O que mora no folclore

A imaginação coletiva anuncia: está chegando mais uma história para contar.

23 de Agosto de 2024


A imaginação coletiva anuncia: está chegando mais uma história para contar. Caipora, curupira, cuca, lobisomem - não importa o protagonista, mas sim, o que ele pode nos causar. A imaginação sendo fertilizada como os solos desse país que insiste justamente nessa fertilidade em tudo que toca, seja um plantio ou um simples conto.  

Boitatá, Sereia Iara, Boto cor de rosa, Vitória Régia e Chico Rei: é possível passar uma noite inteira só desvendado os mistérios por trás de linhas aparentemente inofensivas, mas que guardam dentro de si a sabedoria e a beleza de uma pátria inteira.  

O folclore é tão nosso quanto nossos mares e nossas árvores. É um patrimônio tão fundamental quanto nossos tantos edifícios históricos. São oralidades passadas ao longo dos séculos que veem, em suas ligeiras mudanças de narrativas de uma geração para a outra, as mudanças refletidas daquela sociedade, naquele presente momento.  

Essa flexibilidade abarca as alterações urgentes que as novas décadas exigem. É preciso cortar tudo aquilo que já pode ter fortalecido velhos preconceitos. Revisitar a história do Saci pererê, do negrinho do pastoreiro, dos escravos de jó, do boi da cara preta e qual mais for necessária. Não há o que temer, engrandecemos quando abraçamos o diferente e deixamos no passado o que deveria mesmo ter ficado lá.  

Garantiremos a existência de tudo que veio antes e tudo que virá depois enquanto contarmos e perpetuarmos histórias. É nesse ato que se guarda um bem muito precioso e invisível a olho nu, aquilo que não se pode tocar e nem mesmo definir ao certo, mas indissociável de quem somos ou quem pretendemos ser, que a nossa tradição. Viva o Dia do Folclore, viva a cultura brasileira, a diversidade e o poder de transformar tanta bagagem em uma linda e colorida viagem lúdica!

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Para Inspirar

Pobreza diminui a vida em uma década

Afim de identificar disparidades socioeconômicas escondidas em dados estaduais, os pesquisadores reclassificaram os municípios americanos com base na renda familiar – em vez da geografia.

28 de Junho de 2018


Afim de identificar disparidades socioeconômicas escondidas em dados estaduais, os pesquisadores reclassificaram os municípios americanos com base na renda familiar – em vez da geografia. Examinaram a longevidade, o tabagismo, a obesidade, a pobreza infantil e outras informações de saúde tanto dos locais mais ricos como dos mais pobres. Os resultados podem ajudar a direcionar melhor os programas sociais oferecidos pelo governo americano. Nas regiões com menos recursos, os homens morrem, em média, quase dez anos antes, aos 69 anos, do que os das localidades mais abastadas. As mulheres são menos impactadas. Perdem sete anos de vida. Falecem, aos 76 anos. “Os resultados devem ser profundamente perturbadores para todas as pessoas no país”, afirma o estudo publicado American Journal of Public Health. Vários países em um: A expectativa de vida no estado mais pobre é inferior aos índices de mais da metade dos países do mundo. Isso significa que, em essência, existem vários países em desenvolvimento escondidos nas fronteiras dos Estados Unidos. “Foram confirmadas minhas expectativas para as diferenças nas taxas de tabagismo e obesidade”, disse Randy Wykoff, principal autor do estudo e decano do Colégio de Saúde Pública da Universidade Estadual do Tennessee do Leste, em Johnson City. “Os adultos nos lugares mais pobres tinham duas vezes mais chances de fumar e eram 50% mais propensos à obesidade.” As crianças e os negros: Os afro-americanos não-hispânicos tinham 4,5 vezes mais chances de viver nas regiões mais pobres do que em lugares mais ricos. Além disso, 48% das crianças nos locais mais pobres vivem abaixo da linha de pobreza federal. Nos locais com melhor nível econômico, o índice cai para 9%. Análise: “Quase metade das crianças pequenas crescem em famílias de baixa renda, sem possibilidades de fornecerem recursos adequados para que os filhos prosperem”, observou Neal Halfon, diretor do Centro para Crianças, Famílias e Comunidades mais Saudáveis, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, sobre o estudo (que não participou). “Os indivíduos nascidos em municípios de baixa renda e com poucos recursos provavelmente terão saúde mais precária durante a vida. O setor público e o setor cívico não conseguiram juntar uma campanha abrangente contra a pobreza". Conclusões: Os autores do estudo sugerem que os programas de saúde pública devem ser direcionados aos municípios mais pobres no lugar dos estados. Eles descobriram que cinco estados norte-americanos – Geórgia, Illinois, Kentucky, Tennessee e Texas – abrigavam tanto as pessoas mais ricas, quanto as mais pobres da nação, sugerindo que a pobreza decorre não apenas da falta de recursos, mas da distribuição desigual de renda. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Ronnie Cohen Síntese: Equipe Plenae

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