Coloque em prática
Conheça mais sobre o maravilhoso mundo das cores e como os diferentes tons influenciam em nosso bem-estar e sociedade
19 de Março de 2024
O mundo ao nosso redor é colorido e, por isso, a televisão em cores foi um marco tão grande na história da humanidade: retratar na tela o que nossos olhos são capazes de capturar em vida. Mais do que apenas contemplar o belo, o contato com as cores produz efeitos profundos nos seres humanos, provavelmente a espécie mais “afetada” - no sentido positivo da palavra - por elas.
A seguir, vamos te contar um pouco mais sobre essa relação e o porquê você deveria mergulhar nesse assunto!

Não somos os únicos a vermos cores, outras espécies também possuem essa capacidade. Mas, a percepção de cada uma e até a quantidade de cores possíveis variam de um para outro. Os mamíferos, por exemplo, incluindo primatas, cães e gatos, têm a chamada visão dicromática.
Isso significa que sua estrutura ocular possui dois tipos de cones sensíveis a diferentes comprimentos de onda de luz, trazendo uma percepção limitada de cores. Mas o tema ainda é controverso, sobretudo a respeito dos cães, mesmo que numerosos estudos tentem se aproximar de uma resposta concreta - como pontua este artigo da National Geographic.
Já as aves geralmente têm uma visão tetracromática, ou seja, possuem quatro tipos de cones sensíveis a diferentes comprimentos de onda de luz, conferindo a essa espécie uma gama de cores muito mais ampla do que a maioria dos mamíferos e pode permitir que vejam até mesmo cores ultravioletas.
Ainda há os répteis e anfíbios, que variam entre visão dicromática e tetracromática; os peixes, que possuem múltiplos tipos de cones e percebem cores muito variadas e conseguem até mesmo distinguir padrões sutis; os insetos, que também variam entre conseguir ver cores ultravioletas, enquanto outros podem ter uma visão de cores limitada; entre outros casos.
Mas, para além da capacidade de enxergar as cores ou não, há uma questão mais subjetiva envolvida: o que essas tonalidades representam para cada espécie, o quanto elas se manifestam pelas necessidades específicas de sua ecologia e o quanto elas influenciam o seu comportamento.
Se tratando do ser humano, as cores têm um poder significativo sobre a nossa mente e as nossas emoções. Elas influenciam nosso humor, comportamento e percepção de diferentes maneiras, como:
Associatividade cultural: vermelho representando paixão ou perigo, azul representando calma… Tudo isso são símbolos culturais cujo significado simbólico específico vai variar de acordo com a associação cultural na qual ele está inserido.
Estímulos emocionais: diferentes tons podem evocar diferentes emoções. Os tons quentes como vermelho, laranja e amarelo, por exemplo, podem trazer energia e estímulo, enquanto tons frios como azul e violeta podem trazer calma.
Influência no comportamento: segundo um estudo feito em 2006 pelo Management Decision, 62% a 90% das pessoas decidem comprar algo em apenas 90 segundos e, ainda que inconscientemente, baseada nas cores que veem. Ainda, estudos sugerem que algumas cores podem estimular o apetite e, por isso, são intencionalmente usadas em propagandas ou em estabelecimentos alimentícios.
Efeito terapêutico: da mesma forma que as cores influenciam no comportamento, elas podem ser usadas para outro caminho que não seja os estimulantes mencionados no tópico anterior. A chamada cromoterapia é um tratamento integrativo, ou seja, não substitui outros, apenas complementa, e utiliza cores para promover o equilíbrio e a cura no corpo e na mente.
Como usar as cores a seu favorAgora que você já sabe o poder que as cores podem ter e seus tantos benefícios, não faça escolhas levianas. O simples fato de estar preocupado em se cercar de cores que tragam sentimentos positivos já é uma forma de autocuidado. Se manter atento também aos gatilhos, como perceber se em dias mais agitados, você esteve exposto a alguma cor específica ou outro estímulo.
É importante lembrar que as respostas às cores podem variar para cada um e fatores como experiências pessoais, contexto cultural e preferências individuais influenciam nisso. Tome um cuidado extra com as cores que você pintará a sua casa, sobretudo o seu quarto, ambiente onde a tranquilidade deve prevalecer e ser estimulada.
Se você possui uma marca, também atente-se às cores do logo, isso faz muita diferença na imagem externa que você quer passar. Até mesmo os tons da sua roupa devem ornar com o ambiente que você está inserido e com a imagem de si que você pretende comunicar.
Por fim, na alimentação, ouse como você não ousaria em outras frentes da sua vida. Quanto mais colorido, melhor o seu prato. Percebe como o tema está por toda parte? Basta abrir os seus olhos e se manter concentrado no mundo ao seu redor!
Coloque em prática
Sabemos que as relações são parte do que compõe o nosso equilíbrio para uma vida mais plena. Então, como trabalhar esse pilar tão importante para a vida?
10 de Setembro de 2021
Se você, assim como nós, também se emocionou com o relato de Daniela Mercury, na sexta temporada do Podcast Plenae, então é porque sabe o valor que uma relação tem em nossa vida. A narrativa da cantora, permeada de carinho e descobertas, fala sobre a linda história de amor que ela divide com Malu, sua esposa.
Por aqui, valorizamos tanto as relações como um todo que dedicamos um de nossos seis pilares a ela. Já falamos sobre relações familiares, de amizade, no trabalho, amorosas e até entre nós e os animais. Mas por que isso é tão importante?
