Meu primeiro amor

Aquele sorriso que atravessou como uma faca, mas com a leveza de uma pena.

12 de Junho de 2024


Aquele sorriso que atravessou como uma faca, mas com a leveza de uma pena. Ele antecedeu a risada, que veio em rompantes: começou breve e se tornou uma explosão que atingiu a todos que estavam por perto, mas especialmente a um, que voltou ferido para casa, ostentando essa ferida com temor e excitação na mesma medida. 

O medo do desconhecido e uma fome intensa de enfim conhecê-lo. Uma curiosidade genuína e um estoque infinito de perguntas que talvez sejam caladas por conta do nervosismo. Movido por esse desejo em estar mais apresentável e de parecer interessante, de ser notado, mas ao finalmente ser, um suor adocicado que escorre pela testa sem freios ou destino final. 

E então, a aproximação. A troca de olhares mais profundos. As longas conversas e os primeiros "eu nunca contei isso para mais ninguém", que na linguagem do amor, vale mais do que um "eu te amo". A simbiose de quem soube sim ser feliz sozinho, mas descobriu ser ainda melhor acompanhado. Uma alegria leve que parece habitar em cada poro de forma tão evidente que é impossível esconder. 

A primeira paixão, essa que vem marcada pelo ineditismo de todas as coisas, é provavelmente uma das experiências mais importantes de toda uma vida. Não é à toa que nunca nos esquecemos do alvo dessa paixão e todas as sensações envolvidas.  

Essa paixão pode ser pueril, ainda na infância ou pode se dar no fervor da adolescência, etapa onde esse arrebatamento impera em cada movimento. Mas ela pode vir ainda na vida adulta, quando o indivíduo acredita já ter vivido de tudo, até perceber que nada do que viveu se compara a esse estado de poesia. Nunca é tarde para se sentir assim, infinito em seu próprio universo particular. Permita-se a essa entrega: apaixonar-se é sempre um encontro definitivo, ainda que dure rapidamente. Feliz dia dos namorados!

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Para Inspirar

Por que os idosos esquecem?

Durante o sono profundo, as pessoas mais velhas têm menos coordenação entre duas ondas cerebrais, importantes para guardar novas memórias.

17 de Julho de 2018


Durante o sono profundo, as pessoas mais velhas têm menos coordenação entre duas ondas cerebrais, importantes para guardar novas memórias. “É como um baterista que está uma batida atrás do ritmo”, diz Matthew Walker, um dos autores da pesquisa e professor de neurociência e psicologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley. “Com o envelhecimento, o cérebro simplesmente não parece ser capaz de sincronizar suas ondas cerebrais.” Autor do livro Why We Sleep (ainda sem tradução para o português), Walker explica que a pesquisa foi o resultado de um esforço para entender o processo do cérebro durante o sono de transformar memórias de curto prazo em lembranças duradouras. “O cérebro realiza uma espécie de truque elegante, o de cimentar novos fatos na arquitetura neural do cérebro”, diz o neurocientista. A pesquisa. Participaram 20 jovens adultos que memorizaram 120 pares de palavras. “Colocamos eletrodos na cabeça deles enquanto dormiam”, diz Walker. Os eletrodos permitem o monitoramento das ondas elétricas produzidas pelo cérebro durante o sono profundo. Os pesquisadores se concentraram na interação entre ondas lentas – que ocorrem a cada segundo ou mais – e ondas mais rápidas chamadas de fuso do sono – que acontecem mais de 12 vezes por segundo. Na manhã seguinte, os voluntários fizeram uma prova para ver quantos pares de palavras ainda lembravam. O teste revelou que o desempenho foi determinado pela forma como as ondas lentas e fusos se sincronizaram durante o sono profundo. Repercussão. A descoberta parece responder a uma pergunta antiga sobre como o envelhecimento afeta a memória, mesmo em pessoas saudáveis. “Este é o primeiro artigo que realmente encontrou um mecanismo celular que pode ser afetado durante o envelhecimento e, portanto, ser responsável por uma falta de consolidação da memória durante o sono”, diz Julie Seibt, professora de sono e plasticidade na Universidade de Surrey, no Reino Unido, que não estava envolvida na pesquisa. Mas ela adverte: “Para confirmar a descoberta, os pesquisadores terão de mostrar que é possível causar problemas de memória em um cérebro jovem ao interromper esses ritmos em uma amostragem bem mais ampla e diversa.” Leia o artigo completo aqui.

Fonte: JON HAMILTON Síntese: Equipe Plenae

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