Coloque em prática
É possível ser mais resiliente ou já nascemos determinados a suportar uma determinada quantia de percalços? Conheça os 5 “A’s” que podem te ajudar!
24 de Fevereiro de 2022
O segundo episódio da sétima temporada do Podcast Plenae contou a história de superação da atleta paralímpica Verônica Hipólito, que mesmo diante de todas as barreiras que a vida e suas condições físicas lhe impuseram, nunca parou de lutar - nem mesmo quando acreditou que pararia.
Representante do pilar Mente, a atleta de apenas 25 anos já enfrentou situações que pessoas muito mais velhas jamais imaginariam, como quatro cirurgias e um AVC. Era de se esperar que ela então buscasse desacelerar, uma vida mais pacata e com menos emoção. Mas, como ela própria define, “"A zona de conforto é um lugar prazeroso, pena que nada acontece lá".
Resiliência
Aqui no Plenae, já te contamos sobre as capacidades de resiliência e plasticidade, ambos conceitos inspirados na ciência. O primeiro fala sobre a capacidade que alguns materiais possuem de retornar ao seu estado original após sofrerem uma deformação ou um impacto. Já o segundo, a plasticidade, fala sobre adaptação, sobre não voltar necessariamente a ser o que era, mas sim, se adaptar ao novo formato.
Mas sabemos que resiliência é também uma palavra em alta. Em uma pesquisa rápida pelo Google, encontra-se mais de 18 milhões resultados compatíveis com a palavra. O Instagram também surpreende: são mais de 4 milhões de publicações utilizando a hashtag.
Mas como é possível ser tão resiliente? Se você tem a sensação de que é o único que ainda não aderiu à “moda”, fique tranquilo! Vale lembrar que nem tudo que se vê nas mídias sociais é realmente verídico, e você pode acabar desenvolvendo uma FOMO, o Fear of Missing Out, ou o medo de estar de fora.
Além disso, muitos desses números que trouxemos diz respeito à buscas, ou seja, pessoas que também estão atrás de desenvolver essa capacidade, porque acreditam que ela seja um importante mecanismo de defesa e também de equilíbrio para nossa saúde mental, afinal, não podemos padecer diante de todas as adversidades que a vida nos impõe.
Para o Instituto de Psicologia Aplicada, “a resiliência é um termo abordado, principalmente, na Psicologia positiva”, e as principais formas para uma pessoa se tornar mais resiliente são por meio da atitude positiva, otimismo, regulação de emoções, habilidade de ver o fracasso e controle dos impactos do estresse.
“Na Psicologia, a resiliência pode ser uma forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ainda, vale relembrar que essa habilidade não é um dom mágico, mas, sim, uma forma de trabalho mental e emocional para lidar com as dificuldades”, diz Fábio Augusto Caló, psicólogo pelo UniCEUB e mestre em Análise do Comportamento pela UnB
Separamos a seguir algumas dicas que podem te ajudar a trabalhar melhor a resiliência, todas começando com a letra A! Mas lembre-se: o segredo tanto para essa capacidade quanto para outras mora sempre na frequência da prática. Insista! Ela não irá se aprimorar de um dia para o outro.
Adaptação: trabalhe o seu psicológico para que a flexibilidade seja regra em sua vida, afinal, não sabemos como será o desdobramento de nada que nos acontece, mas podemos controlar o nosso posicionamento diante disso - como ensinavam os estóicos, que te contamos melhor aqui.
Assertividade: ainda tendo em vista os ensinamentos da corrente filosófica do estoicismo, tente ser mais assertivo, ou seja, não deixe a negatividade te paralisar e vá direto para a prática: como posso solucionar esse problema diante de mim?
Aprendizado: Uma vez que o problema está posto e já aconteceu, aprenda com os erros cometidos ao longo dele. Fui eu que ocasionei essa situação? O que eu poderia ter feito de diferente? Um pouco do que trouxemos quando te ensinamos a praticar mais o autoperdão.
