Coloque em prática

Mindfulness: como começar a praticar

A meditação de atenção plena é simples de ser seguida. Aprenda como praticar

5 de Novembro de 2019


A prática da meditação mindfulness (também chamada de atenção plena ) não poderia ser mais simples: sente-se, preste atenção à respiração e, quando a atenção vagar, concentre-se no ar entrando e saindo. O objetivo da meditação é alcançarmos o estágio da atenção plena, isto é, é a capacidade humana de estar totalmente presente, consciente de onde estamos e do que estamos fazendo. Você pode praticar a atenção plena sentando-se para uma prática formal de meditação ou sendo mais intencional e consciente nas atividades cotidianas. A seguir, aprenda como começar a praticar a técnica.
  1. Tome seu lugar. Onde quer que você esteja sentado - cadeira, almofada, banco de parque - encontre um local que lhe proporcione estabilidade.
  2. Observe suas pernas. Se estiver sobre uma almofada no chão, cruze as pernas confortavelmente à sua frente. Caso esteja em uma cadeira, é bom que a planta dos pés esteja tocando o chão.
  3. Corrija - mas não endureça - a postura. A coluna vertebral tem uma curvatura natural, que deve ser mantida. A cabeça e os ombros podem descansar confortavelmente sobre as vértebras.
  4. Estenda os braços à frente do corpo. Em seguida, deixe as mãos caírem sobre as pernas. As mãos pousarão no lugar certo, nem muito rígidas, nem muito soltas.
  5. Abaixe um pouco o queixo e deixe o olhar cair suavemente para baixo. Se for mais confortável, você pode fechar os olhos.
  6. Relaxe. Traga sua atenção para a respiração ou para as sensações em seu corpo.
  7. Sinta a respiração. Alguns diriam para você acompanhar o ar entrando e saindo. Dirija a sua atenção para a sensação física da respiração: o ar que se move pelo nariz ou pela boca, a subida e a queda da barriga ou do peito. Escolha seu ponto focal e, a cada respiração, repare quando inspira e expira.
  8. Sua atenção vagará para outros lugares. Não se preocupe. Quando você começar a perceber sua mente vagando, apenas retorne sua atenção gentilmente à respiração.
  9. Faça uma pausa antes de ajustes físicos, como mover o corpo ou se coçar. Com intenção, deixando um espaço entre o que você experimenta e o ajuste que quer fazer.
  10. Não lute com os pensamentos. Isso também é normal. Em vez de se envolver com suas ideias, procure observá-las sem reagir. Faça esse exercício sem julgamento ou expectativa, por mais difícil que pareça.
  11. Quando estiver pronto, levante delicadamente o olhar (se estiver com os olhos fechados, abra-os). Reserve um momento e observe qualquer som no ambiente. Observe como seu corpo se sente, seus pensamentos e emoções. Fazendo uma pausa por um momento e decida como você gostaria de continuar com o seu dia.
Essa é a prática. Costuma-se dizer que é simples, mas não necessariamente fácil. O trabalho é continuar seguindo cada passo. Os resultados serão acumulados. Fonte: Mindful Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Coloque em prática

Os três caminhos para a felicidade - segundo a ciência

Utopia para uns, objetivo para outros, a tão conhecida e almejada felicidade tornou-se debate científico, bem como os caminhos para alcançá-la

11 de Julho de 2022


Muito se fala sobre felicidade e também muito se apresentam caminhos múltiplos. Aqui no Plenae, o tema já foi abordado diretamente de diferentes maneiras: sua relação com a gratidão, sua relação com propósito, como capturá-la e ainda o que é o bem-estar subjetivo. Isso sem contar as inúmeras vezes que a felicidade apareceu em artigos de forma indireta. 


Mas buscar por essa alegria plena é tão instigante que até mesmo a ciência se desdobra sobre esse mistério vez ou outra. E agora, novamente, chega a conclusões que podem ser de grande valia para quem está buscando. Um recente artigo publicado na revista Forbes americana trouxe a visão de psicólogos e especialistas e também 3 passos práticos para ser feliz. 


Existem duas formas de sentir felicidade: a momentânea, atrelada a algo mais rápido e mais potente que gera até mesmo a liberação de hormônios como dopamina e serotonina; e a felicidade mais contida, que se dá diante de uma conquista mais duradoura e, apesar de não gerar picos tão altos, tende a afetar mais na sua qualidade de vida e percepção sobre o seu próprio bem-estar.


A segunda se faz mais importante quando o assunto é “ter uma vida feliz” e não só “ter momentos felizes”. É como te contamos aqui, neste artigo sobre IKIGAI, o método oriental para encontrar propósito na vida. Pesquisadores liderados por Vlad Costin, da Universidade de Sussex, Inglaterra, concordam com a importância das duas, mas vão além: encontrar um significado para a vida ganha mais força com o tempo e está intimamente ligada a essa felicidade plena.


