Para Inspirar

Carmem Virginia em "Escolhida por Xangô para ser iabassê"

O primeiro episódio da décima terceira temporada do Podcast Plenae é com Carmem Virginia, representando o pilar Espírito!

17 de Setembro de 2023



Leia a transcrição completa do episódio abaixo:

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Carmem Virgínia: No candomblé, eu fui acolhida até por aquele que eu não vejo, que é o orixá. Quando você tem um encontro com seu orixá, você se sente abrigada por uma força. É como se a natureza te desse um abraço, como se o vento soprasse os seus ouvidos e mexesse o seu cabelo. Como se as águas te invadissem. É como se o fogo, que representa o meu orixá, Xangô, estivesse aceso dentro de mim, mas não me queimasse, só me aquecesse.

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Geyze Diniz: Aos 7 anos, dona Carmem Virgínia foi escolhida para ser iabassê, ou seja, a pessoa responsável por preparar os alimentos sagrados no candomblé. Na época, nem ela nem ninguém entendeu por que as entidades elegeram uma criança para um cargo tão importante. Ela assumiu a responsabilidade aos 14 anos e compreendeu que o seu papel era muito maior do que reproduzir receitas. Eu sou Geyze Diniz e esse é o podcast Plenae. Ouça e reconecte-se.

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Carmem Virgínia: A minha ligação com o divino começa pelo meu nome. A minha mãe me batizou de Viviane Cristina, só que a minha avó não gostou dessa escolha. Ela disse: “Minha neta não tem cara de Viviane Cristina. Minha neta nasceu pra ser vencedora e próspera. Ela vai se chamar Carmem Virgínia”.

A minha avó tirou esse nome de um centro espiritualista oriental que ela frequentava em Recife, um lugar meio indiano, sabe? Carmem era uma senhora desse centro que recebia uma entidade chamada Virgínia.

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Eu fui criada pela minha avó, dona Edna. A minha infância poderia ter sido bem difícil, pela ausência de um pai, de uma figura masculina propriamente dentro da minha casa. Poderia ter sido difícil por ser filha de uma mãe solo, que se ausentou dessa casa por falta de condições. Mas a minha mãe não queria que eu sofresse. Ela queria que eu comesse na hora certa, que eu fosse pra escola, que eu tivesse as rotinas que toda criança tem que ter. Eu nunca tive dúvidas do amor de minha mãe e, apesar das dificuldades, tive uma infância muito boa, cercada de afeto.

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A minha avó, dona Edna, era amada pelo bairro, porque trabalhava como merendeira, alimentando as pessoas. Ela ficou viúva aos 36 anos e nunca mais se casou. Ela trabalhava 16 horas por dia, mas mesmo assim organizava a vida de todo mundo. Nós morávamos em 14 pessoas numa casa de dois quartos, entre primos e tios. Ninguém brigava, porque era proibido, nem falava palavrão. A minha avó não era prepotente nem mandona, mas era severa. Todos nós respeitávamos a força dela.

Ela sempre soube dividir o bolo pelo número de pessoas que estavam ali pra comer. Ela me ensinou que o pouco pra Deus é muito, mas, quando tiver muito, tem que se preparar para quando tiver pouco. A minha avó me dizia: “Seja você a alegria da vida das pessoas; seja você o brilho no olhar das pessoas; seja você o sorriso das pessoas”. Ela me criou pra trazer luz pros outros. Eu não sei o que é infelicidade. Talvez seja porque eu levei a minha vida toda com muita intimidade com o divino. Se você tem intimidade com a espiritualidade, você não é infeliz.

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Quando eu tinha uns seis anos, a gente se mudou do Recife pra uma cidade chamada Paulista. 

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Nós morávamos numa vila que tinha 22 casas de um lado e 22 casas do outro. Três casas antes da nossa, havia um terreiro de candomblé. E foi nesse terreiro onde eu conheci talvez a mulher que mais me modificou como pessoa e que me deu todo sentido do que é ter fé. Dona Maria Rodrigues Pinto era mãe de santo e conhecida na rua como vó Lô, porque ela benzia as crianças, era uma criatura muito boa, muito altruísta, muito especial.

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Por causa da dona Lô, eu comecei a frequentar o terreiro. Ninguém da minha família ia, só eu. Eu adorava ouvir as histórias que aquela senhora contava sobre África, sobre os negros e principalmente sobre os orixás, que são divindades do candomblé. Toda pessoa tem o seu espírito ligado a um orixá.

Eu me encantei pela música e pela comida do lugar. Era muita comida, era muita alegria, era muita risadagem. Ao mesmo tempo, era algo introspectivo. O terreiro tinha um cheiro de alfazema, um cheiro das ervas que dona Lô amassava nas mãos para fazer os banhos, cheiro dos galinhos de arruda e de pião roxo, que ela usava para benzer os nossos corpos.

