Para Inspirar

Konrad Dantas em "Hoje eu vivo do meu sonho"

O sexto episódio da décima quinta temporada do Podcast Plenae é do produtor Konrad Dantas, representando o pilar Contexto

5 de Maio de 2024



Leia a transcrição completa do episódio abaixo:

[trilha sonora] 

Konrad Dantas: Começar a vida do zero é fácil. Eu comecei do menos 100. Eu sou negro. Não tenho sobrenome italiano. Não estudei em faculdade renomada. Eu aprendi a filmar fazendo alguns cursos livres. Nas aulas, eu era o único moleque que não tinha morado fora do Brasil. O único que ainda não falava inglês fluente. Era o mais jovem da turma. Na minha cabeça, eu tinha que arrepiar. 


[trilha sonora] 


Geyze Diniz: Konrad Dantas foi um dos grandes responsáveis por fazer o funk sair da bolha e se tornar o movimento cultural que representa nos dias de hoje. Dono do maior canal do Youtube da América Latina, Kond, como é conhecido, acumula diversas produções de sucesso e prêmios, se tornando exemplo e provando que não existe o impossível. Eu sou Geyze Diniz e esse é o Podcast Plenae. Ouça e reconecte-se. 


 [trilha sonora] 


Konrad Dantas: Meu nome é Konrad, mas me chamam de Kond. O apelido veio porque o meu irmão mais novo, Kauê, não conseguia pronunciar o meu nome. 


Eu nasci em Santos e cresci na Vila Santo Antônio, na periferia do Guarujá, litoral de São Paulo. A minha mãe é professora da educação infantil, e o meu pai fez de tudo um pouco: pintor, pedreiro, cozinheiro, encanador… A gente morava num conjunto habitacional da CDHU. 


Quando eu era criança, eu sonhava em mudar a realidade da minha família. Mas, eu não acreditava que tinha capacidade intelectual de passar num vestibular de uma faculdade pública. E eu também sabia que a minha família não tinha condição de pagar uma boa faculdade privada pra mim. Então, eu achava que a música seria o meio pra eu ganhar dinheiro.  


[trilha sonora] 


Com 11 anos de idade, eu comecei a cantar rap e abri uma gravadora. E eu era o CEO e o único artista dessa empresa. Eu escrevi o nome da gravadora na porta do meu armário, no meu quarto. Coisa de moleque. Eu não lembro muito o que eu escrevi, assim, mas era alguma coisa, do tipo, o nome do meu bairro, sei lá. Tipo Quebrada Santo Antônio, alguma coisa assim.  


O meu nome artístico era KondZilla, uma mistura do meu apelido com o personagem Godzilla, o primeiro filme que eu assisti no cinema. O plano de virar cantor de rap não deu certo. Eu era muito tímido e, pra mim, não fazia sentido ser um artista tímido. Eu também não sabia tocar nenhum instrumento então era um pouco mais difícil eu fazer os instrumentais. E aí, eu entendi que eu era um apertador de botão. Um apertador de botão com um bom ouvido, eu diria. 


[trilha sonora] 


Eu acho que uma das minhas maiores habilidades, desde cedo, é corrigir a rota quando um caminho tá indo pra uma direção errada. Eu aprendi com a minha mãe a ser pragmático. Não tenho tempo a perder.  


Na adolescência, eu percebi que eu tinha um pouco de aptidão pra design. Com 16 anos, a minha mãe comprou pra mim um gravador de CD. E eu fazia coletânea das músicas da época na Baixada Santista e criava capa dos CDS e vendia por 5 reais. Olhando pra trás, eu acho que eu fazia um pouco do trampo que eu faço hoje, que é de produção executiva.   


Aí, eu comecei a trabalhar como web designer numa faculdade e ganhava 915 reais por mês. Eu sabia que precisava estudar, se eu quisesse crescer. Eu encontrei um curso bom pesquisando na internet, mas meus pais não tinham condição de pagar. E eu falei: “Mãe, assim que eu tiver uma oportunidade, eu vou estudar cinema 3D em São Paulo”. 


