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O que é a solidão?

Pesquisadores descrevem a solidão como a diferença entre quantidade e qualidade das relações sociais que queremos e realmente conquistamos

24 de Abril de 2018


O que exatamente é a solidão? Os pesquisadores descrevem como a diferença entre quantidade e qualidade das relações sociais que queremos e realmente conquistamos. Ao longo da vida, é comum esse círculo de amigos sofrer baixas, ser substituído e expandir.

O sentimento de isolamento surge a partir de mudanças ordinárias, mas que nem por isso deixam de ser impactantes– entre elas, demissão, aposentadoria, licença maternidade e morte de um ente querido. O não envolvimento em atividades consideradas comuns à faixa etária também pode funcionar como gatilho.

Os motivos variam, sim, de acordo com o grupo em questão – adolescentes, idosos, quarentões – pelas condições sociais – como baixa renda e falta de acesso a transporte – e de saúde. Somado a todas essas variantes, nessa última década, a Internet ganhou um papel de destaque nesse processo.

Apesar de funcionar como a grande muleta para os que fogem da vida social, segundo especialistas, isola ainda mais o indivíduo. Todo mundo experimenta a solidão de vez em quando. Só deve ser uma preocupação quando começa a se transformar em um sentimento constante.

Estados crônicos de solidão desencadeia problemas de saúde como obesidade, distúrbios do sono, hipertensão arterial, depressão e morte precoce. Admitir a solidão gera vergonha. Para muitas pessoas é o mesmo que admitir um defeito de comportamento. Daí a dificuldade do tratamento.

As pessoas não gostam, em geral, de falar sobre a questão. No livro, Solidão, a Natureza Humana e a Necessidade de Vínculo Social[1], John Cacioppo e William Patrick explicam que pode haver um componente genético. Algumas pessoas, segundo os autores, são “mais vulneráveis à ausência de vínculos”. Isso faz sentido.

As pessoas diferem de muitas maneiras. Independentemente do motivo – genético ou não –, o combate a solidão está na construção de uma vida social, com conexões verdadeiras. E para isso é necessário participação e envolvimento. Uma missão complicada para os solitários, que naturalmente tendem à introspecção.

Nesse processo vale um destaque para o voluntariado. Ajudar ao próximo é uma forma de cultivar o sentimento de pertencimento. Proporciona um contexto propício à construção de vínculos com pessoas, que estão ali exatamente esperando ajuda. Então, não perca tempo.

Entre no Google e começa agora a procurar por uma atividade voluntária. Além de colaborar e conhecer muita gente, você também estará ganhando anos extras de vida. Vá em frente!

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: DONNA J. GUARDINO
Síntese: Equipe Plenae

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Falta de estudo pode encurtar a vida em mais de 14 anos

Apesar do aumento histórico da expectativa de vida da maioria dos norte-americanos, persistem disparidades alarmantes entre os grupos raciais e indivíduos com diferentes graus de escolaridade.

3 de Maio de 2018


Apesar do aumento histórico da expectativa de vida da maioria dos norte-americanos, persistem disparidades alarmantes entre os grupos raciais e indivíduos com diferentes graus de escolaridade. Artigo publicado pela Health Affairs Journal faz um balanço histórico sobre o impacto desses fatores na longevidade da população. Também examina as divergências observadas no contexto de uma sociedade que envelhece rapidamente, influenciada por um grande otimismo que paira sobre a próxima revolução da longevidade. Para se ter uma ideia da lacuna, em 2008, homens e mulheres adultos com menos de doze anos de escolaridade apresentavam expectativa de vida próxima à média da população nas décadas de 1950 e 1960. Quando a raça e a educação são combinadas, a disparidade é ainda mais marcante. Em 2008, brancos com 16 anos ou mais de escolaridade apresentavam expectativas de vida muito maiores do que os negros com menos de 12 anos de escolaridade - 14,2 anos a mais para homens brancos do que para negros e 10,3 anos para mulheres brancas do que para negras. Essas lacunas se ampliaram ao longo do tempo e construíram três Américas, a dos brancos bem-sucedidos, negros e mestiços, e dos americanos com baixa escolaridade. A mensagem é clara: implementar melhorias educacionais no ensino de crianças, jovens e adultos para reduzir a grande lacuna na saúde e longevidade, que ainda persiste. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Health Affairs Síntese: Equipe Plenae

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