Alívios: Que os sentimentos negativos irão existir, isso é um fato. É impossível passar uma vida sem senti-los ao menos uma vez. Só fique atento se eles se tornarem excessivos, e busque caminhos pessoais para liberá-los. Que tal começar uma prática divertida como dança? Correr também pode ser uma boa pedida. Exercícios físicos liberam hormônios positivos muito bem-vindos nesse momento!
Autoestima: Tenha mais autoestima (você sabe como ela é formada?) e confie em si mesmo! Não caia em Síndromes do Impostor e acredite que você não só pode como vai chegar lá, onde quer que esse “lá” seja.
Amigos: Alguns momentos em nossa vida, ter uma rede de apoio é fundamental - como o luto, que explicamos aqui. Mas faz parte do processo de otimização da sua resiliência ter em quem confiar. Trabalhe suas relações com afinco!
Pronto, você agora já possui alguns caminhos que vão te ajudar nessa jornada rumo a mais resiliência. Aplique em seu cotidiano todas essas dicas - ou pelo menos algumas delas - e observe as mudanças que irão acontecer. Esteja aberto ao novo, ao erro e as tentativas.
Coloque em prática
Acredite: ajudar o planeta pode ser mais simples do que você imagina!
31 de Março de 2023
Já ouviu o quarto episódio da décima primeira temporada do Podcast Plenae? Se a resposta for não, ouça já aqui e prepare-se para se inspirar. Se a resposta for sim, você já conheceu a história transformadora de Daniela Lerario, que resolveu largar um emprego “de sucesso” aos olhos da sociedade para se dedicar integralmente a proteger o nosso planeta.
“O meio ambiente somos nós. Nós somos a natureza. Nessa corrida, todo mundo ganha ou todo mundo perde. Ou somos parte da solução ou continuamos parte do problema”, reflete ela, na finalização do seu episódio. Aqui no Plenae, acreditamos fielmente nessa máxima de que somos parte do que nos cerca.
É sobre isso que tratamos nas matérias do pilar Contexto, e o meio ambiente, é claro, não poderia ficar de fora. Já te contamos, por exemplo, como diminuir o desperdício de comida neste artigo e até qual a relação entre moda e planeta e onde você entra nessa dinâmica.
Hoje, traremos dicas práticas de como práticas simples podem ajudar nessa jornada em busca de um planeta melhor para todos. #Spoiler: você pode começar qualquer uma delas ainda hoje! Confira a seguir.
Aqui, são várias as dicas dentro de um só tópico. No caso da compra dos eletrodomésticos, esteja atento aos que possuem o Selo Procel, que tem como objetivo "indicar aos consumidores os equipamentos e eletrodomésticos disponíveis no mercado nacional que apresentam os maiores índices de eficiência energética em cada categoria”, como explica o site institucional do selo.
Ele ainda “estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, do ponto de vista energético, minimizando os impactos ambientais no país”. Você com certeza já esbarrou com ele por aí e isso é um bom sinal. Se você está equipando sua casa, não tenha dúvidas e invista nesse selo.
Mas nem só de compras grandes estamos falando. Você pode ir a um supermercado e optar por bolsas de pano no lugar das sacolas práticas para transportar os seus produtos. Mesmo ao escolher esses produtos, busque as opções que possuem menos descartáveis possíveis.
Daniela Lerario conta que sua preocupação mora até na hora de comprar uma simples caneta que, para ela, não necessita de uma tampa. As de clique desempenham o mesmo papel e, nesse pequeno ato, você já evita um lixo que poderia ir parar no mar, por exemplo.
Ainda nessas compras, planejar o que você irá comprar pode evitar o desperdício de dinheiro, de comida e de embalagens que iriam para o lixo sem chance de reciclar, por conterem comida dentro. Nesse planejamento, você consegue também escolher onde comprar, o que nos leva a próxima dica.
Para isso, não é necessário ir tão longe: uma feira urbana já pode ser o caminho. Mas por que tomar essa decisão, afinal? Simples: em primeiro lugar, pela sua saúde. Comprando ingredientes naturais e de pequenos produtores, você passa a conhecer melhor a procedência do alimento que irá ingerir.
