Coloque em prática

Dez passos simples para mudar seus hábitos

Conheça a estratégia dos micro-passos e comece ainda hoje a aplicá-los!

2 de Janeiro de 2020


Em 6 de abril de 2007, acordei em uma poça de meu próprio sangue. Fazia dois anos que eu estava construindo o The Huffington Post . Mãe divorciada de duas filhas adolescentes, eu acabara de voltar de uma semana levando minha filha mais velha a potenciais faculdades. Como ela insistiu que eu ficasse fora do meu Blackberry durante o dia, passaria todas as noites acordada trabalhando. E assim, na manhã seguinte ao retorno para casa, acordei exausta - e desmaiei. O resultado foi um osso quebrado no rosto, vários pontos no olho e o início de uma longa jornada. Nos dias que se seguiram, eu me encontrei em muitas salas de espera de médicos, que, ao que parece, são ótimos lugares para pensar sobre a vida. E é isso que eu fiz. Eu me fiz muitas perguntas, como: É assim que o sucesso realmente se parece? Essa é a vida que eu quero levar? A resposta foi não. E o diagnóstico que recebi de todos os médicos foi que eu tive um caso grave de burnout. Então, eu mergulhei no crescente corpo da ciência sobre a conexão entre bem-estar e desempenho, e como podemos realmente ser mais produtivos quando priorizamos nosso bem-estar e levamos tempo para desconectar e recarregar. Decidi fazer muitas mudanças na minha vida. Eu queria começar a dormir o suficiente. Eu queria começar a meditar novamente, o que aprendi a fazer quando criança. Queria mudar a maneira como trabalhei para ser mais produtiva, mais focada, mais enérgica e menos cansada e estressada. Mas fazer mudanças em nossas vidas e criar novos hábitos não é fácil, especialmente quando nos aproximamos da estação das resoluções: um estudo da Universidade de Scranton descobriu que 92% das pessoas não conseguem manter as resoluções de Ano Novo e outra descobriu que 80% já falharam na segunda semana de fevereiro. Por isso, na Thrive Global, empresa que fundei para ajudar as pessoas a melhorar seu bem-estar e desempenho, nosso sistema de mudança de comportamento é construído com a ideia de micro passos. Trata-se de estratégia simples que você pode adotar para fazer mudanças imediatas em sua vida. Aqui estão dez dos meus micro passos favoritos. Cada um deles pode servir como base para promover mudanças em sua vida. 1. Escolha um horário para desligar o celular Nossos telefones são repositórios de tudo o que precisamos guardar para nos permitir dormir: nossas listas de tarefas, caixas de entrada, projetos e problemas. Desconectar-se do mundo digital ajudará você a dormir melhor, recarregar mais profundamente e reconectar-se à sua sabedoria e criatividade. 2. Programe o alarme para tocar 30 minutos antes de dormir Se você pensa no sono como um compromisso, é muito mais provável que conceda o tempo que ele merece. Definir um alarme serve como lembrete para finalizar as tarefas antes de dormir. 3. Sente-se para comer Comer de pé pode nos fazer sentir como se estivéssemos sendo produtivos ou economizando tempo. Mas comer sem pensar nos leva a consumir mais calorias e pode causar inchaço e indigestão. 4. Movimente a reunião Em vez de ficar sentado em uma sala de conferências, tente caminhar com um colega durante uma reunião. É menos provável que você acesse seus dispositivos eletrônicos, e o movimento pode ajudar a estimular a criatividade. 5. Desative suas notificações Quanto mais nosso telefone vibra, mais nos condiciona a liberar cortisol, o hormônio do estresse. 6. Faça uma limpeza na tela inicial do seu telefone Reserve apenas alguns minutos para determinar quais aplicativos você realmente precisa acessar. Mantenha apenas ferramentas que agregam valor - não aplicativos projetados para consumir mais sua atenção. 7. Deixe-se aborrecer Da próxima vez que estiver na fila, no trânsito ou esperando alguém atrasado para uma reunião, aceite o momento, em vez de imediatamente olhar para o seu telefone. Momentos não estruturados podem fomentar criatividade, reflexão e conexão. 8. Reserve tempo para gerenciar o e-mail Estudos mostram que são necessários em média 25 minutos para retomar a atenção depois de uma interrupção. Portanto, reservar um tempo para o e-mail pode ajudar a evitar distrações da caixa de entrada. 9. Separe até 5 minutos por dia ou semana para se preocupar Anote ou reflita sobre suas preocupações. Não defina expectativas sobre como resolver suas preocupações ou gerar soluções. Os caminhos a serem seguidos podem surgir naturalmente. 10. Marque um horário para encerrar o dia, mesmo que não tenha concluído as tarefas Depois de lidar com as prioridades do dia, reconheça que em qualquer trabalho é quase impossível fazer tudo o que você poderia ter feito em 24 horas. Reserve um tempo para recarregar e retome o trabalho no dia seguinte. Fonte: Arianna Huffington, para The New York Times Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Coloque em prática