[trilha sonora] 


Uns dois ou três meses depois dessa conversa, a minha mãe faleceu.  


[trilha sonora] 


Ela teve um aneurisma cerebral, ela tinha só 46 anos. Eu nunca tinha visto nem ela ficar gripada. Quando a minha mãe morreu, a gente tava sem se falar, assim, por que a gente tinha tido um desentendimento. Na minha cabeça, a gente ia se falar em breve, assim, voltar a fazer as pazes. Mas não deu tempo.  


Ela ficou em coma 10 dias. E eu fui todos os dias ao hospital conversar com ela. Tenho certeza que, no meu coração, que ela me perdoou por tudo que eu fiz de errado, e eu também conversei muito com ela e falei muitas vezes que eu tinha liberado o perdão pra ela. Tenho certeza que um dia a gente ainda vai se encontrar e alinhar tudo que ficou desalinhado aqui nesse plano espiritual. 


Acho que a negrona era visionária. Sabia que ia partir cedo porque ela tinha feito três seguros de vida. E aí, no dia do enterro dela, aconteceu algo muito curioso. Eu lembro que as amigas dela falaram assim pra mim e pro meu irmão: “Bom, sua mãe trabalhou a vida toda pra realizar um sonho que era comprar um apartamento em frente à praia de Santos, no Gonzaga.”  


Aí eu pensei: “Se eu comprar o apartamento, eu não vou ter dinheiro pra pagar nem o condomínio”. Então, eu e meu irmão, a gente decidiu correr atrás do nosso sonho, e não do sonho da minha mãe. E eu e meu irmão usamos essa grana pra estudar. Meu irmão virou dentista. Eu comprei a minha primeira câmera e fui pra São Paulo estudar computação gráfica e cinema 3D.   


Na época, eu tava focado em trabalhar com pós-produção. Então, eu não me dediquei em duas disciplinas: direção de cena e direção de fotografia. Quando o curso acabou, eu me senti em dívida com a minha mãe. E eu comecei a estudar essas matérias por conta própria. O resultado foi que eu acabei me apaixonando por essas duas áreas que, hoje, são o core business da minha empresa. 


Aí eu comecei a tatear pra ver pra onde que eu ia, aonde seria mais fácil eu trabalhar como videomaker. Eu queria fazer vídeo de música, mas não conhecia ninguém nessa área. Achei que seria impossível. Daí, eu fui fazer vídeo de esportes radicais.  


Como eu sou do litoral, eu tenho muitos amigos surfistas e skatistas. Eles são patrocinados por marcas e as marcas queriam me pagar com bermuda e camiseta. Não fazia sentido eu montar uma loja de roupa pra eu pagar as minhas próprias contas. Eu vi que não ia rolar no esporte e decidi tentar na música.   


[trilha sonora]  


Quando eu vi um cara chamado MCLon, que fez um clipe com um celular Motorola V3 em cima de uma laje, batendo na palma da mão. O vídeo tinha 7 milhões de views no Youtube. Eu pensei: “Se o cara faz isso com um Motorola V3 e teve 7 milhões de views, ​com o que eu aprendi nas aulas, o vídeo vai ficar muito melhor e, provavelmente, vai dar mais audiência​”. Eu já sabia da importância do funk pras pessoas que vivem na favela. Na comunidade que eu cresci tocava muito funk. E eu sabia também que só os artistas grandes, apoiados pelas gravadoras que tinham clipes bons.  


Eu achava, e continuo achando, que a música tem um papel fundamental no entretenimento pra quem é de comunidade. No começo dos anos 2000, a classe C tava vivendo um momento de ascensão econômica. Os jovens tavam tentando entrar na universidade, as famílias tavam comprando carro pela primeira vez. O consumismo foi parar na música, em um movimento chamado de funk ostentação.  


