Coloque em prática

Pequenos rituais para se recarregar!

É hora de dar um up na sua energia! Confira as dicas de rituais que separamos para você se recarregar a qualquer momento e em qualquer lugar.

7 de Agosto de 2022


Às vezes a rotina nos engole, não há quem não sinta isso. Preocupações, horários, problemas para se deslocar, pouco tempo de descanso: a lista de dissabores que um adulto pode enfrentar em seu cotidiano é infinita. Portanto, partimos do ponto inicial de que não é uma barreira somente sua, mas sim, coletiva.

A partir do reconhecimento deste fato, podemos passar para a próxima etapa, que é o que faremos com isso então? Aqui no Plenae, já te explicamos como abraçar os microestresses e tê-los como aliados, por exemplo, e até estresses maiores. Te ensinamos ainda um passo anterior, que é como reconhecer os sinais de um corpo estressado

Te demos dicas de como ser mais resiliente, ou como gerenciar melhor suas emoções e até como respirar melhor. Por fim, ainda te contamos como incluir a meditação nos seus dias e também uma dose de natureza - que traz consigo uma série de benefícios e nós podemos provar

Mas que tal algumas dicas para se recarregar? Nos inspiramos no artigo do portal Thrive Global e compartilhamos com vocês alguns dos nossos insights favoritos, que podem ser bem importantes para a sua rotina. Eles foram sugeridos pela comunidade Thrive. Para ler todos eles, acesse o artigo completo aqui

“Os escandinavos têm um costume chamado ‘lille lørdag’, traduzido como ‘pequeno sábado’ – em que as quartas-feiras são vistas como oportunidades para uma pequena pausa na semana de trabalho, e as pessoas se mimam com algo pequeno, mas agradável – como um encontro com amigos ou um jantar especial”, pontuam Marina Khidekel, autora do artigo.

Passar um tempo colorindo

“Para recarregar, tenho um livro de colorir e simplesmente pinto. Encomendei vários deles, e uma das páginas coloquei em uma moldura para me lembrar de recarregar, reacender e reinventar continuamente de tempos em tempos. Eu me envolvo tão profundamente com a coloração que meu marido diz: 'Uau, você está agindo como uma criança com este livro de colorir.' Sim, sou eu, com uma atitude infantil - sem preocupações, apenas colorindo", dividiu Dr. Sandra Wright, consultora educacional e coach.

Beber uma xícara de chá

“Uma estratégia diária que uso para recarregar as baterias é fazer uma pausa no computador todas as tardes e desfrutar de uma xícara de chá de ervas. Certifico-me de que gosto do cheiro, faço algumas respirações profundas e alongamentos simples e penso em uma ou duas coisas pelas quais sou grata por terem acontecido pela manhã. Meus chás favoritos ainda têm citações motivacionais que são divertidas de ler e compartilhar com outras pessoas. Acho uma maneira maravilhosa de redefinir”, refletiu Beth Benatti Kennedy, coach de liderança.

Meditação no armário

“Sou um meditador enrustido – literalmente. No início deste ano, decidi tirar uma página do Untamed, de Glennon Doyle, e comecei a ficar sentado no armário por 10 minutos quase todos os dias. Glennon fala sobre acessar seu 'saber' enquanto está no armário. Eu queria um pouco disso. E embora não possa dizer que acesso minha sabedoria interior todos os dias, pretendo definir uma intenção repetindo uma palavra a cada respiração, como produtivo, digno, grato. Tornou-se um ritual matinal que eu realmente gosto!”, conta Julie Bronsteatter, treinadora pessoal e executiva.

Fazer um quebra-cabeça em família

“Um ritual criativo que desfrutamos em família (...) é ter um quebra-cabeças em nossa mesa de jantar. Quando quero fazer uma pausa no trabalho durante o dia, faço uma xícara de chá, ligo uma música e deixo de lado todo o resto até encontrar 5-10 peças. É uma boa reinicialização que parece satisfatória. Ter o quebra-cabeça na mesa é um convite visual para desconectar e fazer uma pausa criativa. Todos nós nos revezamos em nossa casa, sempre que temos vontade – é uma atividade livre de pressão. Quando o quebra-cabeça está perto de ser resolvido, todos nós pulamos para completá-lo juntos e então começamos um novo”, se diverte Emily Madill, autora e coach profissional.

Ouvir um podcast

“Para recarregar, conecto meus fones de ouvido e ouço uma das três coisas: o aplicativo de meditação Waking Up do neurocientista Sam Harris para acalmar minha mente, ‘The Tim Ferriss Show’ para me inspirar com histórias de pessoas de sucesso e como elas falharam em seu caminho para o topo, ou as lives semanais do Facebook da professora Heather Cox Richardson do Boston College, que lançam luz sobre a história e a política americanas. Há algo em ouvir alguém dando sentido à vida que reduz minha energia um pouco e me lembra que todo mundo tem algo para carregar, e todos podemos deixar de lado por alguns minutos, se quisermos”, pondera Siobhan Kukolic, autora, palestrante inspiradora e coach de vida.

Fazer uma aula online

“Uma vez por mês, ouço online uma master class inspiradora ou educacional. Aprender com os outros ajuda a motivar e inspirar meu crescimento pessoal e profissional. Eu trato esse tempo como um período de renovação e renovação, e isso me deixa mais leve”, conclui Kristin Meekhof, autora e coach de vida. 


E você, qual dica daria para alguém que busca fazer uma pausa e se recarregar, mesmo em meio a uma rotina estressante e acelerada? Lembre-se de que o seu corpo é sua morada, e tudo que o envolve precisa ser igualmente cuidado. Preste atenção em sua mente e busque intervalos para que ela possa respirar. Os benefícios são imediatos e muito importantes para a manutenção de sua vida.