Os benefícios de viajar em família

Fazer as malas e pegar a estrada - ou o céu e até os mares - com a família é mais benéfico do que você pode imaginar!

11 de Outubro de 2024


Abrimos a décima sétima temporada com uma história para lá de emocionante! Representando o pilar Relações, Estela e Pedro dividiram com nossos ouvintes como se conheceram, planejaram velejar por aí assim que tivessem filhos e assim o fizeram.

Parece uma história “simples”, na qual tudo deu certo, não fossem os detalhes e percalços que poderiam ter limitado ou até feito com que o casal desistisse. Mas eles não desistiram e, ao lado da pequena Ana e do caçula Gabriel, descobriram na prática as dores e as delícias de uma aventura em família.

Que viajar é bom, todo mundo sabe. Mas hoje, vamos entender um pouco mais sobre os verdadeiros benefícios dessa atividade, sobretudo quando é feito em família. Leia mais a seguir!

Um é pouco, dois é bom…


Três é demais e, quatro, no caso de Estela e Pedro, foi perfeito! O grupo embarcou em um veleiro e viajou pelos mares do mundo durante três anos. Por aqui, te contamos os benefícios do convívio familiar e também os benefícios de viajar. E quando juntam essas duas atividades? Perguntamos à inteligência artificial qual seriam essas vantagens e a conclusão é uma só: todos os benefícios apontados foram mesmo colhidos pelo casal. Veja:

Fortalecimento de laços


Passar tempo juntos em um ambiente diferente ajuda a criar memórias e fortalece os laços familiares. Estela, em um dos momentos do episódio, inclusive menciona: “Algumas pessoas perguntam: ‘Ah, mas as crianças vão lembrar da viagem?’. Eu acho que elas não vão lembrar de todas as situações, mas vão ficar com a memória afetiva de terem um contato grande com a gente, um contato grande com a natureza. E acho que vão ficar com uma estrutura interna emocional muito bem formada pra vida”.

Aprendizado cultural


Viajar permite que todos aprendam sobre novas culturas, tradições e modos de vida, promovendo uma visão mais ampla do mundo. Além disso, em uma viagem como o veleiro, a ausência de estímulos tão intensos e comuns em nosso cotidiano ainda pode promover outros ganhos. “Pras crianças, o tédio se transformou em criatividade. Um brinquedo quebrado continuava a ser uma fonte de alegria. A embalagem de um produto virava uma diversão de três horas. E eles aprenderam a contemplar a natureza e a verbalizar isso”, diz Estela.

Desenvolvimento de habilidades


As crianças, em particular, podem desenvolver habilidades sociais, de resolução de problemas e de adaptação a novas situações. Pedro conta que seu caçula apurou o olhar para diferentes necessidades. “O Gabriel também teve um desenvolvimento muito legal. E ele começou a se envolver muito nas atividades do veleiro, à medida que foi ficando maiorzinho. Ele era muito interessado por qualquer manutenção que eu fizesse no motor ou na estrutura do barco”, conta Pedro.

