#PlenaeAprova: Milagre da Gratidão

1 de Julho de 2021

Certamente você já ouviu falar sobre a importância da gratidão. Mas você já chegou a fazer o exercício de ser grato com constância e disciplina para ver o impacto em sua vida? Pensando nisso, o Plenae (a)prova de julho escolheu o livro “O milagre da Gratidão” , de Márcia Luz, que irá representar o pilar Relações e nos ajudar a colocar em prática esse sentimento tão intenso.

Objetivo: criar o hábito de ser grato

Método: baseado no livro “Diário da gratidão - escrever todos os dias 10 coisas pelo qual ser grato”.

Porque fazer :

- Conseguir desfrutar mais das experiências positivas da vida 
- Aumentar nossa autoestima e diminuir o estresse e sentimentos negativos 
- Criar laços mais verdadeiros e sólidos de amizade 
- Diminui comparações com os outros e ter comportamentos mais saudáveis

Etapas :

- Fazer o teste da Oxford disponível abaixo 
- Listar, todos os dias, 10 coisas pelas quais vale a pena ser grato 
- Fazer novamente o teste após 30 dias e observar se houve mudança

Formulário da Oxford

Muitos estudos têm sido realizados para entender como o ato de ser grato pode beneficiar nossa saúde física, mental e emocional. Por aqui, no Plenae Drops e também em matéria sobre felicidade sobre o bom envelhecimento , o neurocientista Fabiano Moulin nos contou como a prática do “Diário da Gratidão” nos ajuda a atravessar esse momento tão desafiador da pandemia e, mais importante, criar novas conexões neurais capazes de aumentar nosso bem-estar e melhorar nossas relações sociais. Como ele mesmo afirma, “não é a pessoa feliz que é grata, mas sim a pessoa grata que é feliz”.

Algumas pessoas confundem a gratidão com o ato de dizer “obrigado”. Na verdade, ela é um sentimento que surge ao reconhecermos as coisas boas que temos e que recebemos. Cientistas afirmam que a prática provou ser um dos métodos mais confiáveis para aumentar a felicidade e a satisfação com a vida, além de ajudar a diminuir a ansiedade e a depressão, melhorar a qualidade do sono, reduzir a pressão arterial, fortalecer relacionamentos afetivos, entre outros benefícios.

Acompanhe nossa jornada todo domingo nos stories nos próximos 30 dias e compartilhe suas experiências usando a hashtag #PlenaeAprova! Você já agradeceu hoje? Tire 10 minutinhos do seu dia para olhar para a vida a partir de uma nova perspectiva e venha com a gente desenvolver o que é considerada a maior de todas as virtudes humanas: a gratidão!

Iniciamos o mês de julho com o Desafio Plenae (a)prova da Gratidão, inspirados pelo livro “O milagre da Gratidão” , e você confere o passo a passo clicando aqui[hiperlinkar]. Márcia Luz, autora da obra, tem dedicado toda sua carreira ao tema. Para ela, “ a gratidão é capaz de operar verdadeiros milagres na vida de todos que a praticam com disciplina ”. Assim, seu livro parte direto para a prática e nos convida a olhar, a cada dia, para pequenos detalhes de nossas vidas sob a luz deste sentimento tão virtuoso.

E por que a gratidão é tão transformadora? Pois “ o que a gratidão faz é mudar o seu foco. Você pára de olhar para os problemas e começa a ver as bênçãos; deixa de prestar atenção nos obstáculos e enxerga as oportunidades; para de reclamar e começa a agradecer .”

E a ciência não poderia concordar mais. Estudos comprovam que, ao nos sentirmos gratos, ativamos os centros de recompensa do cérebro, liberando dopamina - um importante neurotransmissor que aumenta a sensação de prazer - e ocitocina, conhecida como o hormônio do amor.

Podemos expressar a gratidão de diversas maneiras, mas o livro propõe o método conhecido como “Diário da Gratidão”. A cada dia, a autora apresenta um tema para o qual deveríamos agradecer e, na sequência, devemos listar mais 9 coisas pelo qual vale a pena ser grato. O desafio total descrito por Marcia Luz é de 90 dias. Aqui no Plenae, contaremos a vocês como foram os primeiros 30 dias desta jornada e se o método nos ajudou a transformar a gratidão em um hábito.