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Coloque em prática

Como a meditação pode ajudar o seu intestino

Pesquisas apontam que a prática meditativa é tão potente que pode ser benéfica até para a sua microbiota intestinal, a população de bactérias boas do seu corpo

15 de Agosto de 2023


A frase a seguir pode parecer assustadora, mas a realidade é que somos povoados por bactérias. Trilhões delas, na verdade. E isso não é ruim! Conhecidas como “bactérias boas”, elas estão por toda a parte do nosso corpo, mas principalmente em nosso intestino, formando a microbiota intestinal.

Essa microbiota intestinal é uma estrutura importantíssima para o bom funcionamento do nosso organismo e é formada desde que nascemos. É graças a ela que nos protegemos de agentes infecciosos, absorvemos nutrientes, fazemos uma boa digestão, renovação celular, dentre outros benefícios. 

As bactérias boas são, portanto, nosso “exército” invisível, e é preciso que ela esteja em equilíbrio para que o resto do corpo também esteja. É o que separa a saúde da doença, como defendem alguns especialistas. E, como já te contamos neste Tema da Vez, o nosso intestino é considerado o nosso segundo cérebro, tamanha sua importância para o bom funcionamento do corpo. 


Como ajudar e como atrapalhar 

Há uma série de coisas que podem desequilibrar a microbiota intestinal - antes conhecida como “flora intestinal” - e causar a chamada disbiose: 


  • Uso de antibióticos ou outros medicamentos em abundância

  • Estresse e maus hábitos como tabagismo ou sedentarismo

  • Doenças, sobretudo as crônicas

  • Poluição

  • Fatores genéticos

  • E, principalmente, uma alimentação pobre em nutrientes e rica em gorduras saturadas.

Além disso, seu desequilíbrio está também relacionado ao surgimento de diferentes males, sobretudo os males intestinais, como conta este artigo. São eles: 

  • Síndrome do Intestino Irritável                                     

  • Infecções repetidas 

  • Asma 

  • Obesidade 

  • Diabetes tipo 2

  • Doenças cardiovasculares 

  • Doenças autoimunes 

  • Transtornos comportamentais

Mas, o que faz bem para ela, então? Muitas coisas também! 

  • Alimentos fermentados e/ou probióticos (vale a suplementação também, mas nunca antes sem conversar com o seu médico)

  • Uma dieta rica em fibras para que a digestão se dê de forma saudável

  • Cultivar bons hábitos, como prática de exercícios físicos e bom nível de hidratação

  • Meditação


O que os monges nos ensinam

Meditação? Sim! É isso mesmo que você leu. A prática já surgiu aqui no Plenae aplicada em inúmeros contextos, é verdade. Mas, aplicada aos benefícios da microbiota é a primeira vez, pois trata-se de uma descoberta recente, mas que já provoca os cientistas a pesquisarem mais sobre o assunto.

Um estudo específico ganhou destaque. Liderado por cientistas do Centro de Saúde Mental de Xangai, da Universidade de Medicina Jiao Tong, na China, os resultados foram posteriormente divulgados na General Psychiatry e publicados pelo British Medical Journal. 

A metodologia analisou amostras de sangue de 37 monges tibetanos, de três templos diferentes, e de 19 pessoas “comuns” que viviam nos arredores desses templos. Os resultados apontam para o fato de que a meditação, se feita de forma profunda e constante, pode ter influência na regulação da flora intestinal.

Os monges analisados possuíam uma microbiota enriquecida, associada a um risco menor de ansiedade, depressão e doenças cardiovasculares, potencializando ainda o sistema imunológico. “Em suma, estes resultados sugerem que a meditação desempenha um papel positivo em patologias psicossomáticas e no bem-estar”, conclui o estudo.

Isso acontece também provavelmente por causa de um detalhe interessante: a prática meditativa é conhecida por ser um caminho para o equilíbrio mental e emocional, e um atalho também para reduzir o estresse. E, como te falamos, o estresse é justamente um fator negativo para sua microbiota intestinal, e sua presença em excesso pode sim levar a uma disbiose. 


Para meditar, é preciso acreditar 

Vale destacar, porém, que os efeitos não são a curto prazo. Ou seja, é preciso tempo de prática. Os monges que participaram dessa pesquisa praticaram pelo menos duas horas de meditação por dia, durante um período de três a 30 anos. Além disso, nenhum deles tinha usado substâncias que pudessem alterar a sua microbiota nos últimos três meses — como antibióticos ou probióticos, por exemplo. 

Fatores como a idade, a pressão arterial, a frequência cardíaca ou a dieta também foram levados em consideração na hora de compará-los aos moradores da vizinhança, também analisados, como te contamos anteriormente. Depois, foram comparados os valores da microbiota intestinal destes monges com os de outras pessoas a viver na vizinhança. 

Apesar dos bons resultados, os pesquisadores reforçaram o fato de que a amostra analisada é reduzida e que todos os participantes do estudo viviam em lugares altos, o que pode trazer diferenças nos resultados e dificultar uma conclusão. 

Mas, se tratando de uma prática que aparenta só trazer benefícios e que não oferece nenhum risco à saúde, vale a tentativa, afinal, tudo é válido na jornada das mudanças de hábitos em busca de qualidade de vida. E se você nunca meditou e não sabe por onde começar, te demos algumas dicas de como começar, dicas de como te ajudar a manter a prática e outras sobre como superar os obstáculos.

Comece devagar e vá respeitando seus tempos e entendendo as dificuldades. Você vai chegar lá!

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