Coloque em prática
Dissociar a ideia de espiritualidade com a ordem religiosa pode ser a chave que lhe faltava para atingir essa conexão interior tão importante
17 de Julho de 2020
Espírito, para a filosofia
e estilo de vida que acreditamos e que rege uma das principais crenças do
Plenae, é um dos pilares imprescindíveis para uma vida plena e,
consequentemente, mais longeva. Por isso mantê-lo em equilíbrio, em toda a
totalidade de sua espiritualidade, sempre em constante trabalho é tão
importante.
Como o definimos na nossa editoria dedicada somente a este campo, ele é algo
que “a ciência não explica, mas as pessoas experienciam e sentem a
espiritualidade”. E o que essa espiritualidade, afinal? Entendê-la é o primeiro
passo rumo a conquistá-la e tê-la alimentada.
Para começarmos essa jornada, vamos tomar como referencial diferentes escritos
para diferentes plataformas do Dr. Steve McSwain. O líder do pensamento religioso é
também palestrante, escritor, humorista, advogado de organizações sem fins
lucrativos, congregações e professor de comunicação da Universidade de Kentucky.
Dentre suas diferentes contribuições portais afora, destacamos o
artigo “Como alimentar sua espiritualidade” , no portal Huffpost americano. Para
ele, você não precisa se vestir como um monge ou entrar em um antigo mosteiro
cristão para dar atenção à sua vida espiritual.
Isso acontecerá naturalmente, como consequência de sua atenção diária, porque
somos seres espirituais por essência. O que isso significa? Que a
espiritualidade não é algo que você se torna, mas que é algo que você é.
Tornar-se espiritualizado é, basicamente, “um retorno contínuo para si mesmo”,
como ele descreve.
Aprendê-la não se trata de esquecer todas as coisas ruins que já lhe
aconteceram ou que você, porventura, já tenha feito. Mas é nutrir-se dos
ensinamentos bons que esses episódios lhe trouxeram, por exemplo. É estar
aberto a receber também o que é bom, e não só o que é mal.
Por
que isso importa?
Um
ser espiritualizado é, consequentemente, um ser mais conectado consigo mesmo.
Isso é benéfico para, por exemplo, quem busca um processo de autoconhecimento a
longo prazo.
Esse autoconhecimento é positivo para processos de autoperdão ou de cura para
doenças de cunho emocional. E não só isso: ele é também ajuda a sua saúde
física. Diferentes estudos comprovam que, um ser espiritualizado enfrenta
comorbidades e tratamentos invasivos de forma mais pacífica, e apresenta curas
melhores.
Esse movimento já ganha amplo apoio de médicos e dos estudos da medicina como
um todo. Ela já se provou benéfica para pacientes com câncer , por exemplo, e até agora, em
tempos de pandemia, a espiritualidade foi forte aliada dos quarentenados que
a colocaram em prática e sentiram diferença.
Como fazer isso
Há diferentes caminhos para conectar-se com a sua espiritualidade, mas todos
eles levam ao mesmo: olhar para dentro de si. Isso pode ser feito, é claro,
através de uma religião. Há quem se sinta mais próximo de Deus dentro de um
templo específico para isso.
E, quando falamos em religião, ela não possui um nome específico. Qualquer uma
insiste na mesma finalidade, que é a elevação de nossos espíritos ao do Deus
que ela acreditar. Como menciona Paulo Vicelli, em seu episódio para o Podcast Plenae “não existe Deus
certo. Existe Deus. Ponto.”
Mas, seguindo o pensamento ainda de Dr. Steve, estudioso de diferentes religiões,
mas adepto a nenhuma específica hoje em dia, a meditação pode ser um caminho
interessante. “A meditação é o método da verdadeira oração. Meditar é aprender
a não falar, mas entrar em silêncio e quietude” explica ele.
E os efeitos da meditação, como já sabemos, são inúmeros. Ela pode inclusive
contribuir para tornar o seu cérebro mais jovem, como aponta essa pesquisa . Em um dos nossos Plenae
Apresenta , falamos sobre a série Explicando , da plataforma Netflix. Um de seus
episódios é dedicado exclusivamente a explicar a prática meditativa, seus
benefícios, estilos e a opinião científica a favor dela - tudo isso em 20
minutos.
Também já recebemos como convidado do evento Plenae em Sintra, o monge
beneditino, Laurence Freeman. Membro da congregação olivetana de Monte Oliveto
Maggiore na Itália, Freeman viajou até Portugal, a convite de Abílio Diniz -
fundador e idealizador do nosso portal - para explicar aos mais de 300
convidados o porquê dele acreditar que a meditação é uma “é uma forma de
libertação”. A palestra completa você confere no vídeo disponível aqui.
Outra forma de tornar-se um ser mais espiritual é procurando mais a respeito do
tema. Isso pode englobar leituras ou filmes sobre a natureza, o estoicismo, as
diferentes religiões existentes, as práticas meditativas, entre outras. O
próprio Dr. Steve sugere alguns títulos literários que podem se encaixar para
você também, mas nem todos possuem versão em português.