Isso tudo pra mim era muita poesia. Era algo que me remetia à maternidade, ao cuidado, ao zelo, ao carinho, ao amor. Eu não tô aqui para dizer que o candomblé é a melhor escolha para qualquer pessoa que queira ser religioso. A melhor escolha é amar e aceitar o outro da forma que ele é, independente da religião. Mas eu quero dizer que eu nunca encontrei acolhimento em nenhuma religião como eu encontrei no candomblé.

Quando eu tinha sete anos, eu entrei escondido no terreiro pra assistir a uma cerimônia. No candomblé, os filhos de santo, como a gente chama, incorporam as divindades. Naquele dia, quem chegou no terreiro foi Xangô, justamente o meu orixá. Xangô notou a minha presença, me pegou no colo e saiu dançando comigo pelo terreiro. Eu fiquei encantada. Num determinado momento, ele levou sua mão à minha boca, e levou de volta à boca dele.

Depois me explicaram o que significava  aquele gesto.
Xangô tinha me escolhido para ser a cozinheira dele, num cargo chamado iabassê. Ninguém entendeu, porque eu só tinha sete anos de idade. Nem minha avó, nem ninguém, porque geralmente as pessoas mais velhas são escolhidas para essa função. Cozinhar pras divindades é um ato de suma importância no candomblé. Eu demorei sete anos pra assumir essa responsabilidade com o divino e me tornar, de fato, uma iabassê.

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Só tinha um detalhe: eu não sabia cozinhar. 

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Eu sempre achei minha avó a melhor cozinheira do mundo, mas nunca repliquei as receitas dela, gente. Até porque, ela não deixava a gente chegar perto do fogão. A minha avó queria que eu tivesse outra profissão. Naquela época, a gente via cozinheira mais em casa de família, porque nem bares e restaurantes eram tão comuns como é hoje.

Mas a cozinha foi entrando dentro de mim a partir do momento em que eu me identifiquei como iabassê, que eu quis ser cozinheira, eu entendi que, se eu abrisse aquela porta, eu não tinha que me esconder, eu não tinha que ter medo.

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A partir do momento que eu fui tendo intimidade com as comidas do candomblé, fui entendendo que poderia ser um trun
fo pra eu ascender como cozinheira. Porque na verdade todo mundo come a comida dos orixás, mas chama de comida baiana, comida regional ou comida brasileira.

As receitas de acarajé, moqueca, abará, vatapá, caruru e outras riquezas que nós chamamos de cozinha afro-brasileira pertencem aos orixás. Os terreiros de candomblé foram os guardiões dessas receitas centenárias, que chegaram pra gente através da oralidade. De certa forma, eu acredito que Xangô me escolheu lá atrás, porque sabia que eu ia espalhar essa mensagem e ajudar a fortalecer a história dos orixás.

[trilha sonora]

Ser iabassê significa estar sempre ligada ao divino, para não se perder dentro da cozinha. Porque não é só comida, é energia que vem da gente e alimenta o outro. Não dá para diferenciar o bom caráter do mau cozinheiro ou o mau caráter do bom cozinheiro. Ou você é os dois ou você é nenhum.

Nós, do candomblé, fazemos o que chamamos de oferendas aos orixás. São rituais com alimentos, flores e bebidas que funcionam como uma forma de se comunicar com o mundo espiritual. Existem comidas dedicadas para cada orixá. O acarajé é para Iansã, por exemplo. O caruru, que é uma sopa de quiabo, é para Xangô. Para Oxalá, as coisas brancas: canjica branca com uvas e arroz. Para Iemanjá, tudo que vem do mar. Para Oxum, o ovo, que representa a fertilidade, mas Oxum também come feijão fradinho com camarão, aquilo que chamamos de omolocum.

Só que o orixá em si não precisa de comida. Ele precisa da energia dos ingredientes, ele precisa da energia das nossas mãos e dos nossos corações. As nossas atitudes com o outro são cruciais para que o divino se sinta alimentado pela nossa intenção. Isso que é axé. Então, ser do candomblé e ser iabassê, especificamente, é fazer um exercício diário de errar menos. E, se errar, é imediatamente saber que errou e procurar remediar, porque ninguém aqui é orixá, nem Deus, nem Jesus Cristo. Somos humanos e erramos. Ser iabassê é se preparar diariamente para não se perder no caminho e não fazer coisas erradas, nem em pensamento.


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Abrir um restaurante foi um caminho natural.
Ao cozinhar nas festas e dos rituais, muitos visitantes do terreiro foram me dando sinais de que aquela comida poderia ser comercializada. As pessoas comentavam sobre o sabor dos meus pratos. Daí eu decidi me especializar.

