Há alguns anos, uma marca de supermercados nos convidou a pensar: o que faz você feliz?
19 de Novembro de 2024
Há alguns anos, uma marca de supermercados nos convidou a pensar: o que faz você feliz? Apesar de ser um jargão publicitário, a questão é tão pertinente que deveria ser uma provocação diária em nossas vidas. E diária porque essa resposta pode mudar - e que bom que ela muda!
Afinal, o que nos faz feliz? O que te faz feliz enquanto indivíduo? E vou além: o que é felicidade para você? Qual é o seu norte quando o tema é esse? Não se acanhe em não saber dizer de pronto imediato enquanto lê esse texto, mas sim, esteja de coração aberto para deixar que as mais diferentes conclusões apareçam para você.
Felicidade pode morar em um ritual simples, como passar o próprio café todos os dias e pensar nos seus afazeres embalado por aquele cheirinho que invade todos os cômodos da casa. Pode ser aquela conquista que tanto se esperava, uma promoção, uma nova aquisição, mas pode ser sinônimo de pegar uma estrada para a praia mais próxima com o objetivo único de ouvir a dança das ondas.
Felicidade mora sim nos grandes atos, como um carimbo no passaporte tão desejado, uma conta bancária com alguns números, mas pode também pode ainda o sorriso de uma criança no metrô que, depois de deixar escapar essa gentileza, se esconde tímida no ombro de sua mãe sem saber que mudou o dia de alguém com aquela risada.
Fechar os olhos ao ouvir sua música favorita, ao abraçar quem se ama ou na primeira garfada daquele prato que salva qualquer um. O cheiro de roupa lavada, encontrar com a sua avó, olhar o calendário e ver que se aproxima aquele evento tão esperado, se olhar no espelho e gostar do que se vê - até mesmo das marcas de que o tempo passou - tudo isso é ser feliz.
Ser feliz no simples, no complexo, no caminho até ambos os destinos, não importa: o que verdadeiramente conta é nunca, nem por um dia, deixar de se perguntar o que te faz feliz, e jamais cansar da jornada até chegar na resposta. Essa deve ser a primeira questão do dia a ser solucionada. Não se perca de vista!
Para Inspirar
Teoria criada pelo psicólogo Howard Gardner defende que há múltiplas competências e inteligências possíveis de se terem
16 de Abril de 2021
No quarto episódio da quarta temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, conhecemos a intensa trajetória de João Carlos Martins em busca de seguir seu sonho e se manter nele: o de ser músico. O fato é que nem as adversidades da vida - que foram ao menos três - conseguiram o deter.
O artista, que iniciou sua carreira ainda muito jovem como pianista, se viu depois de anos tendo que migrar para a regência, tornando-se maestro com a mesma excelência de antes, somente aplicada a uma outra competência.
É claro que há muito estudo, foco e até um grau de obsessão responsáveis pelo seu sucesso como músico. Mas há também uma inteligência específica voltada para as artes que o fazem permear entre tons com mais destreza e naturalidade do que outras pessoas que pudessem, porventura, tentar o mesmo feito.
Essa teoria de competências específicas já era defendida de formas menos esclarecidas por grandes estudiosos da pedagogia, como Paulo Freire, que dizia “Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”.
Pode-se dizer que até mesmo Jean Piaget, de certa forma, defendia essa pluralidade intelectual em suas hipóteses de níveis de formação e como o saber é uma construção que depende da relação da criança e sua interação com o meio, ou seja, cada uma terá a sua própria.
Mas, quem crava de fato essa tese de que nem todos os seres humanos irão possuir ou trilhar os mesmos caminhos de inteligência é o psicólogo e educador norte americano, Howard Gardner, em seu livro “Estruturas da Mente: Teoria das Inteligências Múltiplas”, lançado no Brasil em 1994.
A obra acabou tornando-se sua principal bandeira ao longo da vida. O especialista defendia que “A escola deve valorizar as diferentes habilidades dos alunos e não apenas a lógico-matemática e a linguística, como é mais comum”.
Ele também dizia que, para atuar ativamente no desenvolvimento da criança, era preciso torná-la protagonista, ou seja, não só mandá-la executar tarefas, mas sim, colocá-la para resolver problemas. Há algumas escolas que adotam a teoria Gardner, como também é conhecida, como método regente do ensino da escola.
A tese, que começou tímida e com sete inteligências diferentes, hoje já reconhece que há nove inteligências possíveis para cada ser humano - sendo que um único sujeito pode possuir mais de uma. Por ser um tema de alta complexidade, ele ainda é estudado, afinal, nosso cérebro possui infinitas capacidades.
Mas, por ora, conheça os nove tipos de inteligências de Howard Gardner:
Perceba que não há um só caminho para ser inteligente. É preciso adotar cada dia mais as nossas diferenças, enxergando a riqueza que esse método nos permite enxergar em cada indivíduo.
Além disso, abraçar as diferentes inteligências é também acolher suas dificuldades e valorizar as suas competências - sobretudo a das nossas crianças, em ambiente escolar. Lembre-se que é possível ter mais de uma delas. Qual é a sua?
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