• Pema Chodron, “Comece onde você está”
•
Phil Jackson, “Um monge no mundo: cultivando uma vida espiritual”
•
Thich Nhat Hanh,” A paz é cada passo: o caminho da atenção plena na vida
cotidiana”
•
Eckhart Tolle, “O poder do agora: um guia para a iluminação espiritual”
•
Mark Nepo, “Sete mil maneiras de ouvir: ficando perto do que é sagrado”
•
“O fator Enoch: a arte sagrada de conhecer a Deus”
Nós, do Plenae, já indicamos livros e filmes que podem ajudar a manter o equilíbrio de cada
pilar da sua vida - incluindo o espiritual. O mais importante é, de fato, essa
busca em ser melhor e estar mais conectado consigo mesmo, seja qual for o
caminho utilizado para isso. Não se esqueça de que a espiritualidade habita
dentro de você, e só cabe a si mesmo regá-la e vê-la crescer.
Coloque em prática
Fazer as malas e pegar a estrada - ou o céu e até os mares - com a família é mais benéfico do que você pode imaginar!
11 de Outubro de 2024
Abrimos a décima sétima temporada com uma história para lá de emocionante! Representando o pilar Relações, Estela e Pedro dividiram com nossos ouvintes como se conheceram, planejaram velejar por aí assim que tivessem filhos e assim o fizeram.
Parece uma história “simples”, na qual tudo deu certo, não fossem os detalhes e percalços que poderiam ter limitado ou até feito com que o casal desistisse. Mas eles não desistiram e, ao lado da pequena Ana e do caçula Gabriel, descobriram na prática as dores e as delícias de uma aventura em família.
Que viajar é bom, todo mundo sabe. Mas hoje, vamos entender um pouco mais sobre os verdadeiros benefícios dessa atividade, sobretudo quando é feito em família. Leia mais a seguir!
Três é demais e, quatro, no caso de Estela e Pedro, foi perfeito! O grupo embarcou em um veleiro e viajou pelos mares do mundo durante três anos. Por aqui, te contamos os benefícios do convívio familiar e também os benefícios de viajar. E quando juntam essas duas atividades? Perguntamos à inteligência artificial qual seriam essas vantagens e a conclusão é uma só: todos os benefícios apontados foram mesmo colhidos pelo casal. Veja:
“O meu sonho não era fazer uma viagem sozinho, ou só eu e a Estela. Eu queria uma viagem com filhos, com todos os desafios e alegrias que essa experiência traz. (...) E eles precisavam ser pequenos, numa fase em que as crianças ainda querem tá com os pais, em que elas ainda não precisam necessariamente estar na escola. Era uma janela em que a gente ia poder viver plenamente. A gente podia parar de trabalhar e ficar três anos só dedicados a essa experiência em família”, relembra Pedro.
“Quando você se propõe a tá junto num espaço pequeno 24 horas por dia, você tem que lidar com os conflitos que aparecem. Se surge um desafio, não dá pra jogar a sujeira pra baixo do tapete. Tem que lidar com ele. Com as crianças, o desafio era a falta de respiro. As crianças demandavam a gente 24 horas por dia, sete dias por semana, sem nenhum escape. Para elas também era difícil em alguns momentos”, conta Estela.
Se não, a rotina te cansa. Essa célebre frase dos músicos Lauro Farias, Xandão e Marcelo Falcão - esse último que também é o cantor -, traz um dos aspectos mais pungentes na necessidade de viajar: é a necessidade de mudança, de fugir justamente da rotina. Essa fuga parece pouca coisa, mas é muita, e se for feito em família, melhor ainda.
De acordo com um levantamento do AlugueTemporada, marca brasileira da HomeAway, - trazido pela Revista Exame e conduzido pela psicopedagoga Maria Helena Bartholo e pelo pediatra Daniel Becker -, 90% das pessoas acreditam que viajar em família é investir antes de tudo em bem-estar. A pesquisa ouviu mais de 2.250 pessoas e, para a maioria delas, planejar uma viagem é prática tão necessária quanto fazer esportes e cuidar da alimentação. 93% dos viajantes inclusive acham que as viagens têm o poder de aproximar ainda mais as famílias.
Segundo Maria Helena, especialista em relações familiares, as agendas intensas dos pais e dos filhos pedem uma pausa. “As famílias que conseguem viajar juntas se reabastecem física e emocionalmente. Os problemas e o estresse oriundos de uma rotina puxada desaparecem nas férias”, afirma a psicopedagoga à Exame.
Esse é um tema que nos é muito caro - e, por isso mesmo, já trouxemos outros exemplos como as viagens da Família Nalu, os aprendizados da viajante Tamara Klink e até como é a vida dos nômades digitais. Esperamos que, ao final dessa leitura, você esteja inspirado a fazer sua mala, chamar os seus mais próximos e planejar o próximo destino. Longe ou perto, o importante é o caminho!
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