Coloque em prática

Quando começar a terapia?

Em homenagem à campanha do Janeiro Branco, te explicamos aqui quais são os primeiros passos a se tomar quando o assunto é saúde mental.

4 de Janeiro de 2022


Com a época das festas se aproximando e mais um ciclo chegando ao seu final, muitas pessoas já começam a preparar as famosas resoluções: todo réveillon é uma página virada e no ano que vem com certeza serei alguém melhor!


A saúde mental está cada vez mais em foco e, por isso, uma decisão bem comum na hora de focar mais nessa evolução pessoal de bem-estar tem sido a de começar a fazer acompanhamento terapêutico. Inclusive, o primeiro mês do ano celebra a campanha Janeiro Branco, que tem como objetivo a disseminação de uma consciência ainda maior acerca dos benefícios de se cuidar da mente.


Como saber se eu devo começar?


Um jargão que tem se popularizado é o de que todo mundo deveria fazer terapia, principalmente para lidar com quem mais precisaria mas não o faz. Até que ponto a brincadeira tem fundo de verdade? De fato, todo mundo precisa? Não é bem assim. Por mais que a prática tenha muitos benefícios, como o autoconhecimento, nem todas as pessoas de fato necessitam ir ao divã. 


A tristeza, por si só, não é suficiente. Ficar triste é natural e saudável. Faz parte da experiência do que chamamos de vida e, por mais que não seja agradável, é muito importante saber lidar com ela e se permitir senti-la nos momentos em que se deve. Em entrevista ao UOL, Jair de Jesus Mari, chefe do departamento de psiquiatria e psicologia médica da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, relembra os caminhos do diagnóstico. 


“Realmente, não existe um exame capaz de confirmar que alguém está deprimido, mas ao se fazer uma conexão entre os sintomas e a vida da pessoa, é possível fazer o diagnóstico correto”, diz. Ou seja, o problema é quando essa tristeza é muito intensa, a ponto de tomar conta da vida toda, tornando tudo vazio e opaco. 


Traumas, desânimo, mau humor… Tudo isso vem à tona, podendo se manifestar, inclusive, na saúde física, como explica esse artigo. Existem vários, alguns muito silenciosos. A ansiedade, por exemplo, pode ser muito mais que o “frio na barriga”. O Transtorno de Ansiedade Generalizado pode causar dores musculares e de cabeça e até hipertensão. Se é uma ansiedade perene e sem razão de ser, também seria bom que tivesse o acompanhamento de terapeuta. 


Os caminhos do processo 


A ideia de fazer terapia ainda encontra resistência por parte de muitas pessoas. Alguns estigmas ainda persistem, tais como o de ser coisa de “gente louca” ou “fraca”. Por mais que o debate sobre a saúde mental esteja crescendo e desconstruindo velhos conceitos arcaicos, por vezes eles ainda podem ser um obstáculo.


Não é verdade. Passar por uma sessão não faz de ninguém uma pessoa que não consegue resolver os próprios problemas. Muito pelo contrário: a terapia é fundamental no processo de conhecimento. Pessoas de todas as idades, gêneros e etnias têm sempre do que se beneficiar de um mergulho em si próprias.


utro problema comum é o financeiro. Muitas pessoas até gostariam e acham que necessitam de acompanhamento psicológico, mas são intimidadas pelos preços de consultas e a ideia de que aquilo vire uma despesa constante. É uma preocupação justa, principalmente em momentos de instabilidade financeira. Porém, existem alternativas: muitos lugares oferecem terapia gratuita.


Por último, existem as vertentes. Não saber qual profissional buscar ou que linha funcionará melhor para mim também pode ser algo paralisante, afinal ninguém quer gastar tempo e dinheiro com algo que talvez nem funcione. Por mais que existam algumas recomendações de acordo com idade ou se for um problema psicológico mais pontual (como a insônia, por exemplo) sem outros sintomas, esse processo demanda tentativas, erros e acertos. Não há uma resposta mágica. 


Você pode tentar a psicanálise, a Jungiana, a cognitivo-comportamental, são vários os caminhos possíveis, como explica esse artigo. Cada um deles tem seu próprio método e abordagem, mas a consulta, ainda assim, varia de acordo com as pessoas envolvidas: não só pacientes como também quem analisa. O importante é você sentir que está evoluindo na hora de encarar seus gatilhos e desenvolvendo mecanismos para lidar com eles.


A terapia, portanto, é benéfica a qualquer pessoa, sim, mas nem sempre estritamente necessária. Ela não é a grande solução para todos os males da sociedade, mas, se acha importante buscá-la, isso é ótimo. Ela irá contribuir para seu crescimento pessoal e é possível fazê-la de forma acessível. Se você está sentindo que precisa conversar, encare já em 2022 esse desafio. Nunca é tarde demais para começar. 

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Coloque em prática

Sete maneiras de aumentar sua capacidade pulmonar

O nosso sistema respiratório também envelhece, assim como o resto do organismo. Mas existem algumas estratégias para manter ou aumentar a capacidade pulmonar.

22 de Novembro de 2018


O nosso sistema respiratório também envelhece, assim como o resto do organismo. Mas existem algumas estratégias para manter ou aumentar a capacidade pulmonar. Conheça sete delas.

Pare de fumar

Todo mundo já deve ter visto comparações entre o pulmão saudável e o de um fumante. O tabagismo prejudica o órgão, causando doenças como câncer, bronquite e enfisema. Segundo o NHS, serviço de saúde pública britânico, a capacidade pulmonar de uma pessoa melhora pelo menos 10% nove meses depois de abandonar o cigarro.

Faça exercícios de respiração

Há vários exercícios para aumentar a capacidade pulmonar. Um deles é ficar de pé com as costas arqueadas, inspirando e segurando a respiração por 10 segundos antes de exalar. A atividade pode ser feita até assistindo a TV.

Garanta sua cota de vitamina D

Um estudo publicado este ano associou altas doses do nutriente a uma melhor função do pulmão. É possível obter sua cota com exposição solar ou consumo de suplementos. A vitamina D também está presente em alimentos como peixes gordurosos, carne vermelha e gema de ovo.

Solte a voz

Cantar parece ajudar a elevar a capacidade pulmonar, sobretudo para pacientes de doenças respiratórias, segundo a British Lung Foundation. Uma pesquisa publicada em 2015 revelou que a capacidade pulmonar de cantores de um coral era maior do que a de pessoas que não cantavam.

Mexa-se

Como você deve ter aprendido na aula de biologia, os pulmões trazem oxigênio para dentro do corpo e expelem gás carbônico. O exercício acelera esse processo e aumenta a eficiência do pulmão.

Arrume a postura

Sentar-se com a postura torta diminui a capacidade pulmonar, porque a posição comprime o pulmão. Então, para um resultado rápido, deixe as costas eretas. Uma boa postura também evita dor nas costas.

Melhore a qualidade do ar da sua casa

Inevitável para quem mora em uma cidade média ou grande, a poluição afeta o pulmão mesmo no curto prazo. Há, no entanto, estratégias para melhorar a qualidade do ar em casa. Uma delas é manter o ambiente limpo e sem pó. Outra é decorar a residência com espécies de plantas que ajudam a despoluir o ar.

Fonte: Elena Cresci
Síntese: Equipe Plenae
Leia o artigo completo aqui.

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