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Longevidade ou imortalidade?

Em 1850, a idade média de vida era de 45 anos. Hoje a expectativa é quase o dobro. Mas a medicina está se preparando para um salto ainda maior.

28 de Junho de 2018


Em 1850, a idade média de vida era de 45 anos. Hoje a expectativa é quase o dobro. Mas a medicina está se preparando para um salto ainda maior. Os bebês que estão chegando ao mundo podem alcançar os 150 anos de vida. Será? O fato é que essa possibilidade já movimenta o mercado em diversas áreas. O cofundador do PayPal, Peter Thiel, conhecido investidor de Venture Capital, faz parte de um grupo de bilionários que incentiva negócios relacionados à longevidade. Para ele, a morte é um problema – que pode ser revolvido. Diz ainda que a sociedade está fazendo grandes progressos nesse sentido. Há indícios mesmo de progressos. Pesquisas da Universidade da Califórnia já sinalizam com esperança. A professora Cynthia Kanion conseguiu dobrar o tempo de vida de um vírus com uma pequena alteração genética. O governo americano investe em pesquisas: em 2009, dos 31 bilhões de dólares distribuídos pelo Instituto Nacional de Saúde, 64 milhões foram para investigações genéticas de longevidade. Sonia Arrisson – autora do livro Mais de 100 Anos: Como a Longevidade Vai Mudar Todas as Coisas, da Carreira às Relações Familiares e o Destino (272 págs, Basic Book Editora) – é uma entusiasta do assunto. Em entrevista para a CBS, ela contou que sua inspiração veio de um programa de auditório americano, quando assistiu dois senhores chorando de alegria porque ganharam novos dentes, roupas e uma lipoaspiração aqui e ali. Sonia ficou pensando no que mais a tecnologia poderia ajudar na vida dessas pessoas. Depois de oito anos de pesquisa, ela finalmente publicou o livro em 2013. A possibilidade de uma vida centenária, segundo ela, dá um nova perspectiva sobre a velhice, casamento e até mesmo uma terceira carreira. Assista a entrevista completa aqui.

Fonte: JEFF GLOR Síntese: Equipe Plenae

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Vegetarianos e veganos podem ter maior risco de AVC

Por outro lado, eles correm menos risco de sofrer de doenças cardíacas, segundo estudo

5 de Setembro de 2019


Veganos e vegetarianos têm menor risco de doenças cardíacas e maior de acidente vascular cerebral ( AVC ), sugere uma pesquisa científica. Essas pessoas tiveram 10 casos a menos de doenças cardíacas e mais três derrames por 1.000 pessoas, comparadas às que comem carne. O estudo, publicado no periódico no British Medical Journal , acompanhou 48.000 pessoas por até 18 anos. No entanto, não é possível provar se o efeito se deve à alimentação ou a outro aspecto do estilo de vida dos indivíduos. Segundo especialistas em dieta, qualquer que seja a preferência das pessoas, comer uma grande variedade de alimentos é melhor para a saúde. O estudo Os participantes foram recrutados entre 1993 e 2001. Metade deles comiam carne, pouco mais de 16 mil ingeriam alimentos vegetarianos ou produtos veganos e outros 7.500 consumiam peixe. Os indivíduos foram questionados sobre suas dietas quando ingressaram no estudo e novamente em 2010. Histórico médico, tabagismo e atividade física também foram avaliados pelos pesquisadores. Resultado Durante o período da pesquisa científica, houve 2.820 casos de doença coronariana e 1.072 de AVC. Dentre eles, houve 300 casos de AVC hemorrágico, que acontece quando um vaso sanguíneo enfraquecido explode e sangra no cérebro. No caso das doenças coronarianas, o risco era 13% menor entre as pessoas que consumiam peixe e 22% inferior entre vegetarianos e veganos, quando comparados aos comedores de carne. Em compensação, aqueles com alimentação vegetariana e vegana tiveram um risco 20% maior de derrame, em relação aos demais participantes. Os pesquisadores sugeriram que isso poderia estar relacionado a baixos níveis de vitamina B12. Para eles, mais estudos são necessários para confirmar essa conexão. Também é possível que a associação não tenha nada a ver com a dieta das pessoas. Talvez ela apenas reflita outras diferenças na vida dos participantes que não comem carne. Isso quer dizer que as dietas veganas e vegetarianas não são saudáveis? Para Frankie Phillips, da Associação Dietética Britânica, a resposta é não, por tratar-se de um pesquisa científica observacional. "A mensagem é que faz sentido ter uma dieta planejada e consumir uma grande variedade de alimentos", disse ela à BBC . Fonte: Caroline Parkinson para BBC Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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