Redução do estresse


Uma pausa na rotina diária pode ser revigorante, ajudando a reduzir o estresse e promovendo o bem-estar emocional. E geralmente a viagem envolve o contato com a natureza, como foi o caso do casal. “Nas primeiras noites que a gente dormiu fora do barco, quando a viagem acabou, o Gabriel falou: ‘Poxa, papai, é mais difícil dormir aqui do que no barco, porque não balança’, diz Pedro.


Experiências compartilhadas


As aventuras e os desafios enfrentados durante a viagem tornam-se histórias e experiências que a família pode compartilhar e lembrar por toda a vida. 


“O meu sonho não era fazer uma viagem sozinho, ou só eu e a Estela. Eu queria uma viagem com filhos, com todos os desafios e alegrias que essa experiência traz. (...) E eles precisavam ser pequenos, numa fase em que as crianças ainda querem tá com os pais, em que elas ainda não precisam necessariamente estar na escola. Era uma janela em que a gente ia poder viver plenamente. A gente podia parar de trabalhar e ficar três anos só dedicados a essa experiência em família”, relembra Pedro.

Aprendizado em grupo


Atividades em família, como visitar museus, fazer trilhas ou experimentar novas comidas, promovem o aprendizado e a colaboração. “[O Gabriel] ajudava a mãe a preparar a comida, a pôr a mesa, a guardar as compras, a levar o carrinho no supermercado. Ele aprendeu a ficar mais atento à natureza. No barco, você é muito mais influenciado pela chuva, pelo vento, pela noite, pela neblina. O Gabriel sabia que, se tava ventando demais, a gente não ia sair. Se o vento estava contra, a navegação era de um jeito. Se estava a favor, era de outro”, diz o pai.


Aumento da empatia


Conhecer outras realidades e modos de vida pode aumentar a empatia e a compreensão entre os membros da família. Por ser uma viagem entre eles, sem grandes intervenções externas, a empatia foi trabalhada ali, no âmbito familiar dos 4. 


“Quando você se propõe a tá junto num espaço pequeno 24 horas por dia, você tem que lidar com os conflitos que aparecem. Se surge um desafio, não dá pra jogar a sujeira pra baixo do tapete. Tem que lidar com ele. Com as crianças, o desafio era a falta de respiro. As crianças demandavam a gente 24 horas por dia, sete dias por semana, sem nenhum escape. Para elas também era difícil em alguns momentos”, conta Estela.

Navegar é preciso…


Se não, a rotina te cansa. Essa célebre frase dos músicos Lauro Farias, Xandão e Marcelo Falcão - esse último que também é o cantor -, traz um dos aspectos mais pungentes na necessidade de viajar: é a necessidade de mudança, de fugir justamente da rotina. Essa fuga parece pouca coisa, mas é muita, e se for feito em família, melhor ainda. 

De acordo com um levantamento do AlugueTemporada, marca brasileira da HomeAway, - trazido pela Revista Exame e conduzido pela psicopedagoga Maria Helena Bartholo e pelo pediatra Daniel Becker -, 90% das pessoas acreditam que viajar em família é investir antes de tudo em bem-estar. A pesquisa ouviu mais de 2.250 pessoas e, para a maioria delas, planejar uma viagem é prática tão necessária quanto fazer esportes e cuidar da alimentação. 93% dos viajantes inclusive acham que as viagens têm o poder de aproximar ainda mais as famílias.

Segundo Maria Helena, especialista em relações familiares, as agendas intensas dos pais e dos filhos pedem uma pausa. “As famílias que conseguem viajar juntas se reabastecem física e emocionalmente. Os problemas e o estresse oriundos de uma rotina puxada desaparecem nas férias”, afirma a psicopedagoga à Exame.

Esse é um tema que nos é muito caro - e, por isso mesmo, já trouxemos outros exemplos como as viagens da Família Nalu, os aprendizados da viajante Tamara Klink e até como é a vida dos nômades digitais. Esperamos que, ao final dessa leitura, você esteja inspirado a fazer sua mala, chamar os seus mais próximos e planejar o próximo destino. Longe ou perto, o importante é o caminho!

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