Para Inspirar

Estimulador neural altera estado vegetativo

Depois de um acidente grave de carro e 15 anos internado em estado vegetativo em um hospital francês, um homem de 35 anos foi submetido a uma terapia experimental.

28 de Junho de 2018


Depois de um acidente grave de carro e 15 anos internado em estado vegetativo em um hospital francês, um homem de 35 anos foi submetido a uma terapia experimental. Implantaram um estimulador neural no peito dele com o objetivo de atingir o sistema vago, núcleo do sistema motor. O paciente teve avanços antes considerados impossíveis. Passado um mês, o paciente podia responder a instruções simples, virando a cabeça e seguindo um objeto com os olhos. Os especialistas dizem que os resultados são potencialmente muito emocionantes. A mãe do paciente relatou que o filho passou a ficar acordado ao ouvir o terapeuta ler um livro. As varreduras cerebrais refletiram essa melhora, como apresenta o relatório publicado na revista Current Biology. Ele também começou a responder a “ameaças”. Por exemplo, quando a cabeça do médico se aproximou repentinamente, ele reagiu com surpresa, arregalando os olhos. “Pode ser um avanço muito interessante, mas eu sugiro ser cautela sobre esses resultados até que sejam reproduzidos em mais pacientes”, diz Vladimir Litvak, do Instituto de Neurologia da Universidade College, em Londres. O nervo vago liga o cérebro a muitas partes do corpo e ajuda a controlar funções automáticas ou subconscientes, incluindo alerta e vigília. A estimulação pode não funcionar tão eficazmente em pacientes com outros padrões de danos cerebrais. Mas Angela Sirigu, do Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, em Lyon, França, disse que escolheu um caso realmente desafiador para testar o tratamento. “A plasticidade cerebral e o reparo do cérebro ainda são possíveis mesmo quando a esperança parece ter desaparecido. Após este caso, devemos considerar testar em populações maiores de pacientes”, afirmou Angela. “Enfim, esse tratamento pode ser a única esperança de pacientes minimamente conscientes terem chances de se comunicar com o mundo externo.” Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Michelle Roberts Síntese: Equipe Plenae

Compartilhar:


Para Inspirar

Porque ter amigos é essencial para uma vida longa

A ciência já comprovou que as amizades evitam doenças e reduzem o estresse

8 de Novembro de 2019


As amizades são um ingrediente fundamental para uma vida longeva e feliz. Portanto, é necessário dar a elas a atenção que merecem. Enquanto os relacionamentos familiares geralmente vêm com uma dose de culpa e obrigação, os amigos são o antídoto para os desafios da vida cotidiana.

A maioria das pesquisas científicas sobre saúde e relacionamentos é focada em parceiros românticos. No entanto, pesquisadores descobriram que nossas amizades têm um impacto maior em nossa saúde do que os casamentos. Eis alguns benefícios das amizades sobre a saúde:

  • Cientistas australianos descobriram que as pessoas mais velhas com um grande círculo de amigos tinham 22% menos probabilidade de morrer durante os 10 anos da pequisa do que aquelas com menos amigos.
  • Em 2006, uma pesquisa com quase 3.000 enfermeiras com câncer de mama descobriu que aquelas sem amigos próximos tinham quatro vezes mais chances de morrer da doença do que mulheres com 10 ou mais amigos. A existência de um cônjuge, por outro lado, não estava associada à sobrevivência das pacientes.
  • Em um estudo de seis anos com 736 suecos de meia-idade, ter um relacionamento amoroso não afetou o risco de doenças cardíacas fatais, mas ter amigos, sim. Entre os fatores de risco para a saúde cardiovascular, a falta de apoio social era tão ruim quanto o tabagismo.
Por que as amizades são tão boas para nós? Os cientistas têm teorias:

  • Suporte logístico: os amigos podem fazer compras e buscar remédios para uma pessoa doente, embora na maioria dos estudos a proximidade física não tenha sido um fator nos benefícios da amizade.
  • Acesso à saúde: pessoas com fortes laços sociais podem ter melhor acesso aos serviços e cuidados de saúde ou maior probabilidade de procurar ajuda.
  • Menos estresse: indivíduos com fortes amizades desenvolvem menos resfriados, talvez porque tenham níveis mais baixos de estresse.
  • Pressão positiva: os pesquisadores descobriram que certos comportamentos de saúde parecem contagiosos e que nossas redes sociais - pessoalmente e on-line - podem influenciar a obesidade, a ansiedade e a felicidade geral. Um relatório recente descobriu que a rotina de exercícios de uma pessoa foi fortemente influenciada pelos amigos.
O efeito também pode ser o oposto. Um estudo de 2007 mostrou um aumento de quase 60% no risco de obesidade entre pessoas cujos amigos ganharam peso.

Amizades facilitam o envelhecimento

O jornalista americano Dan Buettner, pesquisador das Zonas Azuis, isto é, lugares do planeta onde as pessoas são longevas, descobriu que amizades positivas são um tema comum nessas regiões. Buettner falou sobre essas comunidades no evento do Plenae , em 2018. Em Okinawa, no Japão, onde a expectativa média de vida das mulheres é de cerca de 90 anos, os indivíduos formam um tipo de rede social chamada moai.

Trata-se de um grupo de cinco amigos que oferece apoio social, logístico, emocional e até financeiro para uma vida inteira. O grupo também parece influenciar os comportamentos de saúde ao longo da vida. Buettner aconselha as pessoas a se concentrarem em três a cinco amigos do mundo real, em vez de colegas distantes do Facebook.

"Em geral, você quer amigos com quem possa ter uma conversa significativa", diz. “Você pode ligar para eles em um dia ruim e eles se importarão. Seu grupo é melhor do que qualquer medicamento ou suplemento antienvelhecimento e fará mais por você do que qualquer outra coisa.”

Fonte: Tara Parker-Pope, para The New York Times
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais