O que você carrega na sua bagagem?

Abrir a mala depois de uma viagem é se deparar com muito mais do que somente roupas para lavar e objetos para organizar.

10 de Julho de 2024


Abrir a mala depois de uma viagem é se deparar com muito mais do que somente roupas para lavar e objetos para organizar. Se você olhar devagar, vai perceber que trouxe na bagagem um pouco do que é belo no mundo. Esse punhado de cultura de cada lugar que passamos e que, quando se junta dentro da gente, compõe aquilo que nos torna interessantes e abertos para o novo, a verdadeira riqueza que vale a pena acumular. 

Ao olhar fotos antigas de viagens, nos deparamos com outras versões do nosso eu, que foram sendo modificadas a partir das diferentes experiências a que fomos submetidos. Mas quer experiência mais transformadora do que uma mochila nas costas e o mundo todo ali, diante de nós, a ser descoberto? 

A manchinha que ficou nessa blusa que agora você coloca na máquina foi adquirida naquele almoço, experimentando aquele prato responsável por desbloquear mais um novo sabor nesse paladar que agora tem fome de mais. De mais temperos, cores, texturas e sabores que contam sobre aquele povo que gentilmente te chamou para entrar, sentar e partilhar do pão. 

Viajar é muito mais do que um carimbo no passaporte ou uma foto nas redes sociais. É sobre se lançar aos mares que já foram inéditos para outros e agora o são para você, e nessa ancestralidade atenta, é possível se conectar com aqueles que desbravaram primeiro. 

[Viajar] É sobre sentir saudade do que ficou para trás e se dar conta que o que se tem em casa é muito valioso e vale a pena voltar. / Mas a verdade é que viajar é nunca realmente voltar, porque um tanto nosso sempre fica em cada destino riscado dessa lista de sonhos sem fim.  

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Para Inspirar

Menopausa só aos 70 anos? A ciência avança nessa direção

Técnica experimental realizada por equipe médica da Inglaterra mostrou-se capaz de adiar o fim da menstruação por até duas décadas

16 de Agosto de 2019


Uma revelação feita recentemente por uma clínica de fertilização da Inglaterra impressionou a comunidade científica — a realização de uma cirurgia capaz de adiar a menopausa por até duas décadas. Até então, todos os medicamentos e dietas direcionados para a fase feminina que começa em torno dos 50 anos apenas aplacavam os sintomas do fim da menstruação, como o calor, a depressão e a falta de libido. “A possibilidade de atrasar a menopausa é extremamente emocionante”, disse Amanda Kallen, endocrinologista reprodutiva e especialista em fertilidade da Yale Fertility Center, nos Estados Unidos, uma das maiores referências em reprodução assistida. Para o ginecologista Eduardo Zlotnik, vice-presidente do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, “é preciso cautela, mas a ideia é ótima e pode ser protetora contra muitas doenças”. A menopausa ocorre com o fim da produção de hormônios femininos, como o estrogênio. Sem ele, a mulher não engravida, envelhece mais rapidamente e se torna vulnerável a doenças, sobretudo as cardiovasculares e as ósseas. A nova técnica, batizada de restauração hormonal, tem base numa lógica simples: retiram-­se, ainda na juventude, pedaços milimétricos da camada externa do ovário, os chamados folículos ovarianos primordiais, trechos que abrigam as estruturas produtoras do estrogênio. Eles são depois reimplantados durante a menopausa — especificamente, doze meses após a última menstruação. Os folículos, que ficam congelados, não sofrem com o envelhecimento natural e ao ser repostos voltam a funcionar. Os especialistas calculam que, se a extração for feita aos 25 anos, eles possam fabricar o hormônio até vinte anos depois da chegada da menopausa. Em tese, a mulher não só teria as características da juventude restauradas como poderia até engravidar. O procedimento foi criado pela equipe da clínica ProFam, cujo proprietário, Simon Fishel, pertenceu à equipe gestora do primeiro bebê de proveta, na década de 70. O tratamento foi aplicado por completo em apenas uma paciente, a professora Dixie-Louise Dexter. Dixie sofria de uma doença que lhe causou a perda do útero e dos ovários aos 32 anos. Ela entraria em menopausa precoce, portanto. Ao se submeter à cirurgia, há um ano, teve a produção hormonal restaurada. “Agora me sinto muito bem, sem os sintomas da menopausa”, disse ao jornal The Sunday Times . A restauração hormonal já era usada em mulheres diagnosticadas com câncer precocemente e que planejavam engravidar. Há, contudo, sérias ressalvas. Diz Edson Borges, especialista em reprodução assistida do Fertility Medical Group: “Ainda é cedo para recomendar o recurso. São necessários estudos que mostrem a inexistência de risco da retirada de folículos na juventude e também da ação do hormônio tardiamente”. De qualquer modo, abriu-se uma janela de otimismo para uma preocupação das mulheres. Fonte: Letícia Passos, para Veja Leia o artigo original aqui .

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