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Oito dicas para lidar com doenças crônicas

A ideia é ajudar os doentes a lidar com doenças crônicas e quadros graves de saúde, fazendo com que sintam felicidade, satisfação e calma.

19 de Dezembro de 2018


Professora de ciências sociais médicas na Faculdade de Medicina de Feinberg, da Universidade de Northwestern, em Chicago, Judith Moskowitz desenvolveu um conjunto de oito habilidades para promover emoções positivas. A ideia é ajudar os doentes a lidar com doenças crônicas e quadros graves de saúde, fazendo com que sintam felicidade, satisfação e calma. De bônus, há a melhora do quadro clínico e da longevidade do paciente.

As práticas de Judith consolidaram-se depois de uma pesquisa que realizou na Universidade da Califórnia, em São Francisco, com o apoio de outros cientistas. Eles perceberam que as pessoas com novos diagnósticos de infecção por HIV, que possuem atividades positivas, apresentavam carga menor do vírus, eram mais passíveis de tomar a medicação corretamente e recorriam menos aos antidepressivos.

Os pesquisadores resolveram estudar 159 pessoas recentemente diagnosticadas com HIV. Algumas delas foram designadas para uma espécie de treinamento das emoções positivas de cinco sessões. Quinze meses depois, o grupo apresentou níveis mais altos de sentimentos positivos e menos pensamentos negativos relacionados à infecção quando comparados aos que não passaram pelo curso.

Práticas de Judith

  1. Reconheça um evento positivo todos os dias.
  2. Saboreie esse evento e registre-o em um diário ou conte a alguém sobre isso.
  3. Comece um diário de gratidão.
  4. Liste uma força pessoal e observe como você a usou.
  5. Defina uma meta atingível e anote seu progresso.
  6. Relate um estresse relativamente pequeno e liste maneiras de reavaliar o evento positivamente.
  7. Reconheça e pratique pequenos atos de bondade diariamente.
  8. Pratique a atenção plena ( mindfulness ), concentrando-se no aqui e agora em vez do passado ou futuro.
O caso Wendy

Pensamentos positivos, típicos dos chamados “otimistas incuráveis”, podem fazer muito mais do que estimular o bom humor. Eles podem realmente melhorar a saúde e prolongar a vida. Há muitas pesquisas e iniciativas espalhadas pelo mundo. Algumas são de autoria de doentes crônicos, que aprenderam como lidar a ameaça da morte e, tendo sobrevivido, compartilham as experiências.

A médica Wendy Schlessel Harpham é um bom exemplo de como o otimismo pode transformar a vida e a saúde. Ela é autora de oitos livros para doentes de câncer, entre eles o best-seller Happiness in a Storm (em português, Felicidade na Tormenta, ainda sem tradução no Brasil), publicado em 2006, nos Estados Unidos. Em 1990, então médica residente, Wendy descobriu que tinha câncer e teve que se reinventar.

Nos 15 anos seguintes de tratamentos, com oito recaídas, ela preparou um palco para a felicidade e a esperança. Cercou-se de pessoas que levantavam seu ânimo, mantendo um diário de gratidão, fazendo algo de bom para outras pessoas e assistindo filmes divertidos e edificantes. O câncer dela está em remissão já há 12 anos. “Promover emoções positivas ajudou a transformar minha vida o melhor possível”, disse Wendy. “Elas fizeram os tempos difíceis ficarem mais fáceis, mesmo quando não havia qualquer alteração nas minhas células cancerosas”.

Leia o artigo completo aqui

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Coloque em prática

Qual o poder das cores para a nossa mente?

Conheça mais sobre o maravilhoso mundo das cores e como os diferentes tons influenciam em nosso bem-estar e sociedade

19 de Março de 2024


O mundo ao nosso redor é colorido e, por isso, a televisão em cores foi um marco tão grande na história da humanidade: retratar na tela o que nossos olhos são capazes de capturar em vida. Mais do que apenas contemplar o belo, o contato com as cores produz efeitos profundos nos seres humanos, provavelmente a espécie mais “afetada” - no sentido positivo da palavra - por elas. 

A seguir, vamos te contar um pouco mais sobre essa relação e o porquê você deveria mergulhar nesse assunto!

