorial de Kohsiung e Faculdade de Medicina de Kohsiung: pesquisadores analisaram duas escolas vizinhas, onde a miopia era igualmente comum. Orientaram um dos colégios a incentivarem as atividades ao ar livre durante o recesso. A outra instituição de ensino foi apenas monitorada. Depois de um ano, a taxa de miopia na escola monitorada foi de 17,65%, enquanto na outra – onde os alunos foram expostos mais ao ar livre –, 8,41%.
    1. Aumenta a concentração. Pesquisadores da Universidade da Califórnia – Terri Harting e Gary Evan – e da Soluções em Planejamento e Design – Marlis Mang – mandaram um grupo de estudantes acampar, outro circular pela cidade e uma parcela ficou apenas relaxando. Quando retornaram, o grupo da natureza mostrou melhor resultado em uma tarefa de revisão. Outros estudos encontraram respostas semelhantes - até mesmo ver uma paisagem pela janela pode ajudar. O efeito do verde é tão forte que crianças com distúrbio de atenção se concentram melhor depois de apenas 20 minutos em um parque.
    1. Potencializa a criatividade. Pesquisadores da Universidade de Kansas e de Utah dizem que quatro dias de imersão na natureza, sem qualquer conexão com aparelhos multimídias e tecnológicos, aumentam em 50% a criatividade.
    1. Previne o câncer. Estudos preliminares sobre essa conexão sugerem que passar um tempo na natureza – em florestas, em particular– estimula a produção de proteínas anticancerígenas. Esses níveis continuam elevados até sete dias depois do contato com a natureza. Estudos no Japão também descobriram que áreas com maior cobertura florestal têm taxas de mortalidade mais baixas de uma grande variedade de cânceres, mesmo depois de controlar hábitos de tabagismo e status socioeconômico.
    1. Fortalece o sistema imunológico. Estudo realizado no Japão, pelo Departamento de Higiene e Saúde Pública, da Faculdade de Medicina de Nippon, analisou um grupo de homens e mulheres que passaram duas noites e três dias em um região florestal. Foram colhidas mostras de sangue e urina no segundo dia, no terceiro e no sétimo (quando já tinham voltado da viagem). Os testes provaram o aumento de imunidade. Repetidos os mesmos exames 30 dias depois, constatou-se que o banho de verde ainda mantinha seu efeito.
    1. Um remédio para o mal-humor. Ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental melhoram no contato com a natureza, especialmente quando associados ao ar livre. Um estudo descobriu que as caminhadas na floresta estavam especificamente associadas com diminuição dos níveis de ansiedade e mau-humor. Pesquisas também apontam que caminhadas ao ar livre poderiam ser “úteis clinicamente como um suplemento aos tratamentos existentes” para transtornos depressivos mais intensos. “Todo ambiente verde melhora a autoestima e o humor”, segundo uma análise sobre dez estudos do chamado “exercício verde”. Em todos eles, “foram os pacientes mentais que apresentaram maior aumento da autoestima”. A presença de água intensificou ainda mais os efeitos positivos.
  1. Evita morte precoce. Pesquiadores da Faculdade de Harvard usaram dados de um grande estudo realizado sobre a saúde das enfermeiras. Das 108.630 participantes, 8.604 morreram entre os anos de 2000 e 2008. Com acesso aos endereços, mensuraram a quantidade de área verde ao redor de cada voluntária com a ajuda de informações de imagens de satélite. Os resultados mostraram que as enfermeiras com 1.250 m² de área verde morriam menos, principalmente de câncer e doenças respiratórias.
Leia o artigo completo aqui. Fonte: Lauren F. Friedman e Kevin Loria Síntese: Equipe Plenae

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