Quando eu cheguei em São Paulo, eu vi que a periferia daqui era diferente da periferia do litoral. Na capital rola muito mais grana, e eu fui filmando tudo que me chamava atenção na favela. Um óculos de 2 mil reais. Uma moto de 80 mil. 


O primeiro clipe que eu fiz que bombou foi o do MC Boy do Charmes, que deu 1 milhão de views em 28 dias. Eu não sabia se era competência ou sorte de principiante. Eu não me deslumbrei. E o meu terceiro clipe de funk foi do MC Guimê, que deu 1 milhão de views em duas semanas. Aí eu achei que tinha um pouco de talento pra fazer aquilo ali. 


E aí, eu comecei a fazer mais clipes e a investir no meu canal do Youtube, que eu chamei de Canal KondZilla. Em 2016, a gente fez videoclipe da música do MC João, 'Baile de Favela'. Foi o primeiro clipe de funk a bater 100 milhões de visualizações. 


O MC João foi ao programa da Fátima Bernardes, e ela falou assim pra ele: “Cara, a sua música é muito legal. Mas, se não você não tivesse falado aquele palavrãozinho, talvez a sua música ia um pouquinho mais longe”. 


E a gente ficou pensando: “Será que ela ia mais longe mesmo?” A linha entre retratar a realidade e promover um tipo de cultura é tênue. Mas a gente decidiu experimentar. Tirou os palavrões das músicas e decidiu também não filmar mais mulher de lingerie, nem armas nos vídeos. 


Todo mundo falou que eu ia falir a KondZilla e afundar o funk. Só que foi ao contrário. A gente fez o clipe da música ''Deu Onda, do MC G15, e o vídeo foi o segundo vídeo mais assistido do mundo no Youtube. O funk saiu da bolha da periferia. O número de inscritos do canal no Youtube pulou de 8 pra 22 milhões, em um ano.  


[trilha sonora] 


Eu sabia que quem tinha capacidade técnica e artística pra desenvolver um trabalho de audiovisual pro público de comunidade não queria trampar com funk. Então, eu decidi me dedicar nesse gênero, e pra esse público. O Brasil ainda tem muito preconceito com o funk. É um gênero de origem periférica, marginal, no sentido de tá à margem da sociedade ideal, de um comportamento vendido como o sonho. Só que o funk já é um movimento cultural, e não apenas um gênero. 


Eu sempre fui muito observador. E sempre gostei de tentar entender o comportamento das pessoas. Na periferia que eu cresci, eu via algumas coisas acontecendo. E ouvia algumas histórias. E eu pensava: “Bom, se um dia eu tiver a oportunidade de contar uma história dento de uma obra de audiovisual, eu quero contar a história desse cara, daquele cara, daquele outro cara”. 


E eu fui juntando essas informações e comecei a pensar numa história de três moleques, amigos de infância, que queriam comprar um tênis, um Adidas Springblade, que na época era o tênis mais bombado, que toda molecada queria comprar. Eu pensei em fazer um curta que representasse a galera da periferia de São Paulo, né. O povo quer se ver representado nas telas. E a quebrada de São Paulo não tem nada a ver com a quebrada de Nova York.  


E aí, quando eu comecei a contar essa história pra um amigo fotógrafo, ele me apresentou pra um roteirista. E aí, esse roteirista falou assim: “Cara, isso não é um filme, nem um curta. Isso é uma série”.  


A gente desenvolveu um projeto e apresentou pra Netflix. Em 2019, o Sintonia foi a séria mais assistida da plataforma. E hoje, a nossa empresa trabalha com música, com produção de conteúdo pra internet, pra publicidade, documentário, ficção. Só o nosso canal do Youtube tem mais de 67 milhões de inscritos e hoje, é o maior canal do Brasil e da América Latina.    


