Para Inspirar

A décima temporada do Podcast Plenae está no ar!

Prepare-se para mergulhar novamente em seis histórias incríveis, representando cada um dos nossos seis pilares!

29 de Outubro de 2022


Dez edições! Isso mesmo: chegamos a décima edição do Podcast Plenae - Histórias para Refletir, em uma jornada linda e repleta de mergulhos iniciada em junho de 2020. Para celebrar essa trajetória, ainda esse ano convocamos nossa comunidade para dividir com a gente suas histórias para refletir.


Após um longo e criterioso processo de seleção, chegamos aos seis nomes que irão compor essa temporada. Dessa vez, não serão personagens famosos, mas igualmente inspiradores, todos parte da comunidade Plenae!


Conheça a história da artista Haikaa, que abre essa temporada representando o pilar Contexto e falando sobre as várias mudanças geográficas de sua vida e como isso impactou sua personalidade e seu culminou em quem ela é hoje. Também conheceremos na sequência, representando o pilar Espírito, a história do empreendedor Felipe Dib, que transformou suas tragédias pessoais em aprendizado e gratidão.


Em Relações, mergulhamos de mãos dadas com Thaís Bastos em sua história de depressão pós-parto, tema delicado e muito importante de ser debatido. Regina Ramos, a psicóloga que se tornou paciente, é quem rege o pilar Mente nessa edição e narra os aprendizados que o câncer de estômago trouxe para sua vida.


Mochila nas costas: é hora de viajar com Tiago Silva, o criador do Mochileiros pela Educação. Representando o pilar Propósito, ele relembra as dificuldades da infância e como isso serviu de combustível para que ele pudesse mudar outras realidades difíceis como a sua com a ajuda dos livros!


Finalizamos a décima temporada com o pilar Corpo e a história de Paula Pfeifer. Ela, que perdeu sua audição progressivamente, encontrou na escrita uma forma de se aceitar, desabafar e inspirar outras pessoas. Todos esses episódios contam com as reflexões finais do ilustre filósofo Leandro Karnal, para deixar o que já era bom melhor ainda!


É hora de colocar os seus fones mais uma vez e entrar nessa jornada sem olhar para trás, com os ouvidos e coração abertos. Entregue-se às narrativas que podem conversar com a sua própria vida mais do que você imagina. Aprenda. Inspire-se!

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Para Inspirar

Estresse envelhece a célula

Se sentir estressado não prejudica apenas a nossa saúde, mas literalmente envelhece.

8 de Fevereiro de 2019


A bióloga molecular Elizabeth Blackburn sempre foi fascinada em descobrir o mecanismos da vida, em suas estruturas mais básicas. Nascida em 1948, cresceu junto ao mar em uma remota cidade da Tasmânia, na Austrália, coletando formigas do jardim e águas-vivas da praia. Quando começou a carreira científica, foi atraída pela bioquímica. “Era uma ciência que oferecia a compreensão completa e profunda da célula”, disse. Na década de 1970, junto com o biólogo Joe Gall, da Universidade Yale, Elizabeth sequenciou as pontas dos cromossomos de uma criatura de água doce unicelular chamada Tetrahymena (“espuma da lagoa", como ela descreve) e descobriu um elemento no DNA que funciona como uma espécie de tampa protetora. As cápsulas, apelidadas de telômeros, foram posteriormente encontradas em cromossomos humanos também. Eles protegem as extremidades dos cromossomos durante a divisão celular e duplicação do DNA – mas essas capas proteicas se desgastam no processo. Na década de 1980, trabalhando com a estudante de pós-graduação Carol Greider, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Elizabeth descobriu uma enzima chamada telomerase, enzima que protege o telômero do encurtamento e ainda o reconstrói. Mesmo com a atuação da telomerase, a capa proteica diminuiu com o tempo. E quando fica muito curta, a célula passa a funcionar mal e perde a capacidade de se dividir – um fenômeno que agora é reconhecido como processo-chave no envelhecimento. Elizabeth ganhou o Prêmio Nobel de 2009 em Medicina com a descoberta. Antes disso, em 2000, ela recebeu a visita de Elissa Epel, do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia de São Francisco (UCSF). Psiquiatras e bioquímicos geralmente não têm muito o que conversar, mas Elissa estava interessada nos danos causados ​​ao corpo pelo estresse crônico, e apresentou uma proposta radical. A conversa mudou o rumo da pesquisa de Elizabeth. A cicatriz do estresse. Elissa, agora diretora do Centro de Envelhecimento, Metabolismo e Emoção da UCSF, sempre se interessou no processo de relacionamento entre mente e o corpo. Sempre teve como referência o guru de saúde holístico Deepak Chopra e o biólogo pioneiro Hans Selye – que descreveu pela primeira vez, na década de 1930, como os ratos submetidos ao estresse de longo prazo ficavam cronicamente doentes. “Cada estresse deixa uma cicatriz indelével.  O organismo paga por sobreviver a ele, ficando um pouco mais velho”, disse o biólogo Selye. Em 2000, Elissa queria encontrar essa cicatriz. “Eu estava interessada na ideia de que, se olharmos profundamente dentro das células, poderíamos medir o desgaste do estresse e da vida cotidiana”, diz ela. Depois de ler sobre o trabalho de Elizabeth sobre o envelhecimento, ela se perguntou se os telômeros se encaixariam nessa teoria. Mundo real no laboratório . Com algum receio de se aproximar de uma cientista tão experiente, ela pediu a ajuda de Elizabeth com um estudo de mães, que passavam por uma das situações mais estressantes em que ela podia imaginar – cuidar de uma criança cronicamente doente. O plano de Elissa era perguntar às mulheres como elas se sentiam estressadas, e então procurar uma relação entre o estado mental e do telômero. Os colaboradores da Universidade de Utah mediriam o comprimento dos telômeros, enquanto a equipe de Elizabeth ficaria encarregada dos níveis de telomerase. Até aquele momento, a pesquisa de Elizabeth envolvia experimentos controlados no laboratório. O trabalho de Elissa, por outro lado, focava o mundo real. “No começo, duvidei que fosse possível haver qualquer conexão significativa entre estresse e telômero”, disse Elizabeth. Os genes eram vistos como fator mais importante na determinação do comprimento dos telômeros, e a ideia de que seria possível medir as influências ambientais e psicológicas era altamente controversa. Mas, como mãe, Elizabeth sentiu-se desafiada com o estudo. “Não dá para evitar empatia.” A pesquisa . Levou quatro anos até que elas finalmente estivessem prontas para coletar amostras de sangue de 58 mulheres para o estudo piloto. As mulheres dos dois grupos – mães estressadas e equilibradas – tinham idades, estilos de vida e origens semelhantes. “Ainda assim”, diz Elizabeth, “encarei a seleção como um exercício de viabilidade. Até que Elissa ligou para mim e disse: “Você não vai acreditar. Quanto maior o nível de estresse da mãe, mais curtos eram os telômeros e menor o nível de telomerase.” As mulheres mais exaustas do estudo tinham telômeros que se traduziram em uma década ou mais de envelhecimento em comparação com aquelas que estavam menos estressadas. Já os níveis de telomerase estavam reduzidos pela metade. “Fiquei emocionada”, revelou Elizabeth. As duas pesquisadoras conectaram vidas e experiências reais à mecânica molecular dentro das células. Foi a primeira indicação de que se sentir estressado não prejudica apenas a nossa saúde, mas literalmente envelhece. Leia o artigo completo aqui .

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