Já te contamos aqui nesta matéria como uma vida social pode te levar a uma longevidade. Esse é, na verdade, um dos grandes segredos das chamadas blue zones, locais no mundo onde há uma grande concentração de centenários saudáveis que, não por coincidência, vivem em comunidade.
Afunilando ainda mais, fomos além: como um bom casamento pode te levar longe? Além de efetivamente agir em nossos sistemas fisiológicos, ele também atua de maneira intensa para a boa manutenção da nossa saúde emocional, há menos chances de desenvolver demência , contrair um simples resfriado ou até mais possibilidade de sobreviver a um câncer, segundo todas essas pesquisas.
Publicado na revista de Harvard, um artigo reforça muitos desses benefícios. Para eles, “conexões sociais como essas não apenas nos dão prazer, mas também influenciam nossa saúde a longo prazo de maneiras tão poderosas quanto um sono adequado, uma boa dieta e não fumar”.
O contrário também é verdadeiro. A falta de relações sociais, ainda segundo o artigo, está associada à “depressão e ao declínio cognitivo na velhice, bem como ao aumento da mortalidade”, sem falar no aumento do risco de morte prematura, “quase comparável a fumar até 15 cigarros por dia, e maior que obesidade e sedentarismo”.
A solidão, como te contamos nesta matéria, é assunto de saúde pública em alguns países como a Inglaterra, tendo políticas do Estado para combater esse isolamento - antes da pandemia, é claro. Ela já é considerada uma das epidemias do século por alguns estudiosos e parece atingir com mais força os millennials, ou seja, aqueles que nasceram entre os anos 80 e os anos 2000.
Como melhorar as minhas relações
Agora que você já entendeu - ou relembrou - a importância de se relacionar, é hora de construir conexões mais sólidas e duradouras. Ainda no artigo de Harvard, pesquisadores descobriram que essa troca dentro de um contexto de afeto é positiva tanto para quem dá quanto para quem recebe. Em ambos há uma diminuição considerável do estresse, logo, positivo para sua saúde cardíaca, além de uma alta liberação de hormônios positivos para o seu bem-estar.
Pensando nisso, o portal Thrive Global separou, com ajuda de sua comunidade, 10 perguntas significativas e objetivas, que ajudarão a fortalecer os seus relacionamentos e criar laços mais duradouros, profundos e gratificantes. Que tal colocá-las em prática e perguntar aos seus mais chegados? Confira a seguir!
1- Com o que você está animado agora?
Essa pergunta pode te ajudar a se conectar com as paixões daqueles que você ama, afinal, é sempre bom saber no que eles estão interessados. Dependendo da empolgação deles ao falar sobre certos temas, isso pode te contagiar também. Além disso, ao fazer essa pergunta, você pode descobrir pessoas com os mesmos gostos que você.
2- Como eu posso te apoiar?
Tanto no âmbito pessoal ou profissional, perguntar isso ao outro pode significar diferentes tipos de suporte, pois cada pessoa possui um tipo de necessidade. Mas, em todos os casos, se oferecer para ajudar é também oferecer a sua escuta ao outro, algo tão valioso nos dias de hoje.
3- O que você tem feito de novo ou diferente recentemente?
Além de ser um bom começo de conversa para quebrar o gelo, essa pergunta também nos leva a nos perguntar, internamente, o que temos feito, aprendido ou realizado diferente. Lembre-se: as pequenas coisas também importam!
4- O que você gostaria de estar celebrando daqui a 5 anos?
Essa pergunta também tem o intuito de fazer o outro pensar, o que te permite conhecê-lo melhor, saber no que ele está trabalhando. É ainda uma maneira de saber se você pode ajudá-lo de alguma forma a atingir esse objetivo.
5- Como você está se sentindo hoje?
Esta pergunta é uma maneira direta, mas sutil, de fazer com que os amigos compartilhem o que estão passando e se abram verdadeiramente, nos dando a oportunidade de uma conversa honesta que irá estreitar ainda mais os laços.
7- O que é mais importante para você agora?
Essa faz parte das perguntas que, apesar de diretas, são sutis, e fazem com que o outro responda de forma intuitiva e verdadeira - o que nem sempre fazemos porque estamos ocupados demais. É também uma forma instigante de promover uma interação mais íntima e confiante.
8- Que presentes ou oportunidades você recebeu recentemente?
Essa é uma questão mais baseada em perspectiva, e que geralmente pega a pessoa desprevenida, causando um momento de pausa e de reflexão que a faz até mesmo ressignificar algumas situações em sua vida e responder de forma mais cuidadosa.
9- Do que a sua família gosta?
Falar de família é criar uma conexão profunda e quase que imediata, sobretudo quando os relacionamentos familiares são tratados sem tabu. Expor um problema familiar ao outro é mostrar também a sua vulnerabilidade e tirar esse estigma de que é preciso estar sempre na mais perfeita harmonia com os seus familiares. Normalizar os altos e baixos é deixar o outro mais à vontade para fazer o mesmo.
10- O que você ganhou ou aprendeu com o ano passado?
Sabemos que o último ano tem sido desafiador. Portanto, instigar o outro a ser grato ou pensar em pelo menos uma coisa boa que lhe aconteceu pode gerar efeitos muito positivos para ele e para você também. É uma conversa onde ambos saem modificados.
Agora você já está pronto para aprofundar mais as relações que precisam se solidificar. Lembre-se que isso demanda tempo e empenho, mas que os benefícios são imensos!
Conteúdos
Vale o mergulho Crônicas Plenae Começe Hoje Plenae Indica Entrevistas Parcerias Drops Aprova EventosGrau Plenae
Para empresas