Coloque em prática

Terapia para todos: os benefícios e os diferentes tipos da atividade

Cuidar da saúde mental é peça chave para toda a saúde do corpo estar equilibrada. E ela pode – e deve – ser feita em qualquer idade!

16 de Março de 2020


Por: Gabriela Monteiro Há tempos que saúde mental já não é mais um tabu. Amplamente discutida pela mídia e dentro dos consultórios, cuidar hoje das suas emoções é papel chave para toda uma saúde física igualmente equilibrada. Hoje já se sabe que a depressão é a responsável pela diminuição de diversos hormônios, como a serotonina. Ela também pode causar ganho ou perda de peso excessivo, privação de sono - que contamos aqui o quão nocivo pode ser à sua saúde -, dificuldade na capacidade cognitiva, entre outros. O Transtorno de Ansiedade Generalizado, ou TAG, apontado por Eduarda Resende, psicóloga e doutora em Gerontologia como um dos principais males que atinge seus pacientes mais velhos, também pode atrapalhar e muito a vida do paciente - podendo gerar até mesmo dores musculares e de cabeça, além de perda da memória recente e, em casos mais graves, aumento da pressão arterial. “A depressão ou a ansiedade se manifestam um pouco diferente nessa fase da vida. Os sintomas estão mais relacionadas ao desânimo, cansaço ou outros sintomas mais ‘físicos’, do que uma queixa mais emocional como tristeza, angústia ou culpa” revela a especialista. A boa notícia é que não há idade específica para começar os tratamentos - que podem ser os mais diversos possíveis! “Não existe isso de pensar que é perda de tempo uma pessoa mais velha fazer terapia.Isso porque há vários tipos de tratamentos mais rápidos que podem ser moldados com base no perfil do paciente que possuem começo, meio e fim” explica Eduarda. Para ela, os temas que geralmente levam os longevos a buscar psicoterapia são mais específicos e relacionados diretamente a perdas e transições, como diminuição de funcionalidade, energia ou saúde física, ou perda de familiares e pessoas próximas que amam. “É claro que existem transtornos de personalidade ou depressivos que a pessoa apresentou ao longo de toda sua vida. Isso demanda mais tempo de tratamento. Mas existe o indivíduo que nunca apresentou nenhum sintoma e, em uma idade mais avançada, apresenta uma fobia, um pânico e até um isolamento social” continua a doutora. Até mesmo transições como aposentadoria e mudanças de papéis,na sociedade, como os filhos começarem a assumir mais o controle, pode afetar a saúde mental e gerar um sintoma mais pontual. Para esses casos, sugere-se a Terapia Cognitiva Comportamental, também conhecida como TCC. “A TCC tem como objetivo uma intervenção mais limitada. Vamos falar de processos terapêuticos em 12, 20, 6 sessões. Não há uma intencionalidade de que seja um processo que dure anos. isso pode acontecer de acordo com a demanda que o paciente traz, mas ela trabalha com o foco no presente, não tanto no passado como outras terapias” explica Eduarda. Esse foco em resolução de problemas mais de pronto imediato está diretamente ligado ao objetivo final da terapia, que é fazer do paciente um sujeito mais ativo em consulta. Isso lhe traz mecanismos para lidar com suas próprias questões no dia a dia, emancipando-o de anos de análise e fazendo com que seus ganhos obtidos sejam contínuos.  Mas a psicóloga adverte: há uma gama imensa de terapias que podem ser feitas, e cada paciente pode se adequar a uma específica. “Eu gosto de brincar com meus pacientes e até com meus alunos que nós, psicólogos, entramos com o conhecimento teórico, mas as experiências de vida são 100% do analisado. Então nós somos um time que se auxilia e vai se descobrindo junto” comenta a psicóloga. Esse espírito de equipe é estendido até mesmo para consultórios de outras especialidades. “É importante ter uma equipe multidisciplinar trabalhando junto, porque nós sabemos o quanto as questões emocionais podem gerar sintomas físicos, e que nessa idade pode ser perigoso”. Conscientizar as outras classes da medicina foi, inclusive, uma das responsáveis pelo aumento na procura pela terapia. “São vários os fatores que levaram ao aumento dessa procura. Há uma diminuição no tabu com as questões emocionais, os filhos desses idosos que já estão mais conectados com a causa, há um maior número de longevos vivendo hoje em dia e, por fim, uma maior conscientização de toda a classe médica do poder que a saúde mental exerce na saúde como um todo” conclui Eduarda.

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Coloque em prática

O equilíbrio na alimentação

Não dá para falar em longevidade e deixar de fora uma boa conversa sobre alimentação. Fique atento ao que você come diariamente.

2 de Maio de 2018


Não dá para falar em longevidade e deixar de fora uma boa conversa sobre alimentação. Fique atento ao que você come diariamente. Se você pudesse focar em apenas uma coisa para fazer bem feito a fim de experienciar uma vida mais longa e plena, eu diria que o mais importante de tudo é cuidar da alimentação.

Mas, o que seria comer bem? Alguém aqui pensou em encher o prato de iguarias tentadoras? Se isso passou pela cabeça, esqueça. Procure comer sempre pouco, apenas o suficiente para obter as calorias necessárias para as atividades diárias. Outro ponto é escolher bem os alimentos.

Mantenha uma dieta balanceada entre carboidratos e proteínas. O prato deve ter menos carboidrato – comidas como arroz e alimentos à base de farinha branca e com alto teor glicêmico devem ser evitados. A proteína – encontrada na carne, em aves, peixes, no feijão e na soja, por exemplo – é um nutriente muito forte. Também, devemos privilegiar as fibras, comuns em verduras frescas, que ajudam na saúde do intestino.

As frutas são bem-vindas, mas apenas em quantidade controlada, pois são ricas em um açúcar chamado frutose. Ingredientes como azeite de oliva e noz (ricos em ácidos graxos monoinsaturados) ou ainda peixe e espinafre, famosos pela quantidade de Ômega 3 (também conhecidos como ácido graxo poliinsaturado) também precisam fazer parte do cardápio ao menos três vezes por semana.

O que descrevi acima é a fórmula do equilíbrio alimentar que venho aprendendo ao longo da vida. É como monto a minha dieta. Em outras palavras: trata-se dos princípios básicos do que é para mim uma alimentação saudável. O mais importante, no entanto, é ter a consciência de que o que engorda e faz mal é a rotina, não as exceções.

Se comemos alimentos mais gordurosos e prazerosos ocasionalmente, não existe problema algum. O que não podemos fazer é comer um churrasco no almoço e uma lasanha no jantar todos os dias.

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