Comecei a estudar, mas não só sobre os orixás que estão na minha nação, que é Nagô, mas sobre todas as nações do candomblé, como o Ketu, Angola e Jeje. Estudei sobre os povos que vieram de África, do Benim, de Angola, da Nigéria, do Senegal. Entendi que a África não é só comida de santo, mas um grande continente e me tornei especialista em cozinha africana. A África é plural e nem
todo o continente bate tambor.


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A cozinha de orixá chegou nas faculdades de gastronomia. Os cursos me citam como pioneira na cozinha ancestral, não como quem criou, mas como a primeira pessoa a se manifestar sobre isso. Eu tenho orgulho de falar abertamente sobre meus dogmas, sobre meus orixás, de andar com minhas contas, de botar o meu turbante, de bater no peito que sou de candomblé, que sou cozinheira de orixá e que consigo o sustento de minha família com essa comida.


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Anos atrás, eu entrei num programa que fez um exame de DNA em 100 brasileiros pra dizer de que parte de África a gente era. O resultado apontou que eu era uma hauçá yorubá, da Nigéria. Hauçá é muçulmano. E yorubá é da terra de Xangô. Essa descoberta foi muito significativa pra mim. Fechou-se um ciclo dentro de mim sobre por que Xangô tinha me escolhido lá atrás. Ele não só me escolheu, ele me reconheceu. Eu fiquei muito feliz de saber que dentro de mim corre sangue 100% negro.

É tão bom a gente saber de onde veio, o nome do nosso povo e da nossa família. O passado dos negros foi apagado pela escravidão. Hoje, quando eu me vejo dentro de uma cozinha, fazendo uma comida maravilhosamente preta, eu me orgulho e agradeço muito por Xangô ter me escolhido pra ser sua cozinheira.

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Geyze Diniz: Nossas histórias não acabam por aqui. Confira mais dos nossos conteúdos em plenae.com e em nosso perfil no Instagram @portalplenae.

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Os 12 arquétipos de Jung: você sabe qual é o seu?

O antigo teste de personalidade é amplamente usado em terapias e no mercado de trabalho e publicitário

16 de Abril de 2020


Você já deve ter ouvido falar em Carl Gustav Jung. O célebre médico é considerado um dos pais da psicanálise ao lado de seu ex-melhor amigo, Sigmund Freud, lá no começo do século passado, em 1900. Apesar de precursor no tema, Jung dissociou-se da psicanálise e de Freud ainda nos primórdios dessa clínica específica.

Suas contribuições ao estudo da psique humana foram muitas - e são amplamente utilizadas até hoje, seja nos consultórios de psicologia e, porque não, no mercado de trabalho.
Um de seus trabalhos mais reconhecidos e difundido foi o pensamento de que somos compostos por múltiplas personalidades, linha que inspirou a criação posterior dos 12 arquétipos da personalidade por outros estudiosos.

A partir do estudo de símbolos e mitos, provenientes de diferentes culturas e eras, Jung traçou moldes e padrões de comportamentos que definem formas específicas de ser e estar em uma sociedade. Essas formas são também inscrições que estão no chamado inconsciente coletivo, e são refletidas em toda a sociedade.

Arquétipos são “uma tendência inata para gerar imagens com intensa carga emocional que expressam a primazia relacional da vida humana”. Eles definem características particulares de cada ser humano, baseado em signos registrados na sociedade e impressos na coletividade. Sendo assim, nenhuma personalidade é completamente individual, pois foi moldada e construída com base do que o indivíduo recebeu e consumiu enquanto ser coletivo.

Desde a criação desses arquétipos, algumas mudanças, releituras, apropriações e desconstruções já foram feitas em torno deles. O nome de alguns já sofreram alterações para se adaptarem a um teste específico, ou a alguma situação particular. As áreas de Recursos Humanos de muitas empresas, por exemplo, costumam aplicar o teste dos 12 arquétipos com seus funcionários, para definir as particularidades, bônus e ônus de cada um.

A publicidade também pode utilizar os arquétipos ao seu favor, aliados aos conceitos de signos e semióticas. Um exemplo prático é: quando você pensa em um carro, o que vem a sua cabeça? Velocidade, agilidade? E quando uma marca utiliza um carro em seu logotipo, qual associação será feita automaticamente em seu inconsciente? Que é uma marca potente, ágil, forte, muito provavelmente.

É importante ressaltar que um único indivíduo pode se identificar com mais de um arquétipo. Isso porque somos seres complexos e feito de muitas camadas e propósitos. Estima-se que há sempre um signo de maior identificação, e outros dois secundários.

Mas afinal, quais são esses arquétipos? Conheça um pouco de cada um deles e veja em qual você se identifica!