[trilha sonora] 


Quando eu penso na minha trajetória, eu comparo com a de um árbitro de futebol. Um árbitro provavelmente queria ser um artilheiro ou então, um goleiro. Mas ele vive de futebol. Aconteceu isso comigo também.  


Eu queria viver de música. Achava que seria eu cantando. Depois, eu achava que ia ser produzindo as batidas. Hoje eu vivo do meu sonho, mas não na atividade que eu imaginei. Hoje sou empresário, produtor fonográfico e produtor audiovisual. Eu alcancei o mesmo objetivo, mas por estradas diferentes, conseguindo dar uma vida mais confortável pra minha família. 


[trilha sonora] 


Ano passado, inaugurei o Instituto Kondzilla, uma ONG pra capacitar o jovem de periferia no Guarujá porque eu tinha percebido que tinha um déficit na mão de obra especializada no audiovisual. E os cursos são uma oportunidade para galera descobrir novos talentos, né? 


E eu quero mostrar pra molecada que não existe o impossível, desde que dependa apenas de você. Ninguém me ensinou que era impossível. Tudo dá para fazer, desde que a gente trabalhe duro. A sorte é a soma de um monte de circunstâncias que acontecem ao mesmo tempo. Quanto mais preparado você tiver, mais você vai conseguir aproveitar as oportunidades quando ela bater na sua porta​​​​. E isso não significa que você tenha que ficar contando apenas com a sorte. Você pode desenvolver estratégias pra criar a sua própria sorte. Ou então, como dizem os evangélicos, a sua sorte de bênçãos. 


[trilha sonora] 


Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae


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Para Inspirar

O sono na quarentena: conversa entre Abilio Diniz e Dr. Geraldo Lorenzi Filho

Diferentes queixas acerca do tema têm surgido por parte dos que estão em casa. A pergunta é: o que fazer para melhorá-lo?

26 de Abril de 2020


Como anda o seu sono na quarentena? Especialistas têm ouvido constantemente a mesma queixa: a insônia está fazendo parte do dia a dia das pessoas, até mesmo daquelas que nunca sofreram com isso. Segundo o doutor Geraldo Lorenzi Filho, isso pode estar acontecendo pela falta de rotina, ponto chave para um sono regulado.

Em conversa ao vivo com Abílio, transmitida pelo Instagram do mesmo, o médico relatou alguns pontos que podem estar ocasionando esse desconforto, mas todos eles levam à uma rotina que hoje se vê diferente e em crise.
“Falta de horários regulados, escassez de exercícios físicos e alimentação desregulada - tudo isso pode contribuir para uma má qualidade do sono” comenta Geraldo.

Abílio, por sua vez, conta um pouco de sua própria experiência com o descanso. “Tenho aprendido ao longo da minha vida que o sono é muito importante, reflete em todo o resto da nossa vida. Se você não está descansado, nada mais funciona direito” comenta o empresário. E é um fato:
dormir mal é prejudicial a toda sua saúde.

  Mas então, o que fazer? Em primeiro lugar, manter-se ativo. “Não existe desculpas para o exercício físico, mesmo não podendo sair de casa. Você pode assistir vídeo aulas e utilizar os próprios utensílios da sua casa. Minha esposa segura uma caixinha de leite em cada mão para servir de peso” diverte-se o médico.

Em segundo lugar, não aceitar o fato de dormir mal como uma verdade. “Não pode ficar só falando “eu durmo mal”, e começar a olhar nossas rotinas e o que você pode fazer por ela” continua. Uma atitude simples que pode ajudar (e muito!) o seu sono é a privação de tecnologia e telas antes de dormir. “Não só pelo efeito negativo que a tela exerce sobre a nossa produção hormonal, mas também pela distração que esses dispositivos podem gerar”.