Mas há também um outro fator envolvido. Comprar do pequeno faz a economia circular ali, em um ecossistema menor. Isso é positivo porque as grandes indústrias, que já são ricas o suficiente, também são grandes vilãs na maioria das vezes quando o assunto é sustentabilidade.
Por fim, ajudar o pequeno ainda gera um maior senso de comunidade, que pode não parecer, mas tem muito a ver com sustentabilidade. Uma vez unidos, é mais fácil no futuro implementar outras políticas públicas, mais focadas na sustentabilidade de grosso modo, como hortas comunitárias ou um sistema efetivo de coleta de reciclagem.
E falando em reciclagem, é claro que ela não podia ficar de fora. A atividade é tão importante que há até mesmo uma lei de incentivo à reciclagem que prevê benefícios fiscais para empresas comprometidas com a prática. Outra lei, essa um pouco mais antiga, obriga condomínios comerciais e residenciais com mais de 50 unidades a acondicionar separadamente os resíduos recicláveis produzidos em suas dependências.
Se você mora em prédio e ele conta com uma coleta seletiva, já fica mais fácil de reciclar. É só separar o seu lixo corretamente, descartando tudo que for orgânico separadamente e lavando as embalagens recicláveis. É preciso que elas estejam limpas para o seu descarte correto - e, convenhamos, essa é uma etapa rápida.
Se você mora em casa, confira no site da prefeitura de sua cidade os dias que a coleta seletiva passa na sua rua. Por fim, há alguns estabelecimentos como os Ecopontos ou até instituições privadas - como alguns supermercados - que recebem seus lixos.
Economizar é a palavra de ordem para quem busca ser mais sustentável. Economize a luz da sua casa e apague durante o dia, quando o sol pode te servir de iluminação natural. Economize água, seja no banho, na hora da louça, ao escovar os dentes.
Há quem defenda até mesmo o xixi no banho, para que se economize a água da descarga. Dá para juntar mais roupas antes de lavar e, assim, utilizar melhor a sua máquina. Dá também para trocar todas as suas lâmpadas por fluorescentes. Tire da tomada aparelhos que nunca são usados.
Mantenha a sua geladeira longe de fogão, forno, ou de portas e janelas, pois isso faz com a incidência solar aqueça-os e demande um trabalho maior do termostato de cada um, gastando energia elétrica desnecessária.
Economize nas compras. Afinal, você precisa mesmo de mais essa roupa? Neste artigo, te falamos sobre o movimento minimalista e aqui ele pode ser seu grande aliado, além do movimento slow, que também te contamos por aqui. Economize ao fazer compras no supermercado e até mesmo ter uma horta pode te ajudar a cultivar os seus próprios temperos, por exemplo, e ainda de quebra traz a natureza para sua casa. Também te trouxemos os benefícios da jardinagem!
Economize até mesmo na sua quantidade de lixo. Te falamos sobre a reciclagem, que é etapa fundamental para quem busca ser mais sustentável, mas a atitude ouro para o planeta é produzir cada vez menos lixo. Comprar a granel, por exemplo, pode ser uma saída, assim como dispensar copos plásticos. A Fernanda Cortez, idealizadora do Menos1lixo, traz alguns conteúdos nessa área que podem te ajudar.
Seja em ONGs nas quais você acredita no trabalho e que estejam focadas na causa ambiental. Seja em uma composteira em casa, que vai te demandar um trabalho inicial e um espaço só para ela, mas que depois será perfeito para o descarte dos seus lixos orgânicos.
Invista ainda em energia solar, se você morar em casa, pois isso é bom não só para o planeta como também para o seu bolso. Pode parecer caro de imediato, mas a economia virá com o tempo, acredite. Carros elétricos, que ainda estão chegando por aqui, também podem ser um bom investimento se você tiver o dinheiro necessário.
Por fim, invista tempo do seu dia para repensar sobre suas práticas. Uma vez que se tornar um hábito, você verá que sempre é possível fazer mais pelo planeta!
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