“O significado é a teia de conexões, entendimentos e interpretações que nos ajudam a compreender nossa experiência e formular planos direcionando nossas energias para a conquista do nosso futuro desejado. É o significado que nos dá a sensação de que nossas vidas importam, fazem sentido e são mais do que a soma de nossos segundos, dias e anos”, dizem.


Definir o que é importante


Dessa definição, os psicólogos extraíram três temas centrais: coerência (processo de dar sentido ao mundo e às suas experiências nele), propósito (a sensação de ter um ou vários objetivos de vida e ser capaz ir em direção a eles) e importância (crer que suas ações estão fazendo a diferença no mundo e que sua vida é significativa).


Usando uma amostra de 126 adultos britânicos, eles pesquisaram e descobriram que a importância estava em primeiro lugar, seguido do propósito e, por fim, a coerência, que parecia ser “mais um sintoma do sentido da vida do que uma causa”. A partir disso então, como melhorar o senso de importância, já que ele aparentou ser o mais importante?


Não há uma resposta exata, é claro, porque trata-se de uma métrica individual. Mas um bom ponto de partida, segundo eles, pode ser pensar nas perguntas que definem o conceito de importância. São eles: “minha vida é inerentemente valiosa”, “mesmo daqui a mil anos, ainda importaria se eu existisse ou não”, “se minha vida já existiu importa mesmo no grande esquema do universo” e “eu tenho certeza de que minha vida é importante.”


Esse senso de importância foi apontado em outras pesquisas ainda como um fator muito importante para um bom desempenho profissional. “Quando os funcionários sentem que são importantes para sua organização, eles ficam mais satisfeitos com seus empregos e vida, mais propensos a ocupar cargos de liderança, mais propensos a serem recompensados ​​e promovidos e menos propensos a desistir”, afirmam os autores desta pesquisa, liderada por Andrew Reece, da empresa BetterUp, e David Yaden, da Universidade da Pensilvânia. 


Buscar mais autonomia 


Dinheiro não traz felicidade, como diz o ditado, mas há algumas pesquisas importantes que apontam a relação entre bem-estar e poder aquisitivo bastante expressivas. Há um ensinamento importante que os mais bem-sucedidos podem nos ensinar, ainda segundo o artigo da Forbes: a maneira como eles escolhem trabalhar.


Pesquisadores da Universidade de Maastricht, da Harvard Business School e da Vrije Universiteit, em Amsterdã, entrevistaram 863 indivíduos com patrimônio líquido alto e 1.232 indivíduos com patrimônio líquido baixo, procurando semelhanças e diferenças na maneira como os ricos gastam seu tempo e como isso influenciou sua felicidade.

Ambos os grupos gastaram aproximadamente a mesma quantidade de tempo em atividades de lazer, trabalhando e se deslocando, e usando seu telefone e computador. Porém, os pesquisadores descobriram que os milionários eram mais propensos a gastar tempo em atividades de trabalho que ofereciam mais autonomia pessoal – ou seja, o trabalho que eles decidiram fazer. Isso foi apontado como um motivo para que eles sentissem maior satisfação com a vida do que outros. 


Seja paciente, a felicidade vem com a idade


A maioria das pesquisas psicológicas sugere que a felicidade e a satisfação com a vida aumentam gradualmente desde o início da idade adulta até a meia-idade. E um trabalho recente publicado na revista Social Psychology and Personality Science ecoa essa descoberta em relação ao otimismo.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram dados de uma grande amostra de adultos norte-americanos com idades entre 26 e 71 anos e aplicaram um teste de orientação, medida de otimismo amplamente utilizada e validada. consiste em seis questões:


- Em tempos incertos, costumo esperar o melhor.

- Se algo pode dar errado para mim, provavelmente não dará.

- Estou sempre otimista em relação ao meu futuro.

- Eu principalmente espero que as coisas aconteçam do meu jeito.

- Muitas vezes conto com coisas boas acontecendo comigo.

- No geral, espero que aconteçam mais coisas boas do que ruins.


Os pesquisadores usaram esses dados para traçar a trajetória do otimismo ao longo da vida. As descobertas apontam o que foi dito anteriormente, mas dessa vez, com números mais cravados. O otimismo é mais baixo na faixa dos 20 anos, varia ao longo da vida mas, foi aos 55 anos que as pessoas experimentaram seu mais alto nível.


“Essas descobertas sugerem que o desenvolvimento do otimismo ao longo da vida adulta segue uma forma de U invertido, com um pico no final da meia-idade, semelhante a outros traços de personalidade positivos, como autoestima e satisfação com a vida”, disseram os pesquisadores.


A conclusão final foi que senso de importância, autonomia e maturidade são componentes importantes para a felicidade. Apesar dos fatores externos existirem, é preciso que haja uma movimentação importante individual para ser feliz. 

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