Coloque em prática

Como o esporte pode ser valioso na educação das crianças

A prática esportiva pode ser sua grande aliada na educação de seus filhos, ensinando valores como aprender a perder e espírito de equipe

13 de Outubro de 2023


No quarto episódio do Podcast Plenae, mergulhamos na história de um rosto conhecido no Brasil: o técnico de vôlei Bernardinho, que já treinou a seleção masculina e feminina do Brasil. Sua história, na verdade, é mais sobre qual o papel do esporte em sua vida do que sobre o esporte propriamente dito. 

Em uma das passagens, ele menciona ter sido adepto a várias modalidades ainda criança. “Eu fui apresentado ao esporte desde cedo. Era uma estratégia dos meus pais, Maria Ângela e Condorcet, para gastar a energia dos 5 filhos e também para nos educar. Eu pratiquei judô, futebol, natação e tênis, sem talento para nenhuma modalidade”, relembra. 

Mas, de que forma o esporte pode auxiliar nessa educação? Qual era a intenção por trás dos pais do técnico? Eles estavam corretos em sua suspeita? É isso que descobriremos ao longo da matéria!

Os benefícios educativos do esporte

Você já sabe que o esporte, por ser uma atividade física, traz inúmeros benefícios para a sua saúde - tanto corporal quanto mental. Já falamos desse assunto por aqui algumas vezes, principalmente sobre o esporte como remédio. O que a gente nunca falou são seus benefícios quando aplicados na infância. 

Não é uma coincidência que a maioria das pessoas que praticam esportes tenham começado ainda crianças - esse é o melhor momento para o início da prática, segundo especialistas. “A infância é o momento de ouro para começar a praticar esportes recreativos e ter uma vida com movimentação saudável. Quando as crianças crescem com a prática esportiva na rotina, seguir em frente é muito mais fácil”, diz artigo do Globo Esporte.

Dentre os benefícios, estão:

  • Desenvolvimento de hábitos saudáveis ainda criança 

  • Desenvolvimento de uma consciência corporal importante para a coordenação, por exemplo

  • Desenvolvimento de um entendimento de que a prática esportiva é importante para a saúde

  • Todos os benefícios para a saúde mental do adulto quando ele se movimenta, também se aplicam a criança

  • Fortalecimento dos músculos e da flexibilidade, o que pode evitar lesões futuras

  • A criança que pratica esporte pode se tornar mais responsável com horários e com a rotina

  • Melhorias no sono dessa criança e, em especial, nas que sofrem com hiperatividade

  • Senso de comunidade, aprende a dividir e a ajudar o outro no caso dos esportes coletivos

  • Reduz o risco de desenvolver obesidade e outras doenças

  • Ajuda a desinibir essa criança, que pode estar enfrentando um período de timidez ou se sentindo deslocada. É como encontrar uma “tribo” para chamar de sua

  • No caso de crianças desfavorecidas socioeconomicamente falando, o esporte pode literalmente salvá-las e colocá-las em um contexto melhor. E não são raros os casos!

  • Aprende também a celebrar suas vitórias, o que pode ser importante para a construção de uma autoestima sólida

  • E, por fim, também aprende a lidar melhor com a derrota e com as perdas que, mesmo fora das 4 linhas, invariavelmente acontecerão em sua vida.

Quando meu filho deve começar a praticar esportes?

Depende. A neuroplasticidade infantil o permite assimilar melhor as regras e adquirir novos conhecimentos e habilidades motoras com maior facilidade até os seis anos. Isso é positivo para, por exemplo, uma prática de natação ou ballet. Mas, esportes que demandam muita força e podem exigir dessa estrutura corporal ainda não muito fortalecida podem se aplicar melhor na adolescência, como lutas ou musculação. 

É comum vermos esportes com crianças muito jovens, como a ginástica olímpica, porque é um esporte que demanda muitos anos de prática para a excelência e o melhor é começar antes, em um momento onde o corpo ainda pode se adaptar àqueles movimentos sem grandes esforços. 

Há ainda os esportes que não são metodológicos, mas contam como atividade física, fazem parte da infância e devem ser incentivados, como pega pega, amarelinha, pular corda, subir em árvores, entre outros. Principalmente porque geralmente elas são feitas ao ar livre, o que representa mais um ganho nessa jogada. 

Em casos de esportes que envolvem método, é indispensável a presença de um professor ou educador físico. A sua ausência pode representar lesões sérias em um corpo ainda frágil e, além disso, perde-se no entendimento e aperfeiçoamento da prática, que será feita de forma livre e não como deveria ser feita. 

Vale lembrar que para além de futebol e outros esportes mais comuns, os esportes intelectuais, como xadrez, também oferecem benefícios, além de outros que ainda sofrem preconceito para serem aceitos como esporte, mas são - o skate, por exemplo. O importante é estar em movimento, seja ele corporal ou cerebral, e sendo estimulado a buscar a sua melhor versão! Aproveite essas dicas e incentive o seu filho a entrar para esse maravilhoso mundo cheio de possibilidades e benefícios.

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Coloque em prática

Sete estratégias para começar a meditar

A ideia de que a meditação é uma prática difícil, que leva muito tempo para ser dominada, não está correta e nós podemos provar!

6 de Fevereiro de 2019


A ideia de que a meditação é uma prática difícil, que leva muito tempo para ser dominada, não está correta, na opinião de Jillian Lavender, co-fundadora do London Meditation Center, no Reino Unido. A estratégia é encontrar uma abordagem (como aulas, tutoriais on-line, livros ou aplicativos) e uma prática (da atenção plena à meditação transcendental) de que você goste. Conheça seis estratégias para incorporar a prática na sua vida.
  1. Comece pequeno. Esqueça a ideia de ficar meia hora sentado, por enquanto. Em vez disso, prefira práticas curtas e fáceis de serem inseridas na rotina. “Apenas cinco a dez minutos de meditação por dia já oferecem benefícios”, diz Dan Harris, jornalista americano e autor do livro "10% Mais Feliz". Vale a pena meditar por mero um minuto por dia.
  2. Sinta-se confortável. “É mais importante sentir-se confortável do que se esforçar para manter as costas eretas”, afirma Lavender. Escolha a postura em que você se sinta melhor, seja sentado em uma cadeira, seja em posição de lótus no chão.
  3. Encaixe a prática na rotina. Segundo Lavender, é possível meditar em qualquer lugar onde se possa sentar. Pensando assim, fica mais fácil incorporar a prática no cotidiano. Encontre algum lugar onde você se sinta quente, confortável e não muito autoconsciente.
  4. Experimente um aplicativo. Os aplicativos podem ser um recurso útil e acessível para iniciantes. O Headspace e o Calm, dois dos serviços mais conhecidos, cobram para desbloquear mais conteúdo. Já o Insight Timer reúne 15.000 meditações guiadas gratuitas.
  5. Aceite o erro. Parar e começar faz parte do processo de aprender a meditar. Se você perder o foco durante a prática, recomece. Quando tiver um momento no trem ou no ônibus, sente-se, relaxe e feche os olhos, sugere Lavander.
  6. Pesquise. Como acontece com qualquer nova técnica que você está tentando aprender, vale a pena investir algum tempo pesquisando sobre meditação. Caso queira praticar antes de investir em um curso ou um retiro, existem vários vídeos gratuitos no YouTube dedicados ao tema.
Leia o artigo completo aqui .

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