Os seres humanos e as cores


Não somos os únicos a vermos cores, outras espécies também possuem essa capacidade. Mas, a percepção de cada uma e até a quantidade de cores possíveis variam de um para outro. Os mamíferos, por exemplo, incluindo primatas, cães e gatos, têm a chamada visão dicromática. 

Isso significa que sua estrutura ocular possui dois tipos de cones sensíveis a diferentes comprimentos de onda de luz, trazendo uma percepção limitada de cores. Mas o tema ainda é controverso, sobretudo a respeito dos cães, mesmo que numerosos estudos tentem se aproximar de uma resposta concreta - como pontua este artigo da National Geographic

Já as aves geralmente têm uma visão tetracromática, ou seja, possuem quatro tipos de cones sensíveis a diferentes comprimentos de onda de luz, conferindo a essa espécie uma gama de cores muito mais ampla do que a maioria dos mamíferos e pode permitir que vejam até mesmo cores ultravioletas.

Ainda há os répteis e anfíbios, que variam entre visão dicromática e tetracromática; os peixes, que possuem múltiplos tipos de cones e percebem cores muito variadas e conseguem até mesmo distinguir padrões sutis; os insetos, que também variam entre conseguir ver cores ultravioletas, enquanto outros podem ter uma visão de cores limitada; entre outros casos. 

Mas, para além da capacidade de enxergar as cores ou não, há uma questão mais subjetiva envolvida: o que essas tonalidades representam para cada espécie, o quanto elas se manifestam pelas necessidades específicas de sua ecologia e o quanto elas influenciam o seu comportamento.

Se tratando do ser humano, as cores têm um poder significativo sobre a nossa mente e as nossas emoções. Elas influenciam nosso humor, comportamento e percepção de diferentes maneiras, como:  

  • Associatividade cultural: vermelho representando paixão ou perigo, azul representando calma… Tudo isso são símbolos culturais cujo significado simbólico específico vai variar de acordo com a associação cultural na qual ele está inserido.

  

  • Estímulos emocionais: diferentes tons podem evocar diferentes emoções. Os tons quentes como vermelho, laranja e amarelo, por exemplo, podem trazer energia e estímulo, enquanto tons frios como azul e violeta podem trazer calma.


  • Influência no comportamento: segundo um estudo feito em 2006 pelo Management Decision, 62% a 90% das pessoas decidem comprar algo em apenas 90 segundos e, ainda que inconscientemente, baseada nas cores que veem. Ainda, estudos sugerem que algumas cores podem estimular o apetite e, por isso, são intencionalmente usadas em propagandas ou em estabelecimentos alimentícios. 


  • Efeito terapêutico: da mesma forma que as cores influenciam no comportamento, elas podem ser usadas para outro caminho que não seja os estimulantes mencionados no tópico anterior. A chamada cromoterapia é um tratamento integrativo, ou seja, não substitui outros, apenas complementa, e utiliza cores para promover o equilíbrio e a cura no corpo e na mente.

Como usar as cores a seu favor


Agora que você já sabe o poder que as cores podem ter e seus tantos benefícios, não faça escolhas levianas. O simples fato de estar preocupado em se cercar de cores que tragam sentimentos positivos já é uma forma de autocuidado. Se manter atento também aos gatilhos, como perceber se em dias mais agitados, você esteve exposto a alguma cor específica ou outro estímulo. 

É importante lembrar que as respostas às cores podem variar para cada um e fatores como experiências pessoais, contexto cultural e preferências individuais influenciam nisso. Tome um cuidado extra com as cores que você pintará a sua casa, sobretudo o seu quarto, ambiente onde a tranquilidade deve prevalecer e ser estimulada. 

Se você possui uma marca, também atente-se às cores do logo, isso faz muita diferença na imagem externa que você quer passar. Até mesmo os tons da sua roupa devem ornar com o ambiente que você está inserido e com a imagem de si que você pretende comunicar. 

Por fim, na alimentação, ouse como você não ousaria em outras frentes da sua vida. Quanto mais colorido, melhor o seu prato. Percebe como o tema está por toda parte? Basta abrir os seus olhos e se manter concentrado no mundo ao seu redor!

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