O SÁBIO

Para ele, não há supremacia maior que a do conhecimento. Ele faz do intelecto não só sua principal característica, mas também principal objetivo de vida. E é assim que o sábio se posicionará diante dos seus desafios: buscando resolvê-los sempre por meio da lógica e de soluções inteligente. São pessoas, em geral, acadêmicas e não tanto criativas.

O INOCENTE

Otimista por essência, o inocente tende a ver o lado positivo de todas as intempéries. Facilmente adaptável, o inocente busca, acima de tudo, ser feliz e ser reconhecido e aprovado. Pode ter dificuldade em enxergar malícia e lidar com conflitos - mesmo os que são necessários para seu crescimento.

O EXPLORADOR

Ter um explorador ao lado é a certeza de que ousadia e aventuras serão rotina! Seu desejo de descobrir ao mundo e a si mesmo com profundidade contagiam a todos aos seu redor, e refletem em seus projetos pessoais. Seus aspectos negativos podem ficar em torno da falta de organização e insatisfação crônica, trazendo um traço de inconstância ao seu perfil.

O GOVERNANTE

Não há outro adjetivo que o defina melhor se não líder. Absoluto em tudo que faz, o governante não tem medo de jogar conforme as regras, e sabe se impor em qualquer situação. Excelência e racionalidade são seus sobrenomes, mas a constante busca pelo poder pode ser a principal pedra no seu caminho. Tem dificuldade em se contentar com o agora e com os processos naturais de evolução.

O CRIADOR

Muito semelhante ao explorador, o criador não possui um espírito tão liberto, mas sua mente é igualmente viajante. Sua principal “magia” é a criação, pois ele é capaz de trazer uma nova roupagem totalmente diferente mesmo aos processos mais antigos e arcaicos. Seu defeito é, muitas vezes, pensar mais do que agir, ou ensaiar voos mais altos do que lhe são cabíveis.

O CUIDADOR

Esse arquétipo é perfeito para aqueles que se sentem quase que na obrigação de cuidar do próximo. A proteção quase que maternal pode ser aplicada tanto aos que o cercam, como aos seus gostos pessoais, e projetos. Ao mesmo tempo que é ótimo tê-lo por perto, sua necessidade de estar com tudo e todos sob controle pode ser sufocante aos controlados, e nocivo à si mesmo, que se sobrecarrega e acaba perdendo a capacidade de discernir com distanciamento dos problemas.

O MAGO

Um tanto quanto místico, o mago pode ser o grande revolucionário de um ambiente se souber como canalizar esse poder. Capaz de enxergar além do que se vê, ele costuma ser um ser intuitivo e pouco prático, mas sempre buscando o crescimento e a transformação de si e dos seus. Por vezes, pode se tornar um ser idealista e um pouco solitário.

O HERÓI

O herói pode ser definido como o ponto de encontro entre o cuidador e o governante. Suas causas podem ser nobres, mas seus métodos nem sempre. Sua vitalidade e força podem ser empenhados para o bem e para o mal, que são conceitos mutáveis e pessoais. Tende a ser muito ambicioso.

O AMANTE

O amante possui semelhanças com o inocente. Sua sensibilidade o faz enxergar beleza em tudo, e isso pode ser muito positivo em situações adversas da vida. Porém, o amante deixa sua emoção falar muito mais alto do que sua razão, e relaciona toda possibilidade de felicidade com o fato de estar sendo amado ou não. São pessoas de grande senso estético e delicadeza no tom.


O BANDIDO

O bandido pode ser lido como “fora da lei” em alguns testes de arquétipos que vemos por aí. Dentro de um contexto de trabalho, o bandido pode ser o indivíduo com aversão a regras e dificuldade em segui-las. Mas isso nem sempre é por ser uma pessoa transgressora, às vezes ele é só muito independente e não gosta de ser pressionado ou influenciado. Pode ser autodestrutivo e auto sabotador por conta de sua rebeldia.


O TOLO

Você já conviveu com alguém que é capaz de fazer piada até si mesmo? Pois então você já esteve ao lado do tolo, um ser despido de máscaras e por vezes sincero até demais. Ele não se leva a sério e consegue fazer de qualquer ambiente mais leve, mas pode ser um pouco preguiçoso e presunçoso também.

O ÓRFÃO

Melancólico e um pouco dramático, o melhor que pode acontecer na vida do órfão é ter um cuidador por perto. Mas isso é também o pior, pois assim, ele nunca aprenderá a se cuidar sozinho. Seu poder de empatia é alto, pois sabe reconhecer sua dor no outro, mas pode tender a se vitimizar e tratar os outros com ironia.

Para descobrir o seu, existem diversos testes pela internet, mas o mais confiável é buscar um profissional da área da psicologia que possa aplicá-lo. Aliado ao processo da terapia, você poderá descobrir revelações extremamente construtivas para sua evolução pessoal, encontrando cada vez mais o seu propósito de vida dentro da sua jornada de autoconhecimento.

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