A criação de rituais prévios pode te ajudar a disciplinar sua mente e seu corpo. Que tal definir o seu momento de leitura sempre antes de dormir? “Opte por livros físicos ou e-readers eletrônicos como o Kindle. Porque eles não vão te oferecer distrações” pontua Lorenzi. “O sono é parte de um todo. Se você tem um dia programado, com uma rotina normal, cheio de atividades que fazem bem, o sono é consequência.”

Ter o banho como rotina prévia do sono pode ser interessante, como faz Abílio.
Assim como as pessoas desempregadas, que tendem a se perder um pouco em seus horários, todos que estão de quarentena sofrem esse mesmo risco. “Precisamos tomar cuidado, apesar da biologia de cada um, a nossa tendência é sermos animais diurnos, funcionamos muito melhor de dia do que de noite.

Para reverter esse quadro dos horários trocados depois é bem difícil e pesaroso” diz Geraldo. “Quando eu era criança, às 23h da noite a TV Tupi tinha chiado, justamente porque íamos dormir nessa hora, não existia esse conceito de 24h operando.”
Uma outra dica chave para pegar no sono é fazer um diário de preocupação. “Escreva em um caderno algo que às 3h da manhã você não vai resolver.

Ao fazer essa espécie de ‘download’ dos seus problemas que estão te preocupando ou que te tomarão tempo amanhã, você já tira isso da sua frente” revela o especialista.
Abílio concorda, e divide o conselho de sua antiga terapeuta: “Na época em que enfrentei alguns problemas pessoais, também sofri com problemas de sono. Minha analista da época me deu uma dica muito valiosa: não brigue com o sono.

Pegue uma caneta e uma agenda e comece a escrever o que você tá pensando, o que tirou seu sono. Depois de um dia ou dois, pegue esse caderno e leia. Você vai conseguir distinguir aquilo que é real e aquilo que é imaginário, os seus fantasmas da madrugada. Se você dá vazão à sua imaginação, você coloca as coisas muito além, muito pior do que a realidade”.

Se você não tem uma atividade pela manhã, evite de começar a compensar o sono pela manhã, dormindo até tarde. “Um dos tratamentos para a insônia é justamente a privação do sono, mas em horários inadequados. Isso é um tíquete carimbado para dormir a noite. Muito cuidado, mantenha a disciplina, não tente dar uma compensada pela manhã.

A dormidinha na frente da televisão às 19h, é o começo da crise” diz Geraldo.
O mesmo vale para os fins de semana: mantenha a disciplina. “Se no fim de semana você dorme muito mais, é porque você está reproduzindo o padrão típico de restrição de sono ao longo da semana e compensa no sábado e domingo, causando um efeito de atraso” explica o especialista.

Valorize as práticas meditativas, que são ótimas. “O momento da meditação é pessoal, o meu por exemplo, é pela manhã, mas tem reflexos positivos pro resto do meu dia.  Me exercito 2 horas por dia, 1 hora é exercício aeróbico, como esteira e tudo mais. Na hora seguinte, eu medito e faço minhas preces. Normalmente eu nem acendo a luz. Vou vendo o dia clarear enquanto exerço essas práticas” comenta Abílio.

Esqueça velhos conceitos que podem gerar ansiedade, como a necessidade de dormir uma quantidade exata de horas. “Quanto é bom dormir é pessoal de cada um, você tem que se conhecer e se sentir bem para o dia seguinte. Thomas Edison, criador da lâmpada, costumava dizer que 4h e meia era mais do que suficiente, só que o Einstein precisava de 10, e os dois são gênios” comenta.

E essa variação de horas pode sofrer alterações ao longo da vida. “É só ver quantas horas dormem as crianças e os adultos”
Abílio conclui a conversa com sua própria reflexão. “Eu sou matutino, gosto de levantar cedo e não gosto de ir dormir tarde. Gosto mais de inícios que do fim. Gosto até mesmo mais do nascer do sol do que do pôr dele. Gosto de começar empreendimentos, não gosto do fim deles. Eu simplesmente odeio cebola, despertador e despedidas.”

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