Coloque em prática

Passear no parque pode melhorar sua saúde mental

Pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, descobriram que passear por apenas 20 minutos em um parque urbano pode aumentar sua saúde mental e seu bem-estar, tornando-o mais feliz.

14 de Março de 2019


A maioria das pessoas passa pouco tempo ao ar livre. Menos ainda em parques. Pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, descobriram que passear por apenas 20 minutos em um parque urbano pode aumentar sua saúde mental e seu bem-estar, tornando-o mais feliz. Para o estudo, os cientistas recrutaram 98 adultos, convidados a preencher um questionário sobre o seu bem-estar antes e depois de passar de 20 a 25 minutos em um parque. A análise dos dados revelou que 60% dos voluntários declararam estar felizes depois do passeio, independentemente de terem ou não usado seu tempo para se exercitarem. "Há uma pressão crescente sobre os espaços verdes em ambientes urbanos", disse Gavin Jenkins, co-autor do estudo. “Investidores procuram substituir essas áreas por imóveis residenciais e comerciais. O desafio das cidades é que há uma evidência crescente sobre o valor dos parques, mas continuamos a ver o desaparecimento desses espaços.” Além de ajudar uma pessoa a desestressar, há outros benefícios de um passeio em uma área verde. O tempo ao ar livre o ajudará a obter sua dose diária de vitamina D, para a qual são necessários 10 minutos de exposição solar diariamente. Se você não mora perto de um parque, pode simplesmente dar uma volta no bairro, almoçar fora do escritório e exercitar-se em seu quintal. Contanto que você esteja curtindo a beleza da natureza, sua saúde estará sempre bem. Leia o artigo completo aqui . Fonte: Pie Mulumba Síntese: Equipe Plenae

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Coloque em prática

O que são os pranayamas?

Os exercícios de respiração do yoga são potentes aliados para equilibrar corpo e mente, e reduzir males como ansiedade e pânicos

10 de Dezembro de 2020


No terceiro episódio da terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, nos emocionamos com o relato da apresentadora Angélica e a superação dos seus vários traumas vividos ao longo de sua jornada.

Ela, que já conheceu de perto a Síndrome do Pânico, revela que na primeira vez que sofreu com isso, precisou de medicação, mas na segunda, já mais velha e mais madura, conseguiu superar por meio da ajuda da fitoterapia e também do yoga. E foi nesse ambiente que ela conheceu os pranayamas , que são os exercícios de respiração envolvidos na prática e que prometem trazer mais equilíbrio para o praticante.

Revelamos aqui nesta matéria como a maioria de nós acaba, com o passar dos anos, “esquecendo” como se respira corretamente. Ensinamos também, com a consultoria de um especialista, alguns exercícios respiratórios simples que podem trazer mais vitalidade para nossos dias.

Apesar de ser vital para a nossa saúde, a respiração passa a entrar no piloto automático - como tantas outras atividades do nosso corpo. O problema é que, assim como seus benefícios quando ela é feita de maneira correta e ordenada, ela também pode trazer malefícios quando feita de maneira errada.

Para ele, “nós corrompemos facilmente o nosso código natural de respiração. Se seguíssemos a respiração desde nascença, estaríamos fazendo corretamente, pois nascemos praticando ela como deve ser”. Mas qual seria a abordagem milenar do Yoga para tratar desse assunto?

A origem dos pranayamas

No sânscrito, “prana” seria a nossa fonte de energia vital. Parte-se do princípio de que todos nós a possuímos, mas nem todos nós a exercitamos. Já o sufixo “ayama” significa expansão na mesma língua. Pranayama seria então o exercício dessa região com o objetivo de mantê-la em constante expansão e atividade.

Pranayama seria a expansão da nossa energia vital por meio de práticas respiratórias

Sabe-se que essa prática é milenar, pois nasce junto com o yoga - igualmente milenar - onde já se acreditava no poder de influência que a respiração exerceria no restante do nosso corpo, sobretudo no que diz respeito a nossa bioenergia, ou seja, a energia produzida naturalmente por uma matéria orgânica - nesse caso, o corpo humano.

Por meio de movimentos respiratórios conscientes, estruturados e sobretudo ritmados, o praticante conseguiria oxigenar melhor os seus tecidos e revestimentos internos e, assim,  melhorar seus respectivos desempenhos. Além disso, essa oxigenação é de suma importância para a região do córtex pré-frontal, região responsável pela nossa tomada de decisão.

Ainda na região cerebral, respirar fundo e da maneira correta - expandindo o abdômen na inspiração e o contraindo na expiração, como uma bexiga - já é o suficiente para reduzir a ansiedade e a sensação de angústia que pode acometer o indivíduo pontualmente, pois ambos os sentimentos podem prejudicar a troca de oxigênio entre as células cerebrais.

Quando praticado com frequência, o pranayama pode trazer benefícios para doenças como a hipertensão, e com isso evitar AVCs ou infartos, por exemplo, além de doenças de ordem emocional, como depressões e síndromes do pânico - como é o caso de Angélica.

Controlar a respiração é também conhecer suas quatro divisões mais importantes, como explica este artigo : inspiração (puraka), expiração (rechaka), retenção cheia (kumbhaka - ou antara kumbhaka) e a retenção vazia (shunyaka - ou bahya kumbhaka). Uma vez dominada a respiração e os sentidos, o caminho para a meditação (dhyana).

Há diversos exercícios possíveis, tanto na internet como neste link , como nas escolas especializadas na prática e também na nossa matéria sobre respiração. Mas o importante é lembrar-se sempre de ter consciência do processo respiratório sempre que possível, pois o perigo mora justamente no fator piloto automático.

Muitas vezes, o melhor que você pode fazer por si mesmo, para seu corpo e principalmente para sua mente, é respirar fundo. E você, tem prestado atenção na sua respiração?

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