Para Inspirar

A felicidade é contagiante e saudável

Na hora de escolher um parceiro para a vida, uma das grandes qualidades que se deve levar em conta é a capacidade que ele ou ela tem de ser feliz.

23 de Janeiro de 2019


Na hora de escolher um parceiro para a vida, uma das grandes qualidades que se deve levar em conta é a capacidade que ele ou ela tem de ser feliz. Segundo os pesquisadores William Chopik e Ed O’Brien, das universidades de Michigan e Chicago, respectivamente, aquelas pessoas que já acordam felizes apenas porque o dia está ensolarado são mais saudáveis. E o melhor: esse estado de ânimo é contagiante – por mais irritante que isso possa parecer aos maus humorados. A dupla observou 22 mil adultos casados, com idades entre 50 e 94 anos, e achou cinco evidências de que os parceiros felizes melhoram a saúde de seus amados:
  1. O nível de felicidade de um parceiro influencia a saúde individual e o comportamento do outro. O casal com um parceiro feliz relatou exercitar-se com mais frequência e melhores condições de saúde do que duplas com parceiros infelizes.
  2. O nível de felicidade de um parceiro influencia o outro, independentemente da felicidade inicial dessa pessoa. E, como o estudo afirma, “na maioria dos casos, os efeitos da felicidade do parceiro na saúde de um indivíduo aumentam com o tempo”.
  3. Outras pessoas, e mais especialmente nosso parceiro romântico, nos influenciam por sua própria presença. Isso afeta nossos próprios sentimentos, comportamentos e os resultados de nossas vidas.
  4. O gênero não parece mudar os resultados. Os benefícios significativos da felicidade do parceiro são provavelmente cumulativos por natureza e surgem somente após um tempo significativo juntos.
  5. As pessoas são influenciáveis em muitos níveis. O presente estudo demonstra que parceiros felizes parecem agir como combustível para a outra parte da dupla. A felicidade é usada para alimentar a energia do outro. Já os cônjuges felizes podem dedicar mais esforços para melhorar a vida de seus colegas infelizes, que podem estar apenas menos motivados a fazê-lo sozinhos.
A pesquisa explica como um parceiro romântico feliz pode influenciar a saúde do outro além do próprio envolvimento do parceiro. Especula-se que isso aconteça de três maneiras:
  1. Se alguém precisar de assistência, é mais provável que um parceiro mais feliz forneça cuidados. Parceiros infelizes, nem tanto.
  2. Um parceiro feliz é mais propenso a ajudar a sincronizar comportamentos mais saudáveis ​​dentro do relacionamento, como melhores rotinas de sono e escolhas alimentares.
  3. Um parceiro mais feliz proporciona maior satisfação e bem-estar ao casal, independentemente do seu nível de felicidade do outro. É mais provável que a dupla evite comportamentos autodestrutivos, como beber em excesso ou abuso de drogas.
O contágio emocional e comportamental é um fato bem conhecido. Em outras palavras, as pessoas com as quais saímos regularmente têm influência nossos humores e nossas ações. Este estudo confirma que as pessoas ao nosso redor, especialmente nossos parceiros românticos e de longo prazo, podem aumentar ou diminuir a nossa boa saúde, o que impacta muito no envelhecimento. Leia o artigo completo aqui .

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O caminhar dos bichos

Andava na Faria Lima em um dia de trabalho como outro qualquer quando meu caminho cruzou com o de um morador de rua.

30 de Novembro de 2022


Andava na Faria Lima em um dia de trabalho como outro qualquer quando meu caminho cruzou com o de um morador de rua. Mas esse não foi um encontro qualquer. O morador andava sorrindo, como quem desafia a dureza de sua própria realidade, e chamava seu cachorro por um nome que não pude ouvir, mas foram as notas doces em sua voz que me tocaram. Foi esse carinho intenso que me acompanhou pelo resto do percurso.⁠

Por vezes, esquecemos que somos bichos também. Viemos da natureza e a ela pertencemos. Mamamos como qualquer outro mamífero, parimos e precisamos descansar, fechar nossos olhos, uma imposição natural que insiste em nos lembrar diariamente: não somos máquinas.⁠

A interação entre um morador de rua e seu cachorro é a síntese de tudo isso. A sociedade criou camadas, castas, realidades paralelas. Inventou o dinheiro, as leis, as palavras, as religiões. Construiu muros ao seu redor para se proteger do que nem se sabe e criou a concepção de nação, para reforçar a ideia de que não estamos todos juntos, há linhas imaginárias que nos separam.⁠

E então chega o cachorro, domesticado há pelo menos 12 mil anos segundo pesquisas, e somos novamente bichos da natureza. Dividimos nosso pão e nosso afeto com um ser que não pede nada em troca. Que não vê credo, crença ou cor. Que ama incondicionalmente e não se curva à lógica maniqueísta do bem e do mal. Sobre quatro patas, ele acompanha o rico em viagens internacionais e o pobre em perabulanças cotidianas.⁠

E sorri, à sua própria maneira. Abana o rabo e nos faz entender tudo que há de mais simples e mais precioso também. Desarma até mesmo o mais vil dos homens com uma simples lambida e nos deixa uma saudade abissal quando parte. Sua própria vida curta é uma mensagem: não há tempo para rancor, vingança ou mágoas e é preciso amar enquanto há tempo.

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