Para Inspirar
Essa linha de cuidado que reúne um conjunto de práticas que vão ter como objetivo fornecer qualidade de vida para os pacientes que mais precisam. Entenda mais!
24 de Novembro de 2023
No segundoepisódio da décima quarta temporada do Podcast Plenae, embarcamos no propósito
de Fernando Korkes: usar os seus conhecimentos médicos para ajudar quem mais
precisa no Sistema Único de Saúde. Isso, por si só, já seria incrível. Mas a
proposta de Fernando é ainda mais específica: trazer essa ajuda de uma forma
que faça sentido para o paciente, levando em consideração suas chances de cura
e garantindo a dignidade e a qualidade de vida.
Esse olhar não foi adquirido por ele ao longo da formação. Korkes, assim como
tantos outros profissionais da saúde, estudou a medicina tradicional, que abre
pouco diálogo para o subjetivo e para o sentimental. Essa jornada teve início
dentro dele a partir de uma situação específica em sua vida: o câncer que levou
sua mãe. Ao longo do tratamento, Fernando viu de perto que tratar um indivíduo
não significa tratar somente a sua doença. E que, na verdade, há tantas frentes
para se olhar que muitas vezes a doença fica em segundo plano.
Ele viu de perto uma área que ainda caminha a passos curtos no Brasil, mas que
promete avançar cada vez mais com firmeza e gentileza que deve ser: os cuidados
paliativos. Hoje, falaremos desse termo e desse tipo de atenção que deveria ser
regra e matéria obrigatória na graduação, mas que infelizmente ainda é cercado
de tabus muito maiores e mais complexos.
A atenção final: os cuidados paliativos
“O cuidado paliativo é uma linha de cuidado que reúne um conjunto de práticas
que vão ter como objetivo fornecer qualidade de vida para os pacientes e
familiares no contexto de uma doença grave e ameaçadora de vida. Esse cuidado
vai ser feito principalmente através do alívio de sintomas, dor e sofrimento,
oferecendo suporte e técnicas que buscarão ajudar o paciente a viver de uma
forma mais ativa e funcional possível, até a finitude.”, explica Ana Carolina
Stamm Fávero, psicóloga, especialista em Psicologia Hospitalar e Cuidados
Paliativos.
Os caminhos do cuidado paliativo
Ela também participou como uma das entrevistadas para o documentário “Quantos
dias. Quantas noites”, projeto apoiado financeiramente pelo Plenae e que te contamos em detalhes por aqui e que gerou ainda essa matéria relacionada completa quefizemos para falar
sobre esses anos que ganhamos na era da longevidade. Essa atenção que o assunto
tem recebido é importante para trazer luz ao tema, que ainda sofre muitos
mitos.
Onde, como e para quem?
Para Inspirar
Qual é o papel da mulher no empreendedorismo atual? Conheça em números um pouco dessa realidade enfrentada por Zica Assis, terceira convidada do Podcast Plenae
10 de Julho de 2020
Sonho de muitos, realidades de alguns: empreender tem se tornado a saída para muitos trabalhadores que, desempregados ou não, buscam encontrar o seu propósito no mercado de trabalho e fazer dele o seu sustento.
Muitos acabam empreendendo também para fugir de crises econômicas que volta e meia assolam nosso país, ou até mesmo para realizar o sonho de ser o seu próprio chefe e fazer os seus próprios horários.
O fato é que o empreendedorismo não para de crescer. Prova disso são os dados, que não nos deixam mentir: em 2020 o Brasil deve atingir o seu maior número de empreendedores dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de novos negócios.

De acordo com a previsão e levantamento feito pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), organização responsável por monitorar o empreendedorismo no mundo todo, estima-se que o movimento de começar um novo negócio deve se intensificar no pós-pandemia, onde muitos poderão ter perdido os seus empregos.
Ainda segundo a organização, o Brasil é o 4ª país com maior taxa de empreendedorismo inicial - aqueles que possuem até 3,5 anos de existência - no mundo, e tem tudo para despontar com sucesso nesse momento aparentemente promissor para os novos negócios.
O mercado e a mulher
E qual é o papel e a motivação da mulher nessa busca em encontrar uma fatia no mercado para chamar de sua? Um estudo guiado ainda pela GEM concluiu que, a maior parte das mulheres que empreendem o fazem principalmente pela necessidade de ter uma outra fonte de renda, ou para adquirir uma maior independência financeira.
Vale ressaltar que, não importa qual for o negócio, de uma pequena loja local de roupas, a um café de médio porte e até uma grande startup: tudo é considerado empreendedorismo. Desde que tenha partido da iniciativa de uma pessoa em ter o seu próprio negócio, não importa o tamanho dele, já está dentro dos índices que diremos a seguir.
Dados do IBGE, mais especificamente da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) revelaram que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios próprios no Brasil e que, em 2018, elas já representavam 34% dos donos de empresas no Brasil, levando o país à sétima posição mundial nesse aspecto.

O Instituto Rede Mulher Empreendedora organizou um dos estudos mais recentes e completos que também trouxeram números bastante expressivos sobre o tema. Segundo ele, as mulheres empreendedoras são mais escolarizadas que os homens empreendedores e costumam tomar as decisões mais sozinhas.
Apesar das boas notícias e do evidente crescimento da presença feminina no mercado empreendedor, há também ainda as dificuldades de gênero, herança de políticas públicas que as favorecessem tardias e historicamente ainda muito recentes.
O Estatuto da Mulher Casada, por exemplo, só foi aprovado em 1962. Ele garantia, entre outras coisas, o direito da mulher a ter um trabalho sem a necessidade de autorização do seu marido e o direito a ter um CPF. Sem esse documento, mulheres não podiam sequer terem conta em banco e nem tampouco serem donas de seu próprio dinheiro. .
Essas discrepâncias básicas fazem com que, até hoje, profissionais do gênero feminino que decidem encarar a empreitada de abrir o seu próprio negócio ainda tenham que enfrentar entraves específicas, como menos tempo para se dedicar aos negócios por conta das tarefas de casa, ou até fatores subjetivos como menos autoconfiança.
Inspirados pela personagem do terceiro episódio do podcast Plenae, Heloísa Assis, empreendedora que inspirou e ainda inspira diversas mulheres por aí, o Plenae decidiu trazer alguns números que ilustram as dificuldades e as conquistas femininas nos empreendimentos, além de dados sobre as áreas mais comuns e as características de empresas comandadas por elas. Confira a seguir.
Eles ainda ganham mais do que elas, e pagam menos juros em empréstimo, por exemplo
E aí, já se sente inspirada para começar o seu próprio negócio e tirar do papel um antigo sonho? Acredite: apesar de ainda haver dificuldades, o cenário nunca esteve tão propício para você dar o primeiro passo!
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