“Difícil colocar em palavras como me sinto após 30 dias agradecendo diariamente. Quando comecei o desafio, não coloquei muita fé de que elencar 10 coisas pelo qual sou grata todos os dias me traria uma grande transformação. Parecia simples demais. Mas, já na primeira semana, comecei a me sentir bastante motivada em tornar isso um hábito. Essa experiência de olhar para pequenos detalhes que normalmente não prestamos atenção e damos por certo de que sempre estarão ali, foi muito inspiradora - e o livro ‘O Milagre da gratidão’ ajudou muito. 

Os temas variaram de semana a semana, e propunham agradecer desde pequenas partes do nosso corpo, como boca, olhos, ouvidos, até pessoas queridas, animais de estimação ou o simples ato de sorrir. Nunca tinha agradecido o fato do meu coração bater ininterruptamente até 100 vezes por minuto, durante mais de 40 anos de vida, sem falhar uma batida sequer. Ou meu sangue, por fluir como um rio da vida por todo o meu corpo. Olhei para o quanto eu passo batido por pequenos e quase imperceptíveis milagres que acontecem todos os dias em minha vida e me senti, de fato, mais feliz. 

A transformação aconteceu de forma sutil, como uma brisa de primavera, e gentilmente foi me tornando mais otimista, serena e positiva. Ao entender que, para colher os benefícios desse exercício, eu precisava sentir e não só listar automaticamente coisas boas, decidi me preparar adequadamente para estar o mais presente possível e comecei a fazer 10 minutos de meditação antes de abrir o livro. Também comecei a colocar uma música inspiradora de fundo enquanto escrevia. Ok, me chamem de romântica, mas eu adoro uma trilha sonora! 

Aos poucos , as mudanças começaram a se tornar mais perceptíveis. Me vi agradecendo em outros momentos do dia. Também pude ver uma melhora no meu relacionamento a dois e percebi que estava mais gentil com as pessoas. Meus pensamentos eram mais positivos que negativos. 

Sempre que algo bom acontecia, eu logo estava registrando aquilo em meu diário. As linhas foram se tornando pequenas e, quando parecia não ter mais o que agradecer, olhava para as “obviedades” ao meu redor. Agradecia pela cama confortável, pela comida deliciosa que preparei, pelo dia de sol, pelo dia de chuva e, assim, a sensação era que a vida ia ganhando um brilho especial. 

Acredito, sinceramente, que não damos a devida atenção ao poder que a gratidão tem em nossas vidas. Posso dizer por mim, sempre ouvia falar muito sobre a importância de cultivar esse sentimento, mas nunca tinha me dedicado com afinco a isso. Aprendi com este desafio que, de fato, a gratidão tem um poder muito curador. 

Sei que pode parecer papo de autoajuda, mas andava me sentindo com o coração fechado e me perguntava: como abrir esta porta? Sentia que os desafios desse momento de pandemia me engoliam e simplesmente não conseguia relaxar, acolher o outro ou a mim mesma, me sentir genuinamente feliz. 

Fiz o questionário da Oxford e minha pontuação estava abaixo de 4. Hoje eu sinto que abri uma brecha, me sinto menos arisca, mais otimista e meu resultado no questionário chegou a quase 5! Para mim, é a maior prova de que o diário da gratidão é uma das ferramentas mais poderosas para nos fazer felizes.”

E aí? O método foi (a)provado? Certamente! Acreditamos que a busca por uma vida mais plena passa, necessariamente, pelo cultivo de sentimentos bons como a gratidão. Sendo assim, o livro de Márcia Luz se mostrou uma ótima ferramenta para dar início a mais essa jornada. E como pudemos ver, após os 30 dias de prática, nosso nível de felicidade, segundo o questionário da Oxford, aumentou significativamente.


De fato, a gratidão é considerada um dos principais gatilhos da felicidade. Ela te traz para o momento presente e coloca o foco na valorização do que você já tem e como chegou até aqui. Sempre que nos sentimos gratos, ativamos nossos centros de recompensa no cérebro e liberamos dopamina, um importante neurotransmissor do bem-estar e a ocitocina, conhecida como o hormônio do amor. Portanto, é cientificamente comprovado de que exercitar esse sentimento tão genuíno é positivo por vários motivos.

O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer escreveu: "Na vida comum dificilmente percebemos que recebemos muito mais do que damos, e que é somente com gratidão que a vida se torna rica". Você tem percebido a felicidade nas pequenas coisas que te rodeiam? E mais importante: tem agradecido por elas? Aproveite para colocar esse método em dia e divida suas experiências com a hashtag #PlenaeAprova.

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Coloque em prática

O que a natureza pode nos ensinar

Para além de seus já conhecidos benefícios, o contato com a natureza é capaz de nos ensinar mais do que imaginamos

4 de Março de 2022


Na sétima temporada do Podcast Plenae, mergulhamos no propósito de Eduardo Foz junto a ele e sua narrativa. É possível transformar um amor de infância em seu ofício? Para ele, sim. O que poderia aparentemente ser um amor inofensivo por animais acabou se tornando sua fuga de uma rotina que já não lhe fazia mais sentido e tornou sua missão de vida. 


Já nos emocionamos anteriormente com uma relação de amor entre homem e animal, quando Rafael Mantesso dividiu em seu episódio para a quarta temporada do Podcast Plenae de quantas formas diferentes o seu cachorro foi fundamental para sua saúde mental e até mesmo física. 


Sua participação, aliás, nos levou a investigar os benefícios que essa relação tão potente entre o indivíduo e seu pet pode trazer. De te obrigar a caminhar até liberar hormônios importantes para seu bem-estar, a troca é tão rica e intensa que já se tornou uma ferramenta dos profissionais de saúde em busca de cura dos seus pacientes: a zooterapia.


Mas sabemos que a natureza não se restringe somente aos nossos animais de estimação. Até porque, nem mesmo os animais de estimação se restringem somente aos cachorros: há quem tenha gato, coelhos, hamsters e por aí vai. Se essa interação se provou tão benéfica, como analisar isso sob uma ótica maior, tratando-se do meio ambiente como um todo?


A natureza como professora


Para começar, é preciso olhar não só para os ganhos de uma relação no sentido de benefícios para o corpo. Isso porque além de a natureza fazer bem, sim, para a nossa saúde física e mental - além de ser fonte de calma e alegria, como contamos aqui - ela também é professora. 


Há até mesmo uma área dedicada a isso: ela se chama biomimética, ciência dedicada a observar processos naturais e, a partir disso, utilizar seus mecanismos para inspirar soluções que beneficiem o cotidiano das pessoas.  O que podemos aprender, afinal, com a mãe Terra? 


  • Que somos parte dela, e não algo à parte, como nos explicou Maria Claudia Pontes, diretora regional da Weleda Latim América. “Justamente por termos essa consciência de que somos apenas parte de um todo, é inaceitável destruir a natureza, porque de alguma maneira eu estou me destruindo ao mesmo tempo. Se eu agredir um solo, eu estou me agredindo”, diz ela.

  • Que sua presença em ambientes resgata até mesmo um pouco de nossa ancestralidade, como prega a Biofilia e também como estudos arquitetônicos mais recentes apontam


  • Que a evolução leva tempo e não se dá de um dia para o outro, como o crescimento de uma flor que não tenta encurtar sua jornada, mas respeita os processos.

  • Que se regenerar é possível, mesmo quando somos feridos, afinal, é possível observar o nascimento de fungos, flores e matos em locais inusitados, como em um meio fio de uma avenida ou em um lixão.

  • Tudo está em sintonia e tudo que há no mundo co-depende de outros acontecimentos - todos temos nosso valor e nossa função. É a velha teoria do efeito borboleta: um simples bater de asas desse inseto aqui no Brasil pode ocasionar um tornado no Texas. “Pequenas modificações em um sistema podem ocasionar resultados significativos se este apresenta dependência sensível”, como explica o blog de Física na Unicentro.

  • O valor do trabalho em cooperação, como a obra “A Vida Secreta das Árvores – o que elas Sentem e Como se Comunicam” do escritor e pesquisador alemão Peter Wohlleben explica. As árvores, ao contrário do que se pensa, se comunicam entre si e cooperam mutuamente para que até mesmo a menor delas consiga sobreviver e, assim, tornar a mata sempre mais densa e protegida.

  • O valor das pequenas coisas, seja a alegria genuína que o canto de um pássaro pode nos trazer, ou como contamos neste artigo, os benefícios que uma prática miúda e cotidiana como a jardinagem pode trazer.


E agora, já está mais convencido a se conectar de verdade com o verde que te cerca? Espírito e Contexto são os dois pilares Plenae dedicados a pensar sobre contemplação, o elo natural das coisas e o meio ambiente enquanto um sistema. Mas o poder que a natureza exerce é tanto que afeta positivamente todos os nossos outros pilares, bem como seus ensinamentos. Respire fundo e busque esse contato!

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