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Ciência volta olhar para igrejas

O hábito milenar de pertencer a uma comunidade religiosa volta a chamar atenção da ciência pela importância que tem na saúde

7 de Junho de 2019


Em muitas cidades e comunidades, o hábito de ir à igreja diminuiu. Em alguns casos, a justificativa está na falta de tempo para frequentar regularmente a igreja, em outros, nos valores filosóficos associados à religião, hoje facilmente disponíveis em espaços laicos. As pessoas costumam dizer que são “espiritualizadas, mas não religiosas”. Em geral, elas praticam yoga ou tem outras formas de prática espiritual contemporânea –sozinhos ou em uma academia –, mas não fazem parte de uma fé organizada em comunidade. Há evidências científicas consideráveis ​​de que a meditação traz benefícios para a saúde, como o aumento do comprimento do telômero, que é o principal biomarcador da longevidade. Na contracorrente, pesquisas comprovam que a experiência de fazer parte de uma comunidade baseada na fé ajuda a viver melhor e por mais tempo. A ligação entre religião e longevidade despertou ainda mais o interesse da ciência depois da divulgação da pesquisa sobre as chamadas Zonas Azuis , locais onde a população alcança maior longevidade. Divulgada em 2005 pela revista National Geographic, a pesquisa foi conduzida pelo jornalista Dan Buettner. No livro Zonas Azuis: A Solução Para Comer e Viver Como os Povos Mais Saudáveis do Planeta ( Editora Versos), Buettner identifica a espiritualidade como um pilar para uma vida mais longa. Buettner explica: "Todos, exceto cinco dos 263 centenários que entrevistamos, pertenciam a alguma comunidade baseada na fé. A denominação não parece importar. Pesquisas mostram que frequentar serviços baseados na fé quatro vezes por mês adicionará de quatro a 14 anos na sua expectativa de vida".

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Os 5 países onde as pessoas envelhecem melhor no mundo

Uma grande pesquisa revelou em que lugares do mundo as pessoas estão envelhecendo melhor ou pior.

27 de Março de 2019


Uma grande pesquisa revelou em que lugares do mundo as pessoas estão envelhecendo melhor ou pior. Cientistas usaram dados de saúde de 195 países para criar um ranking baseado na incidência de 92 doenças e deficiências relacionadas à idade, como perda de memória e dor crônica. Cada país recebeu uma pontuação - conhecida como anos de vida ajustados por incapacidade, ou DALY - uma medida da perda de vida saudável à medida que as pessoas envelhecem. Para uma comparação mais aprofundada, os pesquisadores também determinaram os tipos de doenças que, em média, atingem a idade de 65 anos. Por fim, verificaram a idade da população de cada país quando começaram a sentir essas doenças. Há pelo menos 15 sinais de que seu corpo está envelhecendo mais rápido do que você. No ranking, o Brasil ficou na 62ª posição , atrás do Paraguai e à frente da ilha de Santa Lúcia, no Caribe. Confira os países onde as pessoas envelhecem melhor: 1. Suíça Os idosos mais saudáveis do mundo são os suíços, que obtiveram a melhor pontuação DALY. Neles, as doenças associadas aos 65 anos aparecem bem mais tarde, aos 76 anos. No Brasil, para efeito de comparação, os problemas de saúde comuns aos 65 anos se manifestam aos 67 anos. Razões: A Suíça tem uma pontuação quase perfeita do Índice de Qualidade e Acesso a Cuidados de Saúde (HAQ): 95,6 de 100. O HAQ mede o acesso dos cidadãos a cuidados de saúde de qualidade. Além disso, o país é um dos mais felizes do mundo, de acordo com o ranking de felicidade do Fórum Econômico Mundial, graças ao apoio social, alta expectativa de vida, liberdade de escolhas e baixos níveis de corrupção. 2. Singapura Como os suíços, os moradores da cidade-estado estão envelhecendo muito melhor do que a média mundial. Por lá, as enfermidades de um indivíduo de 65 anos surgem por volta dos 76 anos. Razões: Uma excelente assistência médica faz a diferença novamente. O governo de Singapura também incentiva a adoção de bons hábitos. Por meio do Programa de Refeições Saudáveis, pratos com ingredientes que fazem bem à saúde custam menos em muitos estabelecimentos. Contadores de passos são oferecidos gratuitamente à população, além de dinheiro e prêmios para aqueles que praticam exercícios. 3. Coreia do Sul e Japão De acordo com o estudo, sul-coreanos e japoneses podem retardar as dores e doenças do envelhecimento em cerca de dez anos. Razões: Japão e Coréia do Sul têm os níveis mais baixos de obesidade do mundo - apenas 3% e 5% da população, respectivamente, ante a média global de quase 20%, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os países também contam com taxas de doença cardiovascular abaixo da média, talvez influenciadas pela culinária tradicional, rica em peixes, saudáveis para o coração, e alimentos fermentados, que protegem o intestino. Okinawa, no Japão, é conhecida como uma das cinco Zonas Azuis , regiões do mundo onde as pessoas vivem até os 100 anos ou mais. 4. Itália Apesar do gosto pelo cigarro, os italianos ainda envelhecem mais devagar e com mais saúde do que a maioria dos outros cidadãos. Os idosos adiam as doenças associadas à idade quase uma década acima da média global. Razões: Como na Suíça, na Itália os cidadãos têm acesso a um bom serviço de saúde. A famosa dieta mediterrânea é outro ingrediente para a longevidade dos moradores da bota. O país é também berço do movimento “slow food”, que valoriza a comida caseira e a qualidade dos alimentos em detrimento da conveniência. Leia o artigo completo aqui . Fonte: Reader's Digest Síntese